ABÔRTO, CRIME E ABERRAÇÃO
Artigo de:

Flávio Cavalcante


 
      É de fato um tema polêmico e muito delicado a ser discutido, ainda mais num país como o Brasil que o descontrole da natalidade é gigantesco e este mesmo país que proíbe, também incentiva de uma forma ou de outra a juventude a gerar descontroladamente crianças, tudo em prol de um benefício errôneo criado pelo governo chamado de bolsa Família.
 
     Lamentavelmente por uma migalha, crianças que amamentam crianças são encontradas em toda esquina do país estendendo a mão pedindo uma mísera ajuda qualquer para alimentar suas crias que sem planejamento algum são jogados ao léu em situações penosas e perigosas para a sociedade. Crianças que não veem outra de aprendizado a não ser a vida do crime. Encontrando ali a única forma de levar para casa alguns trocados a mais para a manutenção de um erro em cima do outro, mesmo que isso tenha que custar a vida de alguém.
 
     O aumento populacional desenfreado causa nos homens conflitos em debates gerando uma polêmica sem fim sobre as clínicas clandestinas distribuídas no quatro cantos do país e estas administradas por pessoas sem nenhuma instrução de medicina; iguais a lobos circundando as tocas para abocanhar sobejos de um e de outro para executar o chamado aborto.
 
     A Europa apoia veemente o aborto. Segundo a estatística, 20% da população europeia entre 15 e 25 anos é formada por Mulçumanos. Na China por exemplo; milhões de mulheres são submetidas a abortos devido às leis do país que não permite que tenham uma gravidez de um segundo filho. Segundo alguns jornais, relatam que no país do outro lado do mundo o número de abortos provocados chega um pouco mais de 13 milhões por ano e ainda faz um comparativo que este número de aborto é mais do que a população do Estado de São Paulo aqui no Brasil. A política do controle de natalidade já vem caindo por terra e o governo Chinês na atualidade acaba com a política de único filho permitindo que o casal possa ter até dois filhos após trinta anos de proibição. A finalidade do governos Chinês ter essa política de implante desde dos anos 70 foi de conter o avanço populacional.
 
     Em palestras aqui no Brasil alguns comentários foram expostos sobre o aborto e as opiniões se divergiram para a maioria do participantes. A maioria acha que o aborto desde que seja de forma natural é até admissível; mas, provocado vem toda uma discussão de crime contra a vida.
 
     Surgiram nos debates também teses sobre o aborto quando uma mulher é estuprada e as opiniões também se dividiram; uns achando que deveria sim, fazer o aborto e outros defensores da vida, delataram que independente da mulher ter uma gravidez indesejada, por um estupro, não quer dizer que a criança venha ter a mesma personalidade do pai; porém, é crime contra a vida e ninguém tem o direito de impedir de um ser humano venha ao mundo mesmo que seja por causa de uma violência. Outra interrogação que chegou a um consenso entre todos, foi quando o palestrante deu um exemplo de uma situação em que uma mulher grávida com um problema de saúde ter que levar a gravidez até o final da gestação chegando muitas vezes optar entre a vida da mãe ou da criança. Foi unânime a concordância que nesse caso a mãe seria mais importante e aí abortaria sem problemas sem nenhuma culpa de crime.
 
     No meu olhar crítico sobre o tem, sou terminantemente contra o aborto; mas respeito a opinião de qualquer um que venha discordar da minha convicção. Sou bem mais a favor de um controle de natalidade do que impedir uma vida que já foi gerada e não pediu a ninguém para vir ao mundo. Para mim é crime e aberração, sim.
 
 
 
Flavio Cavalcante
Enviado por Flavio Cavalcante em 03/08/2016
Código do texto: T5717494
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