COMO DESENVOLVER SANTA RITA?

Devemos entender por desenvolvimento a ação e/ou efeito de desenvolver e/ou desenvolução em termos de crescimento, progresso e/ou adiantamento da construção do bem comum.

Francisco de Paula Melo Aguiar

Infelizmente o Brasil vive crise institucional, moral e de credibilidade interna e externa. Nenhum grande e ou pequeno país desenvolvido do mundo quer neste momento investir em nosso País para desenvolver nossas importações e exportações de bens e serviços a longo, médio e curso prazo. Sem derrotismo de qualidade nenhuma o noticiário falado, escrito e pela internet noticia de manhã, a tarde e a noite os trezentos e sessenta e cinco dias do ano que a economia brasileira quebrou que apartou. O país está com o pires na mão, como se fosse um esmoler pedindo esmola de porta em porta. São aproximadamente treze milhões de desempregados, os sistemas de segurança pública, de saúde e de educação, dentre outros, gritando, pedindo o clamor público de tudo e de todos, nada funciona, um exemplo disso é a falência declarada por estados membros ricos, a exemplo de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, dentre outros.

É o samba do borogodó de uma nota só, o Brasil vai de mal a pior...

Por outro lado, vivemos em uma República Federativa onde tudo acontece de fato e de direito nos municípios, dentre os quais, Santa Rita na Paraíba, a terceira maior cidade em termos populacional, territorial e eleitoral, sendo inclusive a quarta economia. Assim sendo, mais de metade dos quase seis mil municípios do Brasil estão quebrados e Santa Rita não é diferente, tamanho é o estágio de baixo a médio desenvolvimento quase inexistente, aqui também não funciona a saúde, a educação, a infraestrutura, a cultura, o esporte, o amparo a criança, ao adolescente e ao idoso desassistido. Triste de nossos velhos se não fossem as casas de amparo aqui existentes, apesar de suas grandes dificuldades em termos de administração e gestão.

Diante da quebradeira nacional, existem municípios grandes e pequenos nas diversas regiões naturais do país que quebraram e ou superaram o paradigma de que se o Estado membro e o Brasil são realmente, sic, pobres, o município sem sombra de duvidas também, ainda que por dedução será pobre igualmente. Isso equivale a dizer que a pobre atualmente existente é algo parecido, ainda que por analogia um câncer que o individuo nasce, vive e morre com ele, não tem cura. Claro! Não tem cura mesmo, a idéia e ou cultura do enriquecimento sem causa que gera a corrupção atualmente combate pela operação Lava Jato. Tudo isso aconteceu e ou ainda está acontecendo, levando-se em consideração uma infinidade de ações praticadas por lideranças políticas, empresariais e cidadãos portadores de dois discursos, um para ganhar via aliciamento às eleições e o outro para governar ilicitamente em desfavor da população carente e do desenvolvimento da terra que nos é comum. Assim, tais agentes públicos e privados, não se envolveram em atos de corrupção política, econômica e administrativa, pois, transformaram a triste crise nacional, estadual e municipal, aparentemente imutável, oferecendo perspectiva de desenvolvimento continuo em seu dia-a-dia. Claro! O desenvolvimento não vem de graça, depende de dizer não a ações de lapidações do dinheiro público em favor de si e de seus apaniguados que fazem de tudo para se manter no puder para garantir a perda total da renda proveniente do pagamento direto e indireto de impostos federais, estaduais e municipais.

Tudo isso é uma questão de principio ético, administrativo e moral de quem tem a chave do cofre público federal, estadual e ou municipal.

Em síntese, toda e qualquer administração pública e especialmente a municipal na realidade brasileira, só sairá vitoriosa diante da crise nacional se dentro de cada realidade acontecer ação planejamento e de execução de planejamento da administração pública local enfocando: o desenvolvimento territorial e sustentável; envolvimento direto e indireto dos agentes econômicos públicos e privados; o grupo gestor dando foco ao núcleo duro do grupo gestor; as funções do núcleo duro; conceito prático do perfil da equipe; inteligência territorial e suas funções e bem assim as estratégias de governança; o governo municipal deve mandar fazer o diagnóstico para evitar o método “bola de neve”, um mês,por exemplo, tem dinheiro para pagar aos professores, no outro mês não, porque vai ser feito o pagamento do lixo retirado das ruas; o outro mês será a vez de se pagar aos aposentados, e assim por diante, o gestor municipal ficará jogando para a platéia. A sensibilização pública em termos de agenda conjunta e o plano de ação da gestão deve ser rígida, e além do mais envolver: a exteriorização do inconformismo dos barrigas cheias e ações transversais para se puder realmente através do diagnóstico apresentado ser construído a partir daí o plano de ação para quatro anos da administração municipal, numa tentativa de salva a lavoura... Tudo deve ser objeto de planejamento prévio para evitar dar com os burros na água da corrupção pública e do enriquecimento de afilhados e ou grupos financiadores da campanha política que antecedeu a administração e/ou gestão atual. O planejamento e as ações de saúde, educação, infraestrutura, etc., etc., devem ser objeto de planejamento das ações. Sem a construção de projetos de desenvolvimento para aglomerações urbanas e rurais municipais, nada será feito. O desenvolvimento municipal de qualquer município do Brasil e ou do mundo, passa por compras no território e acesso a mercados, via garantias das condições mínimas de comercialização, via compras públicas, privadas e de acesso mercadológicos. Não é diferente o acesso a serviços financeiros e acesso ao crédito no âmbito municipal. É bom que a gestão municipal determine pelas vias legais compras de bens, mercadorias e serviços de empresas instaladas e funcionando no município, base para a concretização de nosso desenvolvimento e escapatória mínima da crise econômica nacional. O município deve favorecer e incentivar o empreendedorismo e a capacitação de suas lideranças públicas e privadas. Não pode ficar de fora o estímulo às políticas públicas locais, além de manter um fórum permanente de lideranças locais visando o desenvolvimento municipal. Então Santa Rita, assim como qualquer outro município brasileiro, só terá desenvolvimento se fizer seu dever de casa conforme as linhas aqui traçadas a título de ilustração, visão administrativa coerente, responsável e corrupção zero.

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
Enviado por FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR em 08/12/2016
Código do texto: T5847538
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