Um amigo, um irmão de ideal Espírita
Um amigo, um irmão de ideal Espírita
Antonio Paiva Rodrigues
“Abençoa em oração àqueles companheiros que te deixaram, acreditando que se afastam da fé. Envia-lhes os teus melhores pensamentos, mas não te aflijas. È possível estejam eles convencidos de que estão fugindo de Deus, entretanto, Deus jamais fugirá deles”.
(Emmanuel)
Caminhando, num andar ligeiro, bem compassado, cheguei ao destino que esperava. Depois embarquei num barco e fui navegar pelas ondas tortuosas, tenebrosas e vivificantes, encontrei por intermédio das vibrações positivas que estava recebendo, o endereço de uma pessoa maravilhosa, de um carisma fora do comum, simples, atencioso, conhecedor profundo da doutrina espírita, mantemos um pequeno dialogo e continuei minha viagem pelas ondas da internet, já que tinha uma missão muito especial para executar.
Pensei comigo mesmo, será que as coisas acontecem por acaso? Imediatamente respondi a minha própria pergunta: Não. Deus o grande Pai, amado, querido, bondoso nos colocou em sintonia; eu e o Amílcar Filho.
Fico imaginando como Deus é bom, na minha luta dentro do movimento espírita fui encontrar um amigo e irmão verdadeiro nas plagas da terra da garoa, mas precisamente, em Guarulhos. Mantivemos muitos contatos e ficamos amigos, mesmo sem nos conhecermos pessoalmente. Não é, que, tudo que procurei na minha terra natal, me engajando de corpo e alma, na doutrina mais maravilhosa do mundo, não encontrei guarida.
Recebi muitas mensagens deste irmão mais conhecido no meio espírita como Amílcar Del Chiaro Filho, ainda hoje estou recebendo as benesses que Jesus me concedeu em ter um amigo que publica minhas matérias em seu site, e não coloca cara feia.
É uma doçura de pessoa. Ah se todos irmãos que professam a doutrina espírita tivesse a hombridade moral que este ser iluminado tem. Queria também fazer justiça, aqui na terra de José de Alencar, a loira e desposada do sol, conheci uma irmã finlandesa, radicada há vários anos no Ceará que me tem dado um apoio enorme, seu nome Saara Nousiainem, que dispensa comentários.
Nascido em Catalão, Estado de Goiás em 16 de abril de 1935, registrado em Jardinópolis São Paulo em 1944, para ser internado no então asilo Colônia Cocais, em Casa Branca-SP. Em 1936 seus pais mudaram-se para Araguari-MG.No inicio da década de 1940, duas das suas irmãs foram internadas em Cocais e 1944 foi a sua vez.
Ficou no Asilo Colônia até junho de 1948, sendo transferido, juntamente com todas as crianças do asilo, para o Sanatório Padre Bento, em Gopoúva-Guarulhos-SP. Recebeu alta hospitalar em 1951 e foi morar em Tupaciguara-MG, voltando para são Paulo um ano depois.
Trabalhou, como metalúrgico, alguns anos e por seqüelas da hanseníase teve que se afastar da profissão. Iniciou-se no Espiritismo em 1954, freqüentando o Centro Espírita Nova Era -de São Paulo.
Em 1959 assumiu a presidência da Sociedade Espírita Discípulos do Evangelho, dentro do antigo Sanatório Padre Bento. Hoje é Presidente do Grupo de estudos e Pesquisas Espíritas Herculano Pires de saudosa memória, em Guarulhos é muito requisitado para palestras.
Participou da instalação da União Municipal Espírita em Guarulhos, em 1976, ocupando a sua presidência, cargo que ocuparia novamente em várias gestões.
Tornou-se radialista em 1977, com a criação do Programa Sol Nas Almas, na rádio Boa-Nova, Emissora da Fundação Espírita André Luiz, trabalhando na produção e apresentação de inúmeros programas espíritas e não espíritas.
Recebeu o Título de cidadão Guarulhense, Câmara Municipal de Guarulhos em 1982.
Não tem formação escolar, tendo estudado até a quarta série do Antigo Grupo Escolar. Hoje é articulista de vários periódicos Espíritas do Brasil, inclusive, de Araguari-MG. Este currículo é de uma pessoa simples que não esconde nada e mostra a sua simplicidade, quando afirma que não tem formação escolar, mais tem muita experiência de vida, que também é importante.
De posse de um currículo dessa envergadura só posso me orgulhar do irmão que não o conheço pessoalmente, mas que mora em meu coração. Admiro pessoas simples, eu também me julgo assim, só que, muitas vezes sou incompreendido e cognominado de polêmico, de querer aparecer, e de criar casos. Meu Deus perdoe, eles não sabem o que dizem. Sou tão natural que às vezes penso que não sou eu que estou ali conversando com meus familiares e amigos da Faculdade.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-ESTUDANTE DE JORNALISMO E MEMBRO DA ACI