A CRISE DAS RAPOSAS
Artigo de:
Flávio Cavalcante
Artigo de:
Flávio Cavalcante
Todas elas são raposas velhas que defendem o seu território com as garras e as presas muito bem afiadas. Raposas que agora estão famintas por ter perdido a toca para lobos que estavam esperando a hora certa pra atacar. E atacaram. A guerra começou e os adversários conseguiram expulsar da toca a raposa de vermelho e preto. Agora eles estão mais preocupados de um roubar a carniça do outro do que dividir os ossos que eles mesmos devoraram o filé. O Brasil está acontecendo exatamente a mesma coisa. Cada um partido esperando a hora certa pra abocanhar o espaço do outro.
Mas o que está acontecendo com esse país? Os papéis se inverteram. Onde vamos parar com tanta historinha da carochinha desses políticos que querem dar o cala a boca, o que já fizeram tanto que estão sem argumentos para continuar com tanta mentira. Agora vamos entrar numa campanha para levar comida pra presidente e pra completar, acabei de ler em uma revista que o novo presidente está pobre. O Brasileiro não tem mais força para dar aquela gostosa gargalhada com esta piada.
Toda populaça está cansada de saber que o brasil é igual a casa da mamãe joana; aliás, um gigante pela própria natureza que esconde tanta riqueza, não poderia ser diferente ter tantos sinônimos com belos nomes. No começo do descobrimento chamaram de ilha de Vera Cruz, Terra de Santa Cruz, até terra dos papagaios e acharam pouco ainda puseram o nome de Brasil. Uma verdadeira bagunça. Na atualidade nada mudou, todo mundo entra e sai, pega o que quer aqui, pega o que quer acolá e fica por isso mesmo. Todo mundo vai querer ir até vaticano fazer queixa ao papa para derrubar um golpe que eles inventaram; pois o leite que sai da teta da mãe gentil é NAM, E só quem tem uma situação financeira diferenciada é quem pode comprar. Os preços estão se proliferando igual a parasitas maléficos, enquanto o governo atual não poupa esforço de buscar dentro de um cesto toda roupa suja que o governo anterior deixou de lavar. No entanto, os bancos internacionais entregam de bandeja todas as falcatruas depositadas do exterior sem a mínima declaração. Concluindo. É um sujo falando do mal lavado.
O nosso país é um caso sem volta. O ato de meter a mão no alheio já é do DNA do cidadão deste solo fértil e ter vantagem sem o menor esforço é uma enfermidade que está contaminada no sangue. A semente do roubo já faz parte da estrutura do brasileiro que nasce uma raposinha faminta. A individualidade dessa raposa faz com que uma queira rasgar a carniça da outra sem dó e sem piedade.
As raposas falam em crise e eu delato que a crise é das raposas, isso eu admito; mas crise mesmo no país é bem uma expressão de cala a boca de idiota onde o povo fica igual a porcaria balançando na água e achando que eles são o próprio gigante que uma hora acorda outra hora toma um sonífero e adormece sem previsão de acordar. Acho que o gato comeu e ninguém viu. Todo mundo procurando o gato e eu acho ele sumiu. Ratoeiras estão armadas com queijo para pegar ratos? Estão falando de crise no Brasil? E esses carrinhos de compras diário nos mercados que só vivem lotados? Tem dias não se consegue andar para fazer compras de mercado. E onde está a crise do Brasil; me respondam por favor. Talvez as raposas tenham uma resposta depois que elas descobrirem quem foi quem golpeou quem.
Jogo o meu olhar crítico em cima dessas raposas que buscam voltar para o ninho perdido e voltar a mamar na teta que um dia era inesgotável. Jogo o meu olhar crítico em cima do luto que o país vem passando em sinal de protesto, representando os filhos deste solo que estão no lado de fora das tocas das raposas de boca aberta escancarada esperando a morte chegar.
UM DIA QUEM SABE TERÁ JEITO
Flávio Cavalcante