MOVIMENTO FEMINISTA TUPINIQUIM,UMA QUESTÃO DE OPORTUNISMO
Estou observando as manifestações dos grupos de feministas contra o projeto de Eduardo Cunha que dificulta a realização do aborto em caso de estupro.
Os protestos já ocorreram em Recife, São Paulo,Rio de Janeiro e Brasilia. Colocar um filho que não deseja no mundo é por demais problemático, ainda mais para criança que sofrerá as consequências depois.
As defensoras do feminismo tupiniquim poderiam me explicar, mesmo nos tempos de hoje, a exceção do estupro, ainda é preciso recorrer ao aborto?
Outra questão em que estou a matutar, por que manifestações como essas que estão repercutindo na mídia não poderiam também encontrar esse mesmo entusiasmo para defenderem as mulheres que estão sendo massacradas pelos seus algozes?
Dados Nacionais sobre a violência contra a mulher dão conta que, 43% das mulheres em situação de risco de violência sofrem agressões diariamente, para 35% semanal (2014)
Em 2015, do total de 52.957 denuncias de violência contra a mulher, 27.369 corresponderam a denuncias de violência física (51,68%) 16.846 de violência psicológica (31,81%) 5.126 violência moral (1,94%) 1.517 de violência sexual (2,86%) 931 de cárcere privado (1,76%) e 140 envolvendo tráfico (0,26%).
Entre 1980 e 2010 foram assassinadas mais de 92 mil mulheres no Brasil.
Outra estatística em relação a mulher no Brasil. O numero de abortos em 2013 variou de 685 a 856 mil. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a situação pode ser ainda mais alarmista. O número de abortos pode ultrapassar um milhão de mulheres.
Duas estatísticas bem distintas. A primeira não se pode a priori impedir, é algo que ninguém pode prever o que pode estar na cabeça de outra pessoa, caberia leis mais duras um especialista falou que se cumprisse o que foi determinado na hora da sentença, e não ficar diminuindo pena do condenado.
No segundo exemplo da estatística, por mais que a mulher sofra pela violência do aborto ilegal, ela pode sim se cuidar, se prevenir antes de chegar a esse ponto.
Dizem as feminista (ainda existe?) que elas são donas dos seus próprios corpos, e dele fazem o que quiserem. Será isso mesmo? E a vida que se encontra na sua barriga?
Pois é, essa mulheres que saíram ás ruas par protestar contra o projeto de Eduardo Cunha são em sua maioria , senão todas, de classe média que se arvoram na defesa do aborto. A vaidade não tem preço
Tem razão de ser contra a indignação do projeto de Eduardo Cunha, pois além da mulher sofre a dor moral do estupro do marginal seria um absurdo ter que ficar com o fruto deixado da violência sexual.
Contudo, não vejo nos anais da história brasileira uma tradição de lutas do feminismo tupiniquim, Elas tradicionalmente foram ao reboque das lutas do feminismo dos países desenvolvidos. Oportunismo, carreirismo, arrivismo, exploração, é assim que os lideres dos movimentos sociais se sobressaem, a história está para não desmentir.