O bem e o mal colados como nunca

O mundo está pagando pelos inúmeros erros do passado.

Tentaram reinventar um homem de papel e as contas acabaram com o PIB.

PISaram feio na busca de uma identidade com sucesso e com apelações religiosas.

O homem se perdeu.

Hoje o que muitos cientistas cansaram de gritar entrou no pico da consciência: o bem e o mal respiram no mesmo corpo.

É padre pedófilo.

É traficante bom pai.

É assassino de aluguel bom filho.

É político corrupto.

É político assassino.

É pastor mau caráter.

É namorado bandido.

É inimigo pelado na cama.

É tudo que o homem sabia , mas não queria acreditar.

Independente dos motivos que induziram esta bagunça, o fato é real, palpável, visto e autografado.

Independente de ser um tabu, não é...

Não importa a origem agora. Importa saber se isto é bom ou ruim.

Até quando vamos duvidar de policiais?

Até quando vamos ficar nos martirizando por ter votado num corrupto?

Até quando vamos entregar o coração àquele que não merecia nem um peido?

O bem e o mal levemente incluso no ser chega a ser divertido, mas o exagero disto pode dar cria à muitos líderes religiosos canalhas, muitos políticos desonestos, muitos cientistas egoístas e muito consultório psiquiátrico lotado.

Está normal o bem fazer mal.

Prender um ladrão num poste e espanca-lo até a morte hoje é normal e não vai preso.

A zorra é total.

Está normal o mal se fantasiar de bem.

O bem e o mal colados desta maneira não é tão sadio.

Parece-me que o bem e o mal de antes era mais tranquilo.

Posso estar dramatizando, mas isto anda me preocupando.