SEGURANÇA

SEGURANÇA

O verso da segurança é a antipatia.

Não há politica de segurança simpática, pois ela é exercida pelo pressuposto de que todos são suspeitos até prova ao contrário.

Haja vista as portas bancárias que acusam qualquer metal portátil. É bem verdade que os seguranças manuseiam um controle remoto que fica no seu bolso, liberando a porta dos empregados e serventes que estejam a serviço bancário, mas, que a seu juízo, barram a todos até que seu ultimo vintém é retirado do bolso. Inclui-se nesta suspeita de metal relógio e fivela de cinto, num verdadeiro estripitis.

Os Raios-X dos aeroportos, consulados, repartições publicas, palácios, exposições, em fim qualquer modulo de segurança pressupõe que aquele que passa é suspeito, e como tal, precisa provar sua honestidade.

Os policiais atiram para depois investigar se meliante ou o cidadão. Quando não exigem as mãos ao alto e vasculham seus pertences, sua moto ou automóvel, para depois pedir desculpa pelo incidente.

Se por um lado, a sociedade esta a mercê dos inocentes e culpados, somos prejulgados criminosos até prova em contrario.

É tal o desconforto da segurança, que ela fica vulnerável, padecendo de credibilidade pela justiça aplicada pelas próprias mãos.

As escolas de policia tem seu currículo de ensino à teoria o que a prática ignora. Os formandos estão habilitados para a prática cortes e congruente de seus atos. Mas, assim como o habito do cachimbo faz a boca torta, assim também, a vida miliciana o faz viciado.

Há lugares que oferecem armário para guarda dos seus pertences, prejulgando que você poderá surrupiar algo do recinto pretendido ingressar. Sem falar nas mercadorias que trazem um sistema de alarme caso não seja retirado após a sua compra. E, como errar é humano, o vendedor deixa de retirar aquele objeto alarmante da sua compra, você é barrado na saída com o disparo sonoro acusando pego ladrão!

A cultura da desconfiança começa nas escolas com a precaução do aluno “colar” a matéria examinada. Como tal ocorre nos concursos públicos.

Esta é a minha opinião salvo melhor juízo.

São Paulo, 5 de Setembro de 2016

José Francisco Ferraz Luz

CHICO LUZ
Enviado por CHICO LUZ em 05/09/2016
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