O Tempo, Senhor da Razão.
Apenas por uma questão organizacional e de planejamento, o homem criou o calendário para marcar a passagem do tempo. E nele temos os dias, as semanas, os meses e anos. E vêm as décadas, os séculos e milênios. Mas, independentemente do relógio, marcando segundos, minutos e horas, e do calendário, marcando um tempo maior, o certo é que ele existe indefinidamente, ao longo dos milhões ou bilhões de anos, muito além do pequeno tempo concedido ao homem, em sua vida, por mais longeva que seja. Por isso, é preciso saber valorizar esse curto espaço de tempo que nos é permitido viver neste planeta Terra que, segundo a ciência, já dura alguns bilhões de anos. E, quando estudamos a História, vemos que o melhor tempo é o presente. Reis e Rainhas, em períodos anteriores, não contavam com o que hoje contamos em termos de progresso. Basta lembrar as viagens do nosso Imperador Dom Pedro II, aqui pelo Nordeste. Sou de uma cidade que teve seu nome em sua homenagem. (Petrolândia). Ali chegou numa “Maria Fumaça”, que já significava um relativo avanço, em relação a outros meios de transportes. Antes de alcançar a ferrovia, utilizou o barco de pequeno porte, assim como a canoa. Hoje, o mais simples cidadão nordestino vai ao Rio de Janeiro em pouco mais de duas horas de viagem. Não é à toa que vem de longe a expressão: “O tempo é o senhor da razão”.