Juras de amor: não sei se falo, ou me calo.
Entre tapas e beijos, essa “fértil” união entre a Dilminha Zika Vírus e o Michelzinho Treme-Treme, nos desvãos escuros do Palácio do Planalto, ainda vai dar muito o que falar.
Mais um fim de ano chegando, apressado, ligeiro. Não sei, assim como Cecília, minha poeta preferida, não sabia, “se fico, ou se passo”. Também não sei “se falo, ou me calo”, e fico, como Raulzito, meu artista preferido, deitado em minha rede branca e já um pouco envelhecida, com a boca escancarada esperando outro ano chegar, olhando passar, ligeiras, esgarçadas, transparentes, “por onde caminham os gênios”, nuvens brancas sopradas pelos “ventos bravios dos mares de Natal”...