FAZER O QUÊ?
E amanhã, 31 de Dezembro de 2015, termina mais um ano na vida das pessoas.
Pra variar, repetir-se-ão todas aquelas ações milagrosas e venturosas, para que o novo ano seja muito melhor do que esse que acaba.
Este ritual é sempre o mesmo. Nunca muda. E, pelo que se vê, nunca mudará. Porque o ser humano possui uma cegueira crônica e perene, que o impede de ver um montão de coisas.
Lembra aquela história de "remar contra a maré", E seja lá o que isso queira dizer, mas todos o sabem, o povão continuará sempre remando assim. Até não chegar a lugar nenhum, Ou algum, como queiram.
Não se deve esquecer um dos aforismos muito conhecido que diz: "Tudo como dantes no quartel de Abrantes". E vai continuar assim quase que para sempre.
Porque o povão não muda e nem quer mudar. E nesses tempos modernos, podemos até afirmar que muita coisa mudou, sim, na sociedade tupiniquim: implantaram-se a mediocridade e, principalmente, a vulgaridade. E só não vê quem não quer.
O crime já assumiu o comando no país. Em todos os níveis. Daí, o que esperar de bom ou de melhor? Nada, não é? A imprensa noticia isso diuturnamente. Só sendo cego ou analfabeto pra não ver. Mas é certo que muita gente, que não é nem uma coisa e nem outra, faz questão de não ver. E, pior: faz questão de participar
das "mumunhas", "maracutaias", "cambalachos" e que tais. E vida que segue.
E que entre o Ano Novo. E nada mudará, com certeza. E se mudar será para o pior. E aqui não é uma posição pessimista e nem negativa. É sim, uma posição só realista. E ao extremo da realidade que se nos apresenta aí. E só não vê e nem percebe se for cego, surdo e mudo. Fazer o quê?
NB: O autor é carioca, talvez esteja se deixando levar pela situação local. Mas é claro que não. O país está todo igual.