A POÉTICA DE NAURO MACHADO ( II )

Fizemos uma copidescagem necessária do primeiro capítulo de introdução à poesia de Nauro Machado. Os manuais de jornalismo nos ensinam que não existe texto definitivo. Com o escritor ocorre algo parecido à rotina das redações. Estamos sempre aperfeiçoando a construção formal.

Superamos a questão da busca de fontes de pesquisa com a disponibilização na internet de abundantes informações. Encontramos o livro de Hildeberto Barbosa Filho, uma seleção dos melhores poemas de Nauro Machado, lançada em 2005, que cobre grande parte da produção poética. Acontece que o escritor produziu nos ultimo dez anos títulos relevantes numerosos, entre publicados e inéditos, conforme constatamos na enciclopédia Wikipédia.

Vamos tentar simplificar a necessidade de nos apoiar em todas as opiniões que temos agora à disposição. Aliás, não seria humanamente possível fazê-lo solitariamente. Só uma equipe de especialistas em poesia pode fazer esse enfrentamento analítico de uma obra gigantesca.

Por isso, optamos como instrumento de análise conceitos de uma tecnologia de comunicação criada na década de 70 e intitulada Programação Neurolinguística (PNL), fundada por Richard Bandler, bacharel em Filosofia e Psicologia pela Universidade da Califórnia, e John Grinder, linguista. Trata-se duma metodologia que estuda a experiência subjetiva dos seres humanos.

Pelo que sabemos e acompanhamos desde que surgiu no Brasil, a PNL jamais foi utilizada como método de análise literária. Já publicamos, em 2007, trabalhos fundamentados na PNL, como o salmo 23, livro do Velho Testamento. E, agora, decidimos cumprir uma velha promessa feita a Nauro Machado em 2008, uma forma de homenageá-lo in memoriam.

samuel filho
Enviado por samuel filho em 26/12/2015
Código do texto: T5491717
Classificação de conteúdo: seguro