PUMM NO VENTILADOR
Artigo de:
Flávio Cavalcante
Artigo de:
Flávio Cavalcante
Não precisa ser gênio para saber que a natureza sempre traz uma bela lição de vida para cada um de nós. É exatamente nesta lição que somos obrigados a assimilar cada letra do alfabeto proporcionado pela majestosa natureza ou voltaremos um degrau da vida à baixo da escada para se entender que tarefa dada é tarefa que tem que ser cumprida por bem ou por mal como o dever de casa passado na escola.
É notório que uma laranja dividida para várias pessoas não vai saciar a vontade de muitos; mas, um pum soltado na frente de um ventilador dar de sobra para todos e ainda sobra. Sei que é um exemplo chulo, mas muito bem claro que ao abrir as páginas dessas redes sociais, o que vemos nessa época eleitoreira é um verdadeiro massacre de opiniões contrárias espalhadas como o vento. Adversários políticos e cabos eleitorais jogam um monte de porcarias no ventilador e esquecem, porém, que o amanhã é um novo dia e os cães podem estar ladrando agora, mas é certo que a caravana vai passar e pode deixar mazelas que poderão servir de reflexão e arrependimento para o resto da vida.
Essa história de criticar a opinião de outrem nessas épocas principalmente, já vem de longas datas do antepassado. As falhas impregnadas no cerne do ser humano fazem o enxergar que as nossas opiniões pessoais vão além do cume de uma opinião própria que achamos ser verdadeira, o que não é um fato. As vezes por imaturidade ou mesmo por receber um mísero brinde ou promessa faraônicas de algum político, certos candidatos enveredam a embutirem uma lavagem cerebral nos seus cabos eleitorais esquecendo muitas vezes o respeito obrigatório pelo próximo.
A palavra mágica para este tipo de dissabor está estampada na escritura sagrada que deixa bem claro nas entrelinhas “QUEM NUNCA ERROU QUE ATIRE A PRIMEIRA PEDRA”. A partir daí temos a certeza de que estamos completamente errados tirando nossas próprias conclusões.
É lamentável abrir as páginas de reportagens da internet e vir tanto afrontamento da opinião pública. Não se fala em outra coisa e em verdade vos digo, é cobra engolindo cobra e meu pai sempre passava uma lição de vida para os filhos que dizia “MEU FILHO SAIA DESSE IMPRENSADO”. O recado era bem claro que sempre nessa época é jogado esse balde de porcarias na frente do ventilador e os adversários que também estão buscando o seu lugarzinho ao sol, fazem amigos perderem amizades de muitos anos. Vi até ameaça de morte por causa de política, no meio do meu círculo de amizade. Vi gente perdendo a vida banalmente por entrar num mundo de fanatismo mergulhando nesse patamar momentâneo.
Coincidentemente recebi um texto depois de ter escrito essa matéria que delata que tudo na vida deixamos para depois até entendermos que nossas opiniões em certas ocasiões estão erradas; precisamos entender que se é preciso calar quando necessário, e, no entanto, calamos depois de falar um monte asneiras, e fazemos da prioridade, o depois, esquecendo, porém, como diz o texto que depois o café esfria, a prioridade muda, o encanto se perde, a gente envelhece e depois a vida acaba.
Eu concluo delatando que a hora é agora e o depois pode ser tarde demais, e por causa de uma falha na comunicação, acabamos perdendo o que deveríamos ter ganhado e as adversidades políticas são questões de partidos e estes amanhã estão todos comendo no mesmo prato.
Espero que esta mensagem sirva de reflexão e que este pumm soltado na frente do ventilador se espalhe como um aroma campal tirado do belo jardim da vida exalando o perfume do bem, amando ao próximo como a ti mesmo como o próprio Cristo deixou em pauta.