PRECISAMOS PARAR!!!!

Você já ouviu pessoas dizendo que precisariam não de 24, mas sim de 36 ou 48 horas por dia para realizarem suas tarefas? Normalmente se ouve isso em empresas onde segundo o ditado popular: “tempo é dinheiro”. A era moderna é uma era em constante movimento. Ele não para e nem respira um só instante. Ter tempo nos dias atuais é sinônimo de perda de tempo (contraditório né?). Nossa sociedade não tolera pessoas e principalmente profissionais disponíveis. Médico bom é medico que tem fila de espera. Restaurante bom é aquele sempre lotado. Universidades de qualidade são àquelas com muitos alunos. Em resumo: tudo tem que ser grandioso e volumoso, para poder ser bom. Esta agitação aumentou ainda mais com o advento das redes sociais. Através delas nós ficamos 24 horas por dia, conectados (mais ou menos como usuários de crack ficam). Ao simples toque em nossos modernos aparelhos tecnológicos acordamos desesperados a fim de olhar quem postou, o que postou, quem curtiu ou comentou alguma coisa envolvendo nós. Não a como negar: A internet revolucionou o mundo. Nela encontramos de tudo e mais um pouco. É um verdadeiro fast food relacional. Estamos sempre à procura de alguma novidade. Do mais jovem ao mais velho, de intelectuais a analfabetos, todos (ou quase todos) vivem conectados. Só de pensar em não tê-las por perto nos aterroriza. Silêncio é algo temido por muitos. Temos pânico, ou melhor, fobia de ficarmos a sós com nós mesmo. O nosso arredor precisa estar constantemente agitado, com pessoas falando alto, crianças gritando, gente mexendo ao celular, festas, badalações e etc., para que se possa ter algum significado. Já ouvi relatos que na Disney as pessoas ficam mais mal humoradas do que felizes. Mal humoradas porque as filas tanto para comer quanto para brincar são gigantescas e isso deixa muitos irritados. Sem contar o chororó das crianças que deve ser algo ensurdecedor. Enfim, não sei se é verdade, pois nunca fui. Fato é que o resultado de tudo isso é que vivemos em uma geração de pessoas deprimidas, amarguradas e ansiosas demais. Gente que não sabe por que chora ou se deprime. Finalizando: Precisamos parar respirar, meditar e rever nossas verdadeiras prioridades. Do contrário, seremos uma geração de vivos mortos, quer dizer: de zumbis...