DE MALAS ARRUMADAS
Artigo de:
Flávio Cavalcante
Flávio Cavalcante
“Adeus, amor... Eu vou partir... Ah, eu vou-me embora”
(Benito de Paula).
(Benito de Paula).
Nunca vi tão certo essa canção para o momento que estamos vivendo na teledramaturgia brasileira. Já vi alguns casos até parecidos, mas, lamentavelmente fico com o coração partido com o que vem acontecendo nos bastidores do Velho Chico. Tenho um carinho especial pelo folhetim. Lembro dos detalhes de quando iniciou a grande produção de autoria de Edmara Barbosa e Bruno Barbosa. Velho Chico parecia ter vindo pra ficar na boca telespectador por muito tempo; mas, infelizmente o que era pra ser, não vai ser mais.
A carranca já está posta nas embarcações às margens do velho chico. A explosão do ibope no primeiro capítulo na primeira fase da história não dava nem pra imaginar que ia ter tanto problema na audiência depois que entrasse a segunda fase. Segundo alguns telespectadores a novela já estava se tornando muito chata com tramas repetitivas e incompreensíveis. Delataram também a dificuldade de identificar os personagens na segunda fase. Aí cai a ficha o porquê da Elizabeth Jhin repetir a atualidade da novela ALÉM DO TEMPO trazendo os mesmos atores com outra roupagem exatamente para facilitar a compreensão do telespectador. Inteligente essa visão da autora e deu bastante certo.
Foi notório que enquanto estava primeira fase o Velho Chico sustentava a brilhante audiência; acho que pela agitação das cenas quase cinematográficas e o linguajar próprio dos originais atores alagoanos que compuseram o elenco.
É difícil de dar seguimento a uma obra quando a equipe principal começa com o desenrolar de fofocas e disse me disse. Benedito jura pelas barbas do velho chico que é apenas boato, mas as fontes dentro da emissora delataram que a confusão já arrancou as barbas do chico há muito tempo. A indiferença entre direção e o autor da novela já é do conhecimento até de muitos telespectadores. Não é a primeira novela do Benedito Rui Barbosa que acontece essas atrocidades nos meados da trama. Ouvi dizer que apesar de ser um mago da teledramaturgia é um cidadão difícil de se lhe dar. Direção parece ser o foco dos chiliques do mago e devido a esse motim, a emissora resolveu convocar os atores do folhetim A LEI DO AMOR de Maria Adelaide Amaral e Vicente Villari que substituirá o velho Chico. Na trama da autora contém duas fases também; parece até que tá virando moda as novelas possuírem duas fases em suas tramas. Todo folhetim está chegando em duas fases. A LEI DO AMOR, a primeira fase conta com os atores Chay Suede, Isabelle Drummond e Thiago Martins. Na segunda, eles serão substituídos por Reynaldo Gianecchini, Claudia Abreu e José Mayer. A trama é envolvida por um triângulo amoroso entre os personagens centrais.
Eu tenho um carinho especial pelo folhetim atual velho Chico devido a exposição das belezas naturais da minha terra e o desabrochar dos talentos do lugar que assim como qualquer artista busca oportunidades para mostrar o seu talento.
No meu ponto de vista; agora falo como colega de profissão do Benedito; não acho correto o autor se envolver veemente nos trabalhos de gravação, direção e elenco exatamente para evitar esse tipo contratempo. Os bastidores do autor é bem diferente dos que vivem o dia a dia dentro do Studio. Eu não me envolveria nisso. Acho que quando se monta uma equipe de profissionais para impulsionar um trabalho é por que a equipe está apta para a determinada função. Assim a emissora não terá prejuízo e o telespectador agradece o respeito.