UM CONTO SOBRE AS REDES SOCIAIS...
Era uma vez a NOVIDADE que andava sempre feliz e contente por toda a cidade. Vivia cantando, sorrindo e assoviando praticamente quase todos os minutos de sua idade. Quando algo novo surgia, ela ficava ansiosa até chegar o momento certo para anunciar tal oportunidade. Um filho que nascia, um emprego novo que se conseguia, uma viagem que se fazia, uma comida que se comia ou uma formatura que se concluía, era para ela (NOVIDADE), algo parecido a uma divindade. Com o passar do tempo, ela começou a andar cabisbaixa e desanimada sentindo-se abandonada sem ter amizades. Ninguém mais queria saber dela. Quando chegava o nascimento de um filho ou a formatura de uma filha, ela vinha toda entusiasmada e perguntava: Quando posso anunciar tais conquistas? Vindo a RAPIDEZ a seu encontro, respondia: "Oh, minha cara NOVIDADE, você já não tem mais utilidade". Você demora muito para anunciar algo novo as nossas amizades. Nós não. Assim que um filho nasce ou se faz uma belíssima viagem, rapidamente já mostramos feito uma luz de velocidade. Por fim, a NOVIDADE aos poucos foi morrendo até chegar à eternidade. Saindo deste conto e falando agora de verdade, as redes sociais vieram para acelerar toda uma sociedade. Se por um lado elas revolucionaram e vem contribuindo de montão para a humanidade, por outro, elas deixaram de lado a tão boa e sutil novidade. Hoje em dia, um filho mal nasce e o “mundo” todo já sabe. Quando se esta almoçando em família, a rapidez de mostrar tal oportunidade faz das pessoas seres sem pensar, não curtindo direito o almoço e o jantar. Fato é que ninguém nega a utilidade das redes sociais. Aliás, elas só vieram para somar. No entanto, coloca-las em seu devido lugar que é o de facilitar poderá fazer de nós, pessoas mais felizes e capazes de aproveitar o momento que se estar sem a necessidade narcisista e doentia de querer aparecer e de se mostrar...