Continuação Revisão de capitulo das ONG
É importante dizer que quando defendemos uma causa e estamos dentro dela, muitas vezes nossos pontos de vistas podem parecer parciais, mas não podemos esquecer que são as dificuldades surgidas e que, certas falhas nítidas que nos leva a levantarmos questões.
Acredito que precisamos ter definido o conceito de voluntário e idealizador de um projeto. É o idealizador, que em muitos casos torna-se o diretor assumindo a frente da Organização Não Governamental ONG, -- não por vaidade, sim por necessidade – e que atua de maneira consistente dentro deste projeto. Quem cabe decidir a remuneração deste diretor (s) é a própria diretoria e não leis que venha de fora que impedem muitas vezes o desenvolvimento de uma ONG.
Já vi muitas entidades que prestam trabalhos sociais que seus diretores não atuam diretamente, são entidades estruturadas, que seus diretores uma, duas, três vezes por semana dão assistência, seus diretores são voluntários na essência da palavra, porem a outras que seus diretores sãos os que mais trabalham em prol a ONG que dirige, senão ela para. Quando atua na assistência social está trabalhando com pessoas, seres humanos e o envolvimento com estes ultrapassam o simples voluntariado. O diretor é envolvido emocionamente ( positivamente ) pela causa e isto rouba lhe muito tempo.
O diretor ser remunerado ou não, deveria ser decidido pela assembléia geral da ONG, então, segundo meu ponto de vista este artigo deveria ser suprimido ou modificado nas leis que regulam uma ONG filantrópica. Nunca podemos deixar de pensar que cada caso é um caso e neste sentido cabe a entidade decidir, afinal, é ela que está criando a ONG.
Não podemos ser ingênuos de imaginar que este artigo não vai permitir que uma pessoal mal intencionada desviará dinheiro da entidade, pelo contrario este artigo facilita porque seus associados não interessaram em acompanhar as receitas e o diretor acaba fazendo o que ele quiser. Existem mil maneiras de burlar este artigo. É uma hipocrisia pensar que este artigo deixa a entidade transparente.
Acredito que este artigo serve para tirar a transparência de uma entidade. e para criar mais divisão entre as pessoas, pois criando um conceito que alguém não irá receber por um trabalho prestado, quando um diretor evolui financeiramente o primeiro questionamento é que este esta roubando a entidade, no entanto, se esta pessoas é remunerada automaticamente é fiscalizada pela entidade e sociedade. É exigido trabalho e há uma maior transparência nas prestações de conta. As ONGs hoje disponibilizam de vários mecanismos de fiscalização.