DELATOR NÃO É HERÓI NACIONAL

O trabalho é a mola mestra do futuro de quem nele acredita, sem ele é viver dependendo de programas sociais que escraviza na hora de escolher para votar.

Francisco de Paula Melo Aguiar

O termo delator é o mesmo que acusador e ou denunciante, pessoa que tem má conduta, vive cometendo fraude, tem atividade desonesta e ou sem amparo na lei, isso pode acontecer na vida pública e ou na vida privada. É gente que vive em cometer crime para satisfazer sua vontade e ou de outrem. Geralmente o delator é também vive em formar quadrilha de gente desonesta. Em geral, caracteriza a má conduta delatada ou denunciada a começar pela falta de ética pessoal e profissional e bem assim pela inobservância a legislação sobre determinado assunto econômico financeiro administrativo. Desrespeitar a lei, o regulamento, é um exemplo típico por assim dizer. Fraudar, violar a segurança e a própria saúde de terceiros, etc. Por outro lado, a corrupção vive ameaçando direta e indiretamente os interesses coletivos e ou públicos, isso envolve também valores éticos e morais do individuo. Geralmente o agente corrupto entende que é inalcançável pela legislação punitiva. Em tese os denunciantes apresentam as denuncias as pessoas envolvidas na organização pública e ou privada acusada em sentido interno, podendo, no entanto denunciar externamente a polícia, aos fiscais, aos órgãos públicos, a mídia via os meios de comunicação de massa e até mesmo a determinado seguimento grupal da chamada sociedade civil organizada encarregada e ou comprometida com o tema.

Se estamos num Estado de Direito deveria também existir a delação premiada para os ladrões de galinhas e outros crimes de pequena monta e de repercussão social para esvaziar os presídios e diminuir a responsabilidade social do povo que paga impostos diretos e indiretos, altíssimos para manter essa gente sem recuperação social de qualquer espécie no antro prisional.

É triste saber que durante nossa estada na terra temos que pagar as dívidas oficiais e oficiosas de nossos governantes: federais, estaduais e municipais, em nome de crises e mais crises por eles criadas diante de suas negociatas não autorizadas pelo eleitorado na hora de votar.

A delação premiada para os corruptos das negociatas com o dinheiro público é semelhante a confissão pela metade de pecadores contumazes, que pedem e recebem o perdão de Deus e todos os dias repetem tudo outra vez e ainda pousam de "santos" e "santas" perante a sociedade.

Na Roma antiga era oferecido circo, pão e vinho ao povo carente para mantê-lo subjugado, algo semelhante aos programas sociais sem qualificação profissional de seus participantes na atualidade brasileira.

O alistamento social falimentar de famílias carentes e ou em estado de necessidade é de suma importância nacional e nunca deverá ser extinto, porém, seus participantes maiores de dezoito anos de idade, pais e mães devem ser simultaneamente encaminhados para estudar e fazer cursos de qualificação de mão de obra e em seguida oferecer-lhe trabalho para garantir o seus sustento e de seus filhos, deixando assim a vaga para outras famílias carentes e sem perspectiva de futuro pessoal e profissional. Fazer o contrário é fabricar eternos dependentes dos programas sociais financiados pela classe trabalhadora e patronal que paga impostos diretos e indiretos.

Os programas sociais financiados pelo povo que trabalha em favor do povo que não trabalha é importante (bolsa escola, etc), porém, os governos deveram oferecer ao povo que não trabalha e são beneficiados com tais programas sociais, qualificação profissional e encaminhamento para o trabalho, pois, somente assim, a cidadania dessa gente será plena, caso contrário, o ciclo vicioso de extrema pobreza continua, pois, agora são seus pais e no futuro serão seus netos, bisnetos e assim por diante os beneficiados. É o ciclo permanente de extrema pobreza e escravidão democrática dessa gente, pois, terá que trocar o voto pelos programas sociais a cada eleição.

É mais viável que o Estado Democrático de Direito obrigue os infratores de pequenos crimes, pagar com dinheiro e ou trabalho, tais penas, em favor da sociedade do que fazer a sociedade pagar suas permanências nos hotéis prisionais durante anos e décadas.

Infelizmente, a delação é uma confissão pela metade para satisfazer o aparelho judicial do Estado em suas tomadas de decisões. Tal confissão, por analogia é como fosse arranjar uma mentira para confirmar ou não outra mentira. Ninguém nunca saberá a verdadeira versão dos fatos. Quem falou isso ou aquilo primeiro e ou por último. É uma chacota a versão oficial e ou oficiosa no país das maravilhas. A figura do delator parece mais não é um herói nacional forjado.

Os programas sociais são necessários para amparar por tempo determinado famílias desempregadas e desqualificadas para o trabalho. É um estado de necessidade falimentar.

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
Enviado por FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR em 03/02/2016
Reeditado em 03/02/2016
Código do texto: T5532428
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