Produtos, bens e serviços
em
Santo Antônio da Alegria
POPULAÇÃO URBANA: 74%
PIB: R$ 101.205.287,00
PIB PER CAPITA: R$ 16.054,14
DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 20 habitantes/km2
EXTENSÃO TERRITORIAL: 310 km2
PIB: R$ 101.205.287,00
PIB PER CAPITA: R$ 16.054,14
DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 20 habitantes/km2
EXTENSÃO TERRITORIAL: 310 km2
Fonte: IBGE Cidades 2010
Durante as Festas de Reis, um visitante catarinense indagou se a economia local era estritamente rural, que pelas várias localidades que aqui conheceu, ficou com esta impressão. A resposta foi imediata: “Não, a economia de Santo Antônio baseia-se, realmente na agricultura e na pecuária. Não há industrialização pesada, mas vem ocorrendo o desenvolvimento da manufatura de produtos alimentícios, de móveis e de confecções”. Realmente, o município vem aumentando sua competitividade neste campo de produção.
Este tipo de atividade classifica-se no setor secundário da Economia e corresponde a um ramo que processa ou transforma os produtos oriundos do setor primário (agricultura, pecuária, extração mineral, vegetal e animal entre outros) em bens de consumo ou mesmo máquinas.
Atualmente, todas as sociedades se encontram bastante industrializadas, uma vez que a demanda de consumo é crescente e o processo de transformação de matéria-prima em produtos que tenham como finalidade atender as necessidades humanas requerem maior agilidade e quantidade.
O setor secundário evoluiu em três períodos: artesanato, manufatura e indústria moderna. Em nossa cidade, é possível observar estas etapas históricas. O sistema de produção atual vem introduzindo máquinas e o trabalho, antes artesanal, agora exige a divisão de tarefas no seu processo.
A perspectiva é que a demanda crescente pelos produtos alegrienses transforme nossa cidade em um polo manufatureiro. Nas festas de final de ano, era preciso enfrentar filas para levar para casa algumas gostosuras!
Para oferecer ao leitor maior conhecimentos sobre o estágio econômico de nossa terra, apresentaremos uma série de entrevistas com os empresários que aqui estão investindo, acreditando nas capacidades próprias e do município.
Iniciamos com o Chef, Robson de Paula (R) cuja atividade é a fabricação de massas frescas, pastéis, biscoitos doces e bolos na empresa “MASSAS CUSCUZEIRO”.
Entrevista:
* Faz quanto tempo está nesta atividade? Por que a escolheu?
Este tipo de atividade classifica-se no setor secundário da Economia e corresponde a um ramo que processa ou transforma os produtos oriundos do setor primário (agricultura, pecuária, extração mineral, vegetal e animal entre outros) em bens de consumo ou mesmo máquinas.
Atualmente, todas as sociedades se encontram bastante industrializadas, uma vez que a demanda de consumo é crescente e o processo de transformação de matéria-prima em produtos que tenham como finalidade atender as necessidades humanas requerem maior agilidade e quantidade.
O setor secundário evoluiu em três períodos: artesanato, manufatura e indústria moderna. Em nossa cidade, é possível observar estas etapas históricas. O sistema de produção atual vem introduzindo máquinas e o trabalho, antes artesanal, agora exige a divisão de tarefas no seu processo.
A perspectiva é que a demanda crescente pelos produtos alegrienses transforme nossa cidade em um polo manufatureiro. Nas festas de final de ano, era preciso enfrentar filas para levar para casa algumas gostosuras!
Para oferecer ao leitor maior conhecimentos sobre o estágio econômico de nossa terra, apresentaremos uma série de entrevistas com os empresários que aqui estão investindo, acreditando nas capacidades próprias e do município.
Iniciamos com o Chef, Robson de Paula (R) cuja atividade é a fabricação de massas frescas, pastéis, biscoitos doces e bolos na empresa “MASSAS CUSCUZEIRO”.
Entrevista:
* Faz quanto tempo está nesta atividade? Por que a escolheu?
Atuo como chef de Cozinha Internacional e de Ensino há mais de 8 anos. Informalmente trabalho desde muito jovem ajudando minha mãe e depois que iniciei a primeira faculdade, de informática (não atuei como programador), para custeá-la, vinha para Santo Antonio nos finais de semana, fazer doces para vender. Escolhi a profissão por gostar muito de criar, harmonizar e de ensinar também; assim após o curso de Chef de cozinha fiz a pós graduação em Docência para o Ensino Superior com Ênfase em Gastronomia, Hotelaria e Turismo.
* Como se sente profissionalmente?
Sinto-me com vontade de fazer mais, enfrentar novos desafios como de dar aulas de gastronomia, e montar um espaço gastronômico voltado para cozinha interativa, onde o participante aprende, saboreia e se diverte.
* Como conseguiu as receitas que usa? Há alguma original? Qual é o seu produto mais apreciado?
A maioria das receitas de “Massas Cuscuzeiro” são tradicionais da família; algumas foram adaptadas para se tornarem mais atrativas ao olhos dos clientes e, outras, foram criadas na própria casa, pelo Chef, seguindo sempre os preceitos de qualidade, sabor e originalidade. Meu “carro chefe” é o BISCOITO DE CANELA, uma receita original de família há três gerações e, hoje, produzida em escala semi-industrial. É uma iguaria de sabor único que preenche a alma com seu aroma, apresentada de forma trançada e anelada e cujo aspecto final faz seus apreciadores indagarem sobre como seria feita, assada ou frita?
* Quais as maiores dificuldades encontradas?
Foram poucas as dificuldades para que o negócio se deslanchasse: treinamento para novas técnicas, matéria prima, venda dos produtos, geradas algumas vezes, pelo fato de morarmos em lugar pequeno e longe dos grandes centros, tudo depende da locomoção com demanda de tempo e despesa.
*Que conselhos daria a alguém que fosse iniciar esta atividade agora?
É primordial que se tenha em mãos um Plano de Negócio, com ideias claras e todos os pontos de caráter administrativo, logístico e legal, além de ter conhecimento especifico na área. Buscar ajuda no sistema "S" — SEBRAE, SENAI, SESI — também é muito importante, porque ajuda a antecipar situações e nas tomadas de decisões.
* Conte-nos um fato curioso, interessante que tenha vivenciado.
R: Estava preparando uma das minhas aulas práticas e as alunas que não me conheciam, ficaram aguardando o professor chegar. Quando iniciei a fala, todo equipado, só se escutava o zunzum: “mas é ele o professor”. Ao final da aula, todas agradeceram e elogiaram; entre elas, uma senhora bem idosa, disse-me: “Por que eu não o encontrei antes? A técnica que você usa teria facilitado minha vida”.
Nossos empresários têm investido em suas áreas, com técnicas avançadas e orientação especializada e produtos melhores. Também estão oferecendo mais empregos, o que gera uma distribuição de rendas real. Assim, tentaremos aqui conhecer melhor nossa Santo Antônio da Alegria, que vem se inserindo, com mestria no século XXI, sem perder as características de cidade pequena e hospitaleira, mas avançando em modernidades.
Este e outros artigos, crônicas, são publicados no jornal local, "O Cuscuzeiro".
Nossos empresários têm investido em suas áreas, com técnicas avançadas e orientação especializada e produtos melhores. Também estão oferecendo mais empregos, o que gera uma distribuição de rendas real. Assim, tentaremos aqui conhecer melhor nossa Santo Antônio da Alegria, que vem se inserindo, com mestria no século XXI, sem perder as características de cidade pequena e hospitaleira, mas avançando em modernidades.
Este e outros artigos, crônicas, são publicados no jornal local, "O Cuscuzeiro".