O desemprego dos elefantes
Em Miamá, antes conhecido como Birmânia, os elefantes enfrentam agora o fantasma do desemprego. Não que estejam ou que alguma vez já estivessem ávidos para trabalhar. O trabalho deles, quase sempre, foi junto a madeireiras, puxando toras. Pesadíssimo trabalho, mas eram o sustento de milhares de famílias. Seus guias são conhecidos como mahouts.
E desde que o governo mimarês resolveu baixar um decreto proibindo a exportação de madeira não-processada, a queda no desmatamento foi brutal. E os elefantes, após anos de cativeiro e trabalho forçado tornam-se inabilitados de se readaptarem à vida na natureza. E, acostumados a lidar com humanos, iriam certamente ficar próximos demais das plantações que garantem o sustento da população. Um dilema elefantíaco.
Seria hora de lhes oferecer uma bolsa desemprego? O óbvio ulula. E o estimula. Ou será a hora de aparecerem os elefantes de rua?