CHICO VELHO, VELHO CHICO
Artigo de:
Flávio Cavalcante
Flávio Cavalcante
Alagoanos sendo presenteados com a gravação da novela VELHO CHICO de Edmara Barbosa e Bruno Barbosa. Na trama iniciada na década de 70, já retrata bem alguns contos de grandes escritores nordestinos. O fazendeiro em conflito com o pai.
O amor e o ódio recheiam a trama com a paixão de dois jovens das famílias rivais, que embarcam na aventura do romance, mesmo sabendo das barreiras que vão ter que enfrentar com a rivalidade das famílias.
A seleção de elenco no estado de Alagoas causou bochichos que tudo não passava de uma panelinha armada; mas, com a sensibilidade dos produtores todo falatório caiu por terra depois de uma seleção com os melhores atores que o estado possui. Chico de Assis, veterano de guerra na teledramaturgia, já havia feito outros trabalhos de destaque na emissora. Na minha opinião é um tipo de ator versátil e esperamos veemente que o seu talento ultrapasse as expectativas da direção e produção e que esse monstro sagrado alagoano venha explodir de uma vez por todas nas telas deste país. Outra boa surpresa é saber que um dos maiores comediantes do Estado está fazendo parte do elenco como um apoio também de destaque. Badú Lima, faz um sitiante que cria uma cooperativa de algodão.
O coronel é assassinado e o seu filho continua com as atividades da fazenda propondo fazer uma cooperativa. É uma personagem segundo o produtor, que tem muito a crescer no decorrer da trama, dependendo da atuação do Badú e isso eu tiro o chapéu e a roupa completa se precisar. A globo está de parabéns por ter essa sensibilidade de dar oportunidade aos talentos do lugar e esperamos que este folhetim cumpra de fato o tempo estimado naturalmente e que não venha acontecer como na maioria dos produtos da emissora que ultimamente passam pela tela como num relâmpago, por não alcançarem o índice de audiência desejado.
Flávio Cavalcante