MEIO AMBIENTE E VOCÊ II

Meio ambiente e você (II)

Mais uma vez voltamos a enfatizar a necessidade de se priorizar ações voltadas para a conservação e preservação do meio ambiente. E as ações que devem ser priorizadas devem partir do poder público, detentor de maiores condições de protagonizar iniciativas capazes de atender aos desafios que o meio ambiente está a reclamar.

Ainda é tímida a participação da sociedade nas discussões dos problemas ambientais, mas aos poucos, setores comprometidos com a causa, procuram difundir não só as preocupações, mas também a busca de soluções. Há bem pouco tempo, ouviam-se e liam-se pronunciamentos de autoridades sobre fatos isolados que, comprometendo ou não o meio ambiente, provocavam discussões infindáveis sobre o que era certo ou errado. Hoje, felizmente, aspectos relevantes para a preservação do meio ambiente ecologicamente equilibrado, trazem à baila, outro tipo de discussão, tais como a tutela civil do meio ambiente, responsabilidade pelos danos no ambiente de trabalho, grandes impactos ambientais, meio ambiente urbano e degradação ambiental, meio ambiente e desenvolvimento econômico, contabilidade ambiental, dentre outros, graças ao empenho de tantos e quantos acreditam na possibilidade de um mundo melhor para as atuais e futuras gerações.

Muitos do que ainda relutam em se engajarem na luta pela conservação e preservação do meio ambiente, terão agora mais motivação e conhecimentos para que façam valer os ditames de nossa Constituição, precisamente em seu Art. 225.

Como defensores da causa, insistimos no argumento de que, o poder público, a sociedade civil organizada e voluntários devem promover a continuidade de ações corretivas e preventivas, a fim de que a responsabilidade social de cada cidadão seja vista não como um peso, mas sim, como um ato nobre de agradecimento à Terra-Mãe, berço eterno de todas as formas de vida.

Os universitários de hoje, futuros dirigentes de amanhã, têm uma ótima oportunidade de se engajarem nessa luta aberta. Eles, bem mais do que a maioria dos brasileiros, têm sobrados motivos para nela se engajarem: formam a massa crítica deste país e têm os conhecimentos necessários para alavancarem o seu desenvolvimento sob o paradigma da sustentabilidade.

Se você pensa como nós, o problema é nosso e a solução a ser encontrada, será solidária e dividida com todos. Se você não pensa assim, o problema é seu. Daí vem-nos a pergunta: vale a pena pensar e lutar sozinho?

Rui Azevedo – 28.07.2007

Rui Azevedo
Enviado por Rui Azevedo em 28/07/2007
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