O POVO TEM O GOVERNO QUE MERECE.
O povo tem o governo que merece. É verdade. Especialmente no Brasil onde ainda reina a impunidade e o Poder Público, através do Estado, é omisso e não cumpre com seu papel perante a sociedade.
Isso equivale dizer que, na maioria dos casos, o povo também é omisso e se deixa influenciar; seja porque não quer participar da democracia a que tem direito; seja porque depois de tantos anos de engodos e de enganos, já não acredita mais nos mecanismos legais a que tem direito; seja porque esse mesmo povo passou a perceber que aqueles que eles elegeram como seus representantes, são na verdade, partes integrantes desse sistema falido.
Como o povo passa a acreditar nas Instituições Públicas? Quando percebem que essas Instituições funcionam e estão a serviço do interesse da população, de modo geral.
Porém, não é isso que o povo vê (e isso vem desde o descobrimento, com a corrupção e o desmando das autoridades coloniais), ele vê, na verdade, seus líderes serem afastados por conivência com a corrupção; com os escândalos diversos (todos intitulados, como se fossem uma espécie de classificação), até a participação efetiva nas maracutaias, sempre com o intuito claro de beneficiamento próprio (o que caracteriza improbidade administrativa) e até para beneficiar, principalmente, os grandes grupos e seus interesses comuns.
Entretanto, o povo, ele mesmo, promove a ascensão dos que só pensam em se darem bem com o erário público quando se deixa enganar pelas falsas promessas que vem sempre atrelada as propinas, ou quando se deixa enganar porque acha que uma andorinha só não faz verão e não se sente culpado por aquilo que está acontecendo.
O povo esquece os que lutaram por um governo pleno, com a participação da massa, onde o ideal de luta e conquista tenha sido o principal requisito; esquece (esse mesmo povo) que a opinião pública, quando ganha corpo e sentido, ecoa forte nos quatro cantos e é a maior das forças, inclusive, derrubando governos hipócritas e regimes autoritários, e estabelece novos paradigmas de lideranças.
O que o povo não pode deixar de merecer, na verdade, é a oportunidade de também participar do processo da tão esperada redemocratização do país.
Com isso se faz jus aos que lutaram bravamente pelas mudanças de um país melhor, onde muitos deram a própria vida, sendo essa a bandeira para que haja a pressão da opinião e através dela, haja a mudança de valores.
O povo deve compreender que o governo que ele merece não é esse em que a desigualdade social é extrema; que poucos se beneficiem das transformações econômicas; que o poder paralelo seja mais eficiente que o poder oficial; que as maiores autoridades do escalão republicano estejam sempre sendo citados em casos de corrupção e favorecimentos; que a sociedade não seja manipulada pela informação de interesse e, que, não mais apareça alguém para dizer que o nosso país não é um país de homens sérios. O que é verdade, infelizmente.
“O luxo das minorias é um insulto à miséria das grandes massas” (Igreja Católica).
O povo tem o governo que merece. É verdade. Especialmente no Brasil onde ainda reina a impunidade e o Poder Público, através do Estado, é omisso e não cumpre com seu papel perante a sociedade.
Isso equivale dizer que, na maioria dos casos, o povo também é omisso e se deixa influenciar; seja porque não quer participar da democracia a que tem direito; seja porque depois de tantos anos de engodos e de enganos, já não acredita mais nos mecanismos legais a que tem direito; seja porque esse mesmo povo passou a perceber que aqueles que eles elegeram como seus representantes, são na verdade, partes integrantes desse sistema falido.
Como o povo passa a acreditar nas Instituições Públicas? Quando percebem que essas Instituições funcionam e estão a serviço do interesse da população, de modo geral.
Porém, não é isso que o povo vê (e isso vem desde o descobrimento, com a corrupção e o desmando das autoridades coloniais), ele vê, na verdade, seus líderes serem afastados por conivência com a corrupção; com os escândalos diversos (todos intitulados, como se fossem uma espécie de classificação), até a participação efetiva nas maracutaias, sempre com o intuito claro de beneficiamento próprio (o que caracteriza improbidade administrativa) e até para beneficiar, principalmente, os grandes grupos e seus interesses comuns.
Entretanto, o povo, ele mesmo, promove a ascensão dos que só pensam em se darem bem com o erário público quando se deixa enganar pelas falsas promessas que vem sempre atrelada as propinas, ou quando se deixa enganar porque acha que uma andorinha só não faz verão e não se sente culpado por aquilo que está acontecendo.
O povo esquece os que lutaram por um governo pleno, com a participação da massa, onde o ideal de luta e conquista tenha sido o principal requisito; esquece (esse mesmo povo) que a opinião pública, quando ganha corpo e sentido, ecoa forte nos quatro cantos e é a maior das forças, inclusive, derrubando governos hipócritas e regimes autoritários, e estabelece novos paradigmas de lideranças.
O que o povo não pode deixar de merecer, na verdade, é a oportunidade de também participar do processo da tão esperada redemocratização do país.
Com isso se faz jus aos que lutaram bravamente pelas mudanças de um país melhor, onde muitos deram a própria vida, sendo essa a bandeira para que haja a pressão da opinião e através dela, haja a mudança de valores.
O povo deve compreender que o governo que ele merece não é esse em que a desigualdade social é extrema; que poucos se beneficiem das transformações econômicas; que o poder paralelo seja mais eficiente que o poder oficial; que as maiores autoridades do escalão republicano estejam sempre sendo citados em casos de corrupção e favorecimentos; que a sociedade não seja manipulada pela informação de interesse e, que, não mais apareça alguém para dizer que o nosso país não é um país de homens sérios. O que é verdade, infelizmente.
“O luxo das minorias é um insulto à miséria das grandes massas” (Igreja Católica).
Obs. Imagem da internet
10/04/2007