O QUE ACONTECEU COM JESUS CRISTO
O QUE ACONTECEU COM JESUS CRISTO
“Em qualquer parte, o desprezo surge por todos os lados; no entanto, há muitas defesas que honram os desprezados.” (Cornélio Pires).
Diversas versões sobre a vida desse Espírito Puro que pisou o orbe terrestre, Jesus Cristo - existem em evidência no cristianismo. Como ele teria nascido vivido e morrido? Muitas controvérsias sobre a data do nascimento e o ano que Cristo veio ao planeta Terra, porém sabe-se que sua vinda ao mundo material ocorreu em Nazaré, aos que afirmam ter sido em Belém não passa de uma lenda. Ignora-se a data exata de seu nascimento, ele ocorreu sob o reino de Augusto, lá pelos idos de 750 de Roma, que correspondem alguns anos antes do ano primeiro da era que todos os povos civilizados comemoram como data oficial. Outros estudiosos, porém afirmam ter sido do ano quatro ao ano oito. Referidos cálculos teriam sido feitos no século VI por Dionísio, o Pequeno. Esse cálculo que serve de base à era vulgar envolve certos dados puramente hipotéticos. Dentre algumas nuanças a de seu nome Jesus, que lhe foi dado, corresponde a uma variação de Josué, nome muito comum e usado na época. Como Jesus veio com a missão de Salvador da humanidade, os místicos se elevaram com o fato. Quando nascimento de Jesus a província era habitada por fenícios, árabes, gregos, sírios. No judaísmo as conversões não eram fáceis, e praticamente impossíveis na época atual. Questões relacionadas a raças, tipo sanguíneo que corria nas veias daquele povo é difícil de prognosticar, pois foi o povo que mais lutou para apagar as distinções de sangue da humanidade a partir daquela época. Humilde nasceu de cujos pais José e Maria herdou condição remediada, sem miséria, mas sem conforto.
A família oriunda de um ou vários casamentos, normalmente eram numerosas, Jesus tinha irmãs e irmãos, sendo que alguns exegetas afirmam ter sido ele o primogênito e apenas Tiago, chegou a se sobressair sobre os demais por ter acompanhado o irmãos em quase todas suas andanças. Simão conhecido como zelote também foi um de seus discípulos, porém é pouco falado nas escrituras. Ressalte-se que após a morte de Jesus seus irmãos conseguiram ter certa notoriedade e receberam o nome de “irmãos do Senhor”. Suas irmãs casaram-se em Nazaré, cidade pequena com uma população e 4.000 habitantes. É certo que a Bíblia não especifica o local onde Jesus teria passado dos 13 aos 30 anos quando ele começou a pregar para os povos que o admiravam com amor e gratidão. Sua infância e adolescência não ultrapassaram os limites familiares, mas há quem afirme que Jesus era muito ligado ao seu tio José de Arimatéia, homem de recursos financeiros e que viajava muito, pois vendia e comprava mercadorias fora do eixo de sua cidade. Poderemos apor outras opiniões sobre a vida do Mestre: Na época em que Jesus nasceu - os territórios que correspondem hoje a Israel e à Palestina se encontravam sob domínio romano. Antes disso, desde o século seis a.C, a região fora conquistada sucessivamente por babilônios, persas e gregos. Roma consolidou sua ocupação em 63 a.C. E, no ano 40 a. C, o estrangeiro Herodes foi proclamado rei da Judéia pelo senado romano. Seu pai, Antípatro, ocupara a função de procurador na administração romana - cargo cuja principal tarefa consistia em supervisionar a cobrança de impostos. Com muita habilidade política, nenhum escrúpulo, um exército de mercenários e as bênçãos de Roma, Herodes impôs seu reinado sobre um território que se estendia da Síria ao Egito.
Foi chamado "o Grande" graças a um fabuloso programa de obras urbanísticas e arquitetônicas. Jesus foi uma pedra no calçado de Herodes e de autoridades romanas, visto que onde ele se reunia milhares de pessoas o acompanhavam. Jesus aprendeu a ler pelo método de decorar, recitando um livro em coro com seus colegas, uso costumeiro no Oriente. Seu idioma preferido era o siríaco com uma mistura do hebreu que se falava na Palestina, não teve nenhum conhecimento da cultura grega. O 25 de dezembro é obviamente uma data simbólica. Nesse dia, ocorria em Roma o festival pagão do Solis Invictus (Sol Invencível). Realizado logo depois do solstício de inverno - quando o percurso aparente do Sol ocupa sua posição mais baixa no céu - o evento celebrava o triunfo do astro, que voltava a ascender no firmamento. Muito cedo, os cristãos associaram as virtudes solares a Jesus, atribuindo-lhe - várias qualidades do deus Apolo. Não nos surpreende que - acabassem por transformar o festival pagão na sua festa de Natal. Isso aconteceu por volta do ano 330 d.C. Ainda sobre a educação do menino Jesus afirma-se que: No tempo de Jesus, o analfabetismo era muito raro entre os judeus do sexo masculino. Pois, ao completar 13 anos, os meninos deviam comparecer à sinagoga e ler uma passagem da Torá (as Sagradas Escrituras judaicas, constituídas pelos cinco primeiros livros da Bíblia: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio). Era o Bar-Mitzvá, um rito de passagem no qual o jovem se tornava responsável por todos os seus atos. Por força dessa tradição, todos os garotos recebiam uma instrução elementar, que compreendia a leitura, a escrita, a história do povo judeu e o conhecimento dos principais salmos da Bíblia, adotados como orações. Jesus teve certamente acesso a essa educação básica. E a famosa passagem de Lucas, na qual o menino Jesus debate com os doutores do Templo, é interpretada por alguns especialistas como sendo sua cerimônia de Bar-Mitzvá. Jesus havia-se separado plena e finalmente da administração dos assuntos domésticos da família de Nazaré e da participação imediata na orientação a cada um dos seus membros. Ele continuou até o evento do seu batismo a contribuir com as finanças da família e manteve um grande interesse pessoal nos assuntos espirituais de cada um dos seus irmãos e irmãs. Estava sempre pronto para fazer tudo o que lhe fosse humanamente possível para o conforto e a felicidade da sua mãe enviuvada. Ávida de Jesus sempre foi estudada, pesquisadora e existem várias especulações sobre ela, inclusive o fato narrado a seguir e que muitos contestam essa versão: Antes do término desse fim de semana de Páscoa, aparentemente por acaso, Jesus conheceu um rico viajante e o seu filho, um rapaz de dezessete anos.
Esses viajantes vinham da Índia e, estando a caminho de visitarem Roma e vários outros pontos no Mediterrâneo, tinham arranjado para chegar a Jerusalém durante a Páscoa, esperando encontrar alguém que pudessem ter como intérprete para ambos e como tutor para o filho. O pai estava insistindo para que Jesus consentisse em viajar com eles. Jesus lhe contou sobre a sua família e que não era justo que permanecesse longe deles por quase dois anos, sendo que durante esse tempo eles poderiam - achar-se em alguma necessidade. Como esse viajante do Oriente propôs adiantar os salários de um ano a Jesus, de modo que ele pudesse confiar esses fundos aos seus amigos para a salvaguarda da sua família em caso de necessidade. Jesus concordou em fazer a viagem, tendo Jesus remetido essa grande soma para João, filho de Zebedeu para ser entregue a sua família. Durante essa viagem ao mundo romano, por muitas razões, Jesus ficou conhecido como o Escriba de Damasco. Em Corinto e noutras escalas da viagem de volta ele ficou conhecido, contudo, como o Preceptor judeu. O Filho do Homem, durante o tempo e as experiências dessa viagem pelo mundo romano, praticamente completou o seu contato de aperfeiçoamento educacional com os povos diversificados do mundo nos seus dias e na sua geração. À época do seu retorno a Nazaré, por intermédio dessa viagem de aprendizado, ele já conhecia praticamente como o homem vivia e construía a sua existência em Urântia. Essas nuanças fazem parte da história de Jesus Cristo e aos 33 anos começou o suplício para ele, pois muitos afirmavam ser ele o Messias filho de Deus e esse fato causou muitas preocupações aos romanos e o imperador da época e o rei Herodes Antipas. O povo essênio da qual Jesus teve muita influência não figuram sequer uma vez nos escritos do cristianismo recente. É sabido que aos 33 anos, Jesus foi condenado à morte. A “pior" morte da época. Somente os piores criminosos morreram como Jesus. E com Jesus ainda foi pior, porque nem todos os criminosos condenados aquele castigo receberam pregos em suas mãos e pés.
Sim, foram pregos... E dos grandes! Cada um tinha de 15 a 20 cm, com uma ponta de 6 cm. A outra extremidade era pontiaguda. Eles eram pregados nos pulsos, e não nas mãos, como se diz. No pulso, há um tendão que vai até o ombro, e quando os pregos foram martelados, esse tendão se rompeu, obrigando Jesus a forçar todos os músculos de suas costas, por ter seus pulsos pregados, para poder respirar porque perdia todo o ar de seus pulmões. Desta forma era - obrigado a apoiar-se no prego colocado em seus pés que eram maiores ainda que o de suas mãos, porque pregavam os dois pés juntos. E como seus pés não agüentariam por muito tempo sem rasgarem-se também, Jesus era obrigado a alternar esse "ciclo" simplesmente para poder respirar Jesus agüentou essa situação por pouco mais de 3 horas. Sim, mais de 3 horas. Muito tempo, não é verdade? Alguns minutos antes de morrer, Jesus já não sangrava mais. Simplesmente saía água de seus cortes e feridas. Quando o imaginamos ferido, imaginamos meras feridas, mas não; as dele eram verdadeiros buracos, feitos em seu corpo. Ele não tinha mais sangue para sangrar, portanto, dele saía água O corpo humano está composto de mais de 5 litros de sangue (em um adulto). Jesus derramou 3,5 litros de sangue; teve três pregos enormes cravados em seus membros; uma coroa de espinhos en sua cabeça e, além disso, um soldado romano cravou uma lança em seu tórax. Tudo isso sem mencionar a humilhação que passou depois de ter carregado sua própria cruz por quase dois quilômetros, enquanto a multidão cuspia em seu rosto e lhe atirava pedras (a cruz pesava cerca de 30 quilos, somente na parte superior, naquela em que pregaram suas mãos). Jesus passou tudo isso, só para que tu tenhas um livre acesso a Deus. Para que tenhas todos teus pecados "lavados". - Todos eles, sem exceção! Não ignores esta situação. Ele morreu por ti! Aceita a realidade, a verdade de que Jesus é a única salvação para a humanidade. Diante de todos esses ensinamentos a humanidade não se inteirou do Espírito Puro que foi Jesus, sua missão de amor e paz aqui no orbe e parece-nos que nada assimulou e através da vaidade, do orgulho, da inveja, do apego material, da falta de caridade e fraternidade, aderem ao bem em detrimento do bem. Por isso, sempre afirmamos ser o homem um espírito imperfeito, criado simples e “ignorante”. Preferindo amar a si próprio do que a seus irmãos e, além disso, matam por prazer usando o instinto bestial, deixando de lado o amor ao próximo e o que Jesus mais ensinou: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.”. Enquanto o tempo passa os homens continuam se digladiando e se matando por porções de Terra e em nome de “Deus”. E o que mais lamentamos é que ainda hoje temos mais de 60 focos de guerra espalhados pelo mundo. Queria ao encerrar essa matéria colocar o nome de Ernest Renan um dos maiores estudiosos da vida de Jesus e de seu livro “Vida de Cristo”, que li e reli, me inspirei para executar essa tarefa.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI E ACADÊMICO DA ALOMERCE