“Aquila non capit muscas”
(Provérbio Latino: “A águia não caça moscas” – Diz-se de uma pessoa com espírito elevado que nao se deixa levar por pequenas coisas)
(Provérbio Latino: “A águia não caça moscas” – Diz-se de uma pessoa com espírito elevado que nao se deixa levar por pequenas coisas)
MEDIOCRIDADE
Nem sei por que escrevo isto, pois meu espírito, hoje, não permite - mesmo que eu insista – deixar-se registrar a nefasta ação dos medíocres. Talvez a natureza humana, a qual obviamente me insere, justifique as linhas que encerram a sentença que se segue.
“A mediocridade é uma peste tão daninha comparável somente à ignorância. Ambas caminham de mãos dadas por este mundo fazendo amizades e vivendo felizes com seus iguais em maldade e incompetência”.
Digo isto por que eu mesmo pensava, em um passado longínquo, que minha vida era bem vivida, harmoniosamente vivida, vivida sem faltas, sem manchas, com felicidade, com serenidade, porém uma vida medíocre. A partir do momento em que olhei para dentro de mim e em um esforço profundo percebi a minha mediocridade e passei a cometer àquilo que os maldosos classificam como excessos e erros. Desde então a coleção de inimigos começou. E, por que esforço profundo? – É óbvio: como um tipo que é medíocre há de saber que é medíocre, se ele é medíocre? – Somente com profundo esforço.
Entende-se o medíocre; não se entende, porém, que quem até se considera, nele mergulhe, como um discípulo que se lança de corpo e alma nas baboseiras de um guru qualquer. Inclusive, burlando seus próprios discursos, estes advogados da contradição insurgem-se em favor da mediocridade como verdadeiros garnisés de brinquedo, cuja crista púrpura não esconde sua covardia e falta de personalidade própria.
Pior ainda é a frouxidão daquele que ouve a falsa e doce voz da intriga sussurrando em seus ouvidos e se cala, em concordância explícita com estes arautos da maledicência.
Essas feras urbanas muitas vezes mordem as mãos dos que o alimentam, apedrejam as mãos dos que o afagam e fazem questão de não reconhecer a competência de outrem. Conforme nos ensinam antigos oráculos: “as piores feras vivem nos lugares mais povoados”.
É incrível a versatilidade de opinião dos medíocres. Por exemplo, um sujeito que era muito gordo, após um rigoroso regime, passa a odiar os gordos. Um ex-medíocre passa a odiar a mediocridade, e assim sucessivamente. Isto acontece comigo – tenho verdadeiro horror pela mediocridade.
O fato de não saber ler nem escrever, neste país de dentes cariados e alegres dos imbecis, são absolutamente compreensíveis. O que é intolerável, porém, é a arrogância, a soberba e a inveja de alguns destes ignorantes. Porque as atitudes destes últimos ultrapassam as linhas da Mediocridade e cruzam ao território do Ridículo.
Nesta linha de pensamento afirmo que o ego das pessoas cresce na comparação. Para tudo existe um parâmetro. Como saber se algo é grande se não existisse o pequeno? Se algo ou alguém é bom se não existisse o mau? Pois bem, eu também cresço na comparação, como qualquer outro. Da mesma forma o medíocre cresce em sua mediocridade também na comparação. “Nossa! Como fulano é empreendedor! Como é bondoso! Como é altruísta! Como sabe interpretar! Como sabe escrever! Como é organizado!
Um administrador, um educador rígido nunca é benquisto. Isso mesmo! Concorda o pobre ignorante e incompetente: - ele é rígido, escandaloso e gritalhão. Entretanto, no mais íntimo momento de si, o imbecil reconhece e chancela:- “rígido, pulso firme, porém, faz acontecer; faz a diferença”. E completa para si mesmo: - “olho para trás e comprovo por mim mesmo as melhorias... Ó, medíocre que sou!”
Nestas horas o ego dessas pessoas mergulha como em um poço sem fundo. Basta passar uma fração de tempo com essas pessoas para sentir-se mal. Pois em geral elas são falsas, burras, incultas, preconceituosas, invejosas e medrosas. Elas são vampiros de energia. De todas as formas deve-se evitar esse naipe de pessoa. No entanto, quando a necessidade obriga-nos a esse convívio, o estresse, o desgaste e o mau agouro são inevitáveis.
Quanto a mim, quando estou perto delas, não gosto da pessoa que me torno. Eu cresço como disse antes, na comparação, infelizmente. Converso com elas por força de alguma obrigação e fico horrorizado com sua pequenez. Eu juro que não me acho nada de mais. Mas, basta ficar um minuto com uma destas pessoas e começo a me considerar um gênio. Meu ego ameaça alçar vôo e me sinto mal. Nesse minuto me sinto arrogante, e minha própria arrogância me intoxica. Menos mal que isso dura no máximo um minutinho, ou seja, quando me aproximo da mediocridade.
Concluo este sentido e prolongado artigo com a hipótese de que algo em mim deve perceber que os espíritos medíocres condenam tudo o que está para além de sua capacidade de alcance.
“A mediocridade é uma peste tão daninha comparável somente à ignorância. Ambas caminham de mãos dadas por este mundo fazendo amizades e vivendo felizes com seus iguais em maldade e incompetência”.
Digo isto por que eu mesmo pensava, em um passado longínquo, que minha vida era bem vivida, harmoniosamente vivida, vivida sem faltas, sem manchas, com felicidade, com serenidade, porém uma vida medíocre. A partir do momento em que olhei para dentro de mim e em um esforço profundo percebi a minha mediocridade e passei a cometer àquilo que os maldosos classificam como excessos e erros. Desde então a coleção de inimigos começou. E, por que esforço profundo? – É óbvio: como um tipo que é medíocre há de saber que é medíocre, se ele é medíocre? – Somente com profundo esforço.
Entende-se o medíocre; não se entende, porém, que quem até se considera, nele mergulhe, como um discípulo que se lança de corpo e alma nas baboseiras de um guru qualquer. Inclusive, burlando seus próprios discursos, estes advogados da contradição insurgem-se em favor da mediocridade como verdadeiros garnisés de brinquedo, cuja crista púrpura não esconde sua covardia e falta de personalidade própria.
Pior ainda é a frouxidão daquele que ouve a falsa e doce voz da intriga sussurrando em seus ouvidos e se cala, em concordância explícita com estes arautos da maledicência.
Essas feras urbanas muitas vezes mordem as mãos dos que o alimentam, apedrejam as mãos dos que o afagam e fazem questão de não reconhecer a competência de outrem. Conforme nos ensinam antigos oráculos: “as piores feras vivem nos lugares mais povoados”.
É incrível a versatilidade de opinião dos medíocres. Por exemplo, um sujeito que era muito gordo, após um rigoroso regime, passa a odiar os gordos. Um ex-medíocre passa a odiar a mediocridade, e assim sucessivamente. Isto acontece comigo – tenho verdadeiro horror pela mediocridade.
O fato de não saber ler nem escrever, neste país de dentes cariados e alegres dos imbecis, são absolutamente compreensíveis. O que é intolerável, porém, é a arrogância, a soberba e a inveja de alguns destes ignorantes. Porque as atitudes destes últimos ultrapassam as linhas da Mediocridade e cruzam ao território do Ridículo.
Nesta linha de pensamento afirmo que o ego das pessoas cresce na comparação. Para tudo existe um parâmetro. Como saber se algo é grande se não existisse o pequeno? Se algo ou alguém é bom se não existisse o mau? Pois bem, eu também cresço na comparação, como qualquer outro. Da mesma forma o medíocre cresce em sua mediocridade também na comparação. “Nossa! Como fulano é empreendedor! Como é bondoso! Como é altruísta! Como sabe interpretar! Como sabe escrever! Como é organizado!
Um administrador, um educador rígido nunca é benquisto. Isso mesmo! Concorda o pobre ignorante e incompetente: - ele é rígido, escandaloso e gritalhão. Entretanto, no mais íntimo momento de si, o imbecil reconhece e chancela:- “rígido, pulso firme, porém, faz acontecer; faz a diferença”. E completa para si mesmo: - “olho para trás e comprovo por mim mesmo as melhorias... Ó, medíocre que sou!”
Nestas horas o ego dessas pessoas mergulha como em um poço sem fundo. Basta passar uma fração de tempo com essas pessoas para sentir-se mal. Pois em geral elas são falsas, burras, incultas, preconceituosas, invejosas e medrosas. Elas são vampiros de energia. De todas as formas deve-se evitar esse naipe de pessoa. No entanto, quando a necessidade obriga-nos a esse convívio, o estresse, o desgaste e o mau agouro são inevitáveis.
Quanto a mim, quando estou perto delas, não gosto da pessoa que me torno. Eu cresço como disse antes, na comparação, infelizmente. Converso com elas por força de alguma obrigação e fico horrorizado com sua pequenez. Eu juro que não me acho nada de mais. Mas, basta ficar um minuto com uma destas pessoas e começo a me considerar um gênio. Meu ego ameaça alçar vôo e me sinto mal. Nesse minuto me sinto arrogante, e minha própria arrogância me intoxica. Menos mal que isso dura no máximo um minutinho, ou seja, quando me aproximo da mediocridade.
Concluo este sentido e prolongado artigo com a hipótese de que algo em mim deve perceber que os espíritos medíocres condenam tudo o que está para além de sua capacidade de alcance.