Pano Pra Manga
Eric do Vale
Questionar a existência divina é algo que, na maioria dos casos, tende a ser tão corriqueiro quanto esdruxulo. É de praxe todo aquele que se diz ateu ou agnóstico fazer a clássica pergunta: “Deus existe?”.
Aqueles que seguem alguma religião, fundamentados nas agradas escrituras, responderão que sim e realçarão: “Está escrito n Bíblia que...”. Mesmo assim, os que não creem ou duvidam da existência divina, sem se darem por satisfeitos, persistirão na pergunta: “Deus existe?”.
Como tal pergunta é de extrema delicadeza, qualquer indivíduo, no auge de sua sensatez, terminaria, nessas condições, de abster-se de responder a esse questionamento. Estou muito longe de alcançar o posto de questionador mor da existência divina ou de qualquer outro assunto. Tão pouco, essa não é a minha pretensão, pois encontro-me muito aquém de tal função.
Enquanto uns se fundamentam nas sagradas escrituras; outros, de uma forma bem iconoclasta, afirmam que a Bíblia, e outros livros espirituais, não passa de calhamaço redigido por homens em que cada um tem a capacidade de interpretá-lo da sua maneira.
No meio de tantas divergências, uma coisa é certa: independente de que o indivíduo siga uma religião, ou não, existirá sempre o livre arbítrio pelo qual todo mundo sabe tem consciência de seus atos.