Os responsáveis pelo acidente do vôo 3054 da TAM
Segundo reportagem da Veja, as informações preliminares da caixa preta do vôo 3054 da TAM acorrido no ultimo dia 17 de julho de 2007 em Congonhas demonstra ter havido falha humana. Porem esta falha não tira a responsabilidade das autoridades tanto da empresa quanto das autoridades responsáveis por coordenar e administrar o tráfico aéreo brasileiro.
Segundo a matéria publicada o acidente teria proporções de menor dimensão, isto pode ser comprovado por alguns acontecimentos semelhantes a este ocorrido em outros países. No entanto, os resultados foram de proporção completamente diferente. Num dos casos houve três vitimas fatais, mas pessoas em terra. No outro caso, não houve vitima alguma. Isto se deu devido ao tamanho da pista de tais aeroportos bem como uma válvula de escape existente neles. Esta válvula ameniza uma possível falha no momento da aterrissagem.
Voltando ao acidente ocorrido em Congonhas vemos que mesmo havendo possivelmente a falha humana, há todas as condições que proporcionaria uma tragédia daquela dimensão, pois, muitos fatores contribuíram e contribuem para o ocorrido. Por isso dizer que tal acontecimento já era esperado.
Não foram poucos incidentes acontecidos naquele aeroporto, vimos inúmeras vezes aviões derrapando na pista, inclusive cenas inusitadas de um avião pendurado no alambrado de fronte para avenida.
O problema de Congonhas é generalizado que vai desde o grande tráfico aéreo; a estrutura do aeroporto de ordem dimensional como estende as condições das pistas de decolagem.
Depois do acidente da Gol a 10 meses atrás o que mais a mídia destacou foi o caos aéreo brasileiro. E um dos assuntos inclusive muito destacado pela Globo em seus telejornais eram a tensão vividas pelos pilotos quanto as decolagens e aterrissagem naquele aeroporto. Por muitas vezes aviões quase se chocaram no ar, pudemos assistir gravações das falas e tensões dos pilotos nos telejornais.
Os brasileiros puderam assistir e ver toda realidade que estava ocorrendo em Congonhas, mas as autoridades somente falavam e talvez acreditando que nada de mais grave poderia ocorrer. Tanto as autoridades assumem que são responsáveis pelo ocorrido que bastou acontecer a tragédia do vôo 3054 da TAM para que medidas fossem tomadas de imediato como a transferência de vôos desafogando aquele aeroporto.
Finalizando, acidentes ocorrem, erros humanos acontecem, falhas mecânicas estão sujeitos acorrer, porém, isto não pode eximir a responsabilidades das autoridades competentes seja da empresa ou dos responsáveis pela administração do tráfico aéreo, ainda mais quando vemos que no bojo eles são os maiores responsáveis do que aconteceu em Congonhas.
Oxalá espera que o piloto e o co-piloto não sejam usados como bode expiatório para isentar ou diminuir as responsabilidades tanto da empresa da TAM como do governo que de certa forma sente-se aliviado pelo que preliminarmente a Caixa Preta revela. É necessário ver todo o histórico dos últimos fatos ocorrido desde o acidente da Gol e fazermos uma leitura minuciosa. Certamente, a partir daí encontraremos as verdadeiras proporções de responsabilidade de cada um.