Penso, Logo Desisto!
No passado um menino,
ou será que é no presente?
Somados a um futuro cretino.
Até álgebra engana a gente.
Mas, alguém badala o sino,
desperto então, num repente
da realidade, inconsciente,
o que vejo é um peregrino.
Nas trevas, na solidão,
pensando o tempo todo.
Seria o tempo ilusão?
A realidade um engodo?
O menino de outrora
Eu o vi com incerteza!
Adulto eu o vejo agora.
Teatro da natureza?
O Gênio do Mal adora,
com toda sua má sapiência,
tornar nossa consciência
numa Caixa de Pandora
Penso, logo desisto
Porém, retorno a pensar
Pois, se penso, logo existo...
Então, o tempo é linear.
Existência igual pensamento
Equacionando o axioma.
Propondo-se, por exemplo:
ao tempo, nada se soma.
Seria com este argumento,
provocar Ptolomeu:
dou-me conta de que eu,
um peregrino do tempo.
Por fim, "sophos" a parte
de que: "penso, logo existo!"
Questiono por que Descartes
tão complica a explicar isto?
NOTA: a Filo Poética acima se originou pela dúvida que frequentemente me ocorre. Por que Renée Descartes (francês: “Decarste”), 1596 – 1650, um brilhante matemático, complicou tanto para explicar sua conclusão de o pensamento ser a única forma de termos a certeza de que realmente existimos? Para se chegar à famosa afirmativa certamente o Filósofo e Matemático consumiu um longo período de sua curta vida recolhido à reflexão e ao estudo. Discordo, porém, da forma como se é explicada a conclusão. Para provar NÃO vivermos em uma ilusória espécie de Matrix, o filósofo escreveu um verdadeiro tratado (Discurso do Método) para explicar à posteridade que tudo pode nos enganar quanto a nossa existência, tais como, os nossos sentidos objetivos, o tempo e o espaço, por exemplo, à exceção de nossos pensamentos. Como penso que o tempo é uma ilusão, pois, nós é que o fazemos, e concordo quanto à conclusão de que é o Pensamento o meio único de parâmetro para convencionar tudo, inclusive caracterizar nossa existência, penso que Descartes, resumiria a sua conclusão do “Penso, logo existo”, com uma simples fórmula como a abaixo descrita. Talvez poupasse assim, a longa e cansativa explicação "metodológica", que mais complica do que explica.
.
p + (t.0) = e
p= pensamento
t = tempo
e= existência
RESOLVENDO:
(t.0=0)
p+0 = e
p = e
ou simplesmente:
PENSAMENTO = EXISTÊNCIA
No passado um menino,
ou será que é no presente?
Somados a um futuro cretino.
Até álgebra engana a gente.
Mas, alguém badala o sino,
desperto então, num repente
da realidade, inconsciente,
o que vejo é um peregrino.
Nas trevas, na solidão,
pensando o tempo todo.
Seria o tempo ilusão?
A realidade um engodo?
O menino de outrora
Eu o vi com incerteza!
Adulto eu o vejo agora.
Teatro da natureza?
O Gênio do Mal adora,
com toda sua má sapiência,
tornar nossa consciência
numa Caixa de Pandora
Penso, logo desisto
Porém, retorno a pensar
Pois, se penso, logo existo...
Então, o tempo é linear.
Existência igual pensamento
Equacionando o axioma.
Propondo-se, por exemplo:
ao tempo, nada se soma.
Seria com este argumento,
provocar Ptolomeu:
dou-me conta de que eu,
um peregrino do tempo.
Por fim, "sophos" a parte
de que: "penso, logo existo!"
Questiono por que Descartes
tão complica a explicar isto?
NOTA: a Filo Poética acima se originou pela dúvida que frequentemente me ocorre. Por que Renée Descartes (francês: “Decarste”), 1596 – 1650, um brilhante matemático, complicou tanto para explicar sua conclusão de o pensamento ser a única forma de termos a certeza de que realmente existimos? Para se chegar à famosa afirmativa certamente o Filósofo e Matemático consumiu um longo período de sua curta vida recolhido à reflexão e ao estudo. Discordo, porém, da forma como se é explicada a conclusão. Para provar NÃO vivermos em uma ilusória espécie de Matrix, o filósofo escreveu um verdadeiro tratado (Discurso do Método) para explicar à posteridade que tudo pode nos enganar quanto a nossa existência, tais como, os nossos sentidos objetivos, o tempo e o espaço, por exemplo, à exceção de nossos pensamentos. Como penso que o tempo é uma ilusão, pois, nós é que o fazemos, e concordo quanto à conclusão de que é o Pensamento o meio único de parâmetro para convencionar tudo, inclusive caracterizar nossa existência, penso que Descartes, resumiria a sua conclusão do “Penso, logo existo”, com uma simples fórmula como a abaixo descrita. Talvez poupasse assim, a longa e cansativa explicação "metodológica", que mais complica do que explica.
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p + (t.0) = e
p= pensamento
t = tempo
e= existência
RESOLVENDO:
(t.0=0)
p+0 = e
p = e
ou simplesmente:
PENSAMENTO = EXISTÊNCIA