A Internet é nossa!

Polindo líderes natos.

Sem dúvida que a Internet nos possibilitou acesso quase irrestrito às informações e nos criou oportunidades para trocarmos idéias que nos sirvam como base para mudanças de atitudes no sentido de adquirir a real independência, ampliar a dignidade, resgatar valores esquecidos e obter melhor qualidade de vida.

Mesmo já atingindo um número razoável de internautas, ainda não estamos sabendo usar esta ferramenta adequadamente a nosso favor. Mais de 70% dos assuntos expostos em diversos espaços virtuais são superficiais e pouco contribuem para montar uma estrutura mínima no sentido de criarmos uma cruzada voltada para os objetivos primordiais da sociedade como um todo: viver em paz e organizadamente para poder produzir a favor de cada segmento (e da nação, por extensão).

Centenas de nós publicam idéias e propostas que ficam restritas ao espaço onde elas são editadas, são lidas por algumas outras centenas, são comentadas e enriquecidas por algumas dezenas e depois de 5 ou 10 dias são “engolidas” (e esquecidas) por novas matérias que tiram nosso foco dos textos que chegaram acender alguma luz de esperança em nossas mentes.

Sem querer passar a imagem de “orientador espiritual”, creio que você que é (ou pretende ser) dono, moderador ou coordenador de um rico espaço aonde idéias chegam diariamente, pode fazer a importante diferença neste contexto. Desde que tenha o seguinte perfil (além de outros fatores não citados): tempo, colaboradores dedicados, saúde, vontade, prazer em fazer, esperança de que pode dar certo. É uma tarefa árdua, sem dúvida. Mas não sacrifique a família. Se puder, engaje-a no projeto. Isto sim vai dar uma força inestimável.

Dentro do espaço que você gerencia, reservar uma área para as idéias produtivas (fazer a seleção é difícil) que realmente poderão (após bem polidas) sustentar um processo sério a nosso favor. A partir daí, ela deve ser encaminhada regularmente às entidades envolvidas (de qualquer esfera) para que estas percebam que estamos realmente atentos e ansiosos por uma solução (pode não ser a definitiva) para o problema social que nos afeta.

Temos direito de cobrar isto regularmente. E com veemência!

È provável que em breve este movimento “revolucionário” surja e torne-se popular. Mas não precisamos esperá-lo 20 anos.

Você se enxerga como um possível líder numa destas dezenas de trincheiras?

Haroldo P. Barboza – Vila Isabel / RJ

Autor do livro: Brinque e cresça feliz.

Haroldo
Enviado por Haroldo em 21/07/2007
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