A salvação esta em Cristo e Cristo esta na comunidade
Depois de cumprir com sua missão na terra, assumindo toda condição humana, menos o pecado, Jesus Cristo desejou aos seus, que pudessem viver de maneira intensa e contínua a sua experiência de vida, para assim, cumprir todo o desejo do Pai. Esse desejo exige dos que fazem a opção de seguir seus ensinamentos, uma escolha livre e sincera. Dessa forma, ao olharmos o ministério de Jesus a partir dos Evangelhos, podemos constatar que ao invés de construir casas, distribuir cestas básicas, dar esmolas, Ele optou por viver a verdade de Deus e ensiná-la a aqueles que desejassem acolher de coração aberto. Assim, todos que conheciam a verdade e a colocavam em prática, compreendiam que o verdadeiro sentido da vida estava na partilha, onde todos os bens matérias eram colocados em comum. Por isso, Ele nos exorta ao dizer: “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”, (JO 8,32). Quem é a verdade, senão o próprio Jesus? Ele mesmo nos diz: “Eu sou o caminho a verdade e a vida, ninguém vai ao Pai senão por mim”, (JO 14,6). Cristo é o modelo perfeito da verdade. Portanto, negar Jesus Cristo é negar a própria existência humana.
É interessante observar, que mesmo sendo o Filho de Deus, modelo perfeito da verdade, para firmar o Reino de Amor exigido pelo Pai sobre a terra, Jesus Cristo recorreu ao coração humano, convocando 12 discípulos para serem pescadores, não mais de peixes, mas sim de homens. Esses tiveram a oportunidade de viverem exaustivamente todos os passos do Mestre. Foram catequizados por um período de aproximadamente três anos. Dos vários ensinamentos proferidos pelo Mestre, uns eram de fácil compreensão, outros nem tanto. Em certo momento, o próprio Jesus questiona seus discípulos: “E vocês, quem dizem que eu sou”? Somente Pedro com sua ousadia se atreve a responder: “Tu és o Messias”, (MC 8, 29). De maneira surpreendente, ao invés de Jesus manifestar contentamento com a resposta de Pedro, o proibiu severamente de falar a alguém sobre Ele. Isso parece contradizer o perfil que imaginamos conhecer de Cristo. No entanto, como Mestre da vida, Ele conhecia a capacidade dos seus, e sabia que era necessário prepara-los para a grande missão que viria com o tempo.
Em outro momento, Jesus declara aos seus discípulos que é chegada hora de ser entregue a fúria dos homens. “O Filho do Homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos chefes dos sacerdotes e doutores da Lei, deve ser morto e ressuscitar depois de três dias”, (MC 8,31). Diante da declaração de Jesus, Pedro reage, e chamando-o em particular e o repreende. Certamente, as palavras de Pedro deveriam seguir essa linha de pensamento: ‘Senhor, deixe de falar essas coisas! Que Deus te livre de uma hora dessas! Deve se tornar rei e governar o seu povo’. Jesus, por sua vez, poderia ter respondido a Pedro ali naquela conversa particular, no entanto, Ele se volta para os discípulos e o repreende dizendo: “fica longe de mim satanás! Você não pensa as coisas de Deus, mas as coisas dos homens”, (MC 8, 33). Jesus parece agir de maneira grosseira. Mais fica evidente que o seu desejo como parte do projeto Divino é despertar a humanidade para a essência do amor. E Ele já havia falado disso anteriormente, quando se referia aos Dez Mandamentos, resumindo-os apenas em dois: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo com a si mesmo”. E aqui cabe um detalhe importante, que é a compreensão de que devemos amar a Deus e ao próximo não por nós mesmos, pela força da nossa capacidade como muitas vezes julgamos ter, mais por causa do próprio Deus.
A certeza do amor de Deus para com o ser humano permitia a Jesus Cristo conhecer os seus por antecipação, mesmo assim, Ele preferia questionar: “Simão, filho de João, você me ama mais do que estes outros? Pedro responde: Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo. Então Jesus disse: Cuide dos meus cordeiros. Jesus repete a pergunta por mais duas vezes, ao ponto de Pedro ficar triste e dizer: Senhor, tu conheces tudo, e sabes que eu te amo. Então, Jesus disse: Cuide das minhas ovelhas”, (JO 21, 15-17). Percorrendo estas citações e vendo a fraqueza de Pedro em certos momentos da vida terrena de Jesus, considerando também a nossa condição humana, diríamos que ele seria indigno da missão que Deus lhe preparou. Mas, se recorrermos ao Sermão da Montanha onde Jesus proclama as Bem Aventuranças, notaremos nos primeiros versículos a profundidade do mistério de Deus: “Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu”, MT 5,3. Compreendemos essa passagem quando Jesus proclama: “Você é Pedro, e sobre essa pedra construirei a minha Igreja, e o poder da morte nunca poderá vencê-la”, (MT 16, 18). É isso mesmo, aquele Pedro pescador, tornou-se rocha na qual Jesus firmou a edificação da sua Igreja.
Assim, todo cristão, se não sabe, deve saber que Jesus não veio criar uma religião, mas sim, dar as condições que o povo precisava e ainda precisa para viver os ensinamentos de Deus. Não diferente de hoje, no tempo de Jesus, muito se falava e pouco se praticava. Ele fez diferente, ensinou com a própria vida e fez isso até a morte, e morte de cruz, sem perder a serenidade, e sem trair o projeto de amor que o Pai lhe confiou. Mais todo cristão deve saber também, que a Igreja instituída por Jesus Cristo na pessoa de Pedro, ao trazer a missão de ir a todos e envolver a todos – até os confins da terra, teve ao longo dos séculos de se assumir como religião, passando assim, a ser chamada de Católica, que quer dizer universal. Diante disso, precisamos ter consciência de que Jesus Cristo não é religião, Jesus Cristo é o Filho de Deus. Só que não podemos ignorar o fato, de que o grupo de pessoas que professam Jesus Cristo como seu único e suficiente salvador pertence a uma religião. E pertencem por uma questão simples, elas fazem parte de uma comunidade de fé. A pessoa, só não possui uma religião cristã em duas circunstancias: quando declara a inexistência de Deus ou quando faz a opção em viver uma vida cristã isolada (fora de uma comunidade de fé), algo que é contrário ao testemunho de vida deixado pelo próprio Cristo.
Depois de cumprir com sua missão na terra, assumindo toda condição humana, menos o pecado, Jesus Cristo desejou aos seus, que pudessem viver de maneira intensa e contínua a sua experiência de vida, para assim, cumprir todo o desejo do Pai. Esse desejo exige dos que fazem a opção de seguir seus ensinamentos, uma escolha livre e sincera. Dessa forma, ao olharmos o ministério de Jesus a partir dos Evangelhos, podemos constatar que ao invés de construir casas, distribuir cestas básicas, dar esmolas, Ele optou por viver a verdade de Deus e ensiná-la a aqueles que desejassem acolher de coração aberto. Assim, todos que conheciam a verdade e a colocavam em prática, compreendiam que o verdadeiro sentido da vida estava na partilha, onde todos os bens matérias eram colocados em comum. Por isso, Ele nos exorta ao dizer: “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”, (JO 8,32). Quem é a verdade, senão o próprio Jesus? Ele mesmo nos diz: “Eu sou o caminho a verdade e a vida, ninguém vai ao Pai senão por mim”, (JO 14,6). Cristo é o modelo perfeito da verdade. Portanto, negar Jesus Cristo é negar a própria existência humana.
É interessante observar, que mesmo sendo o Filho de Deus, modelo perfeito da verdade, para firmar o Reino de Amor exigido pelo Pai sobre a terra, Jesus Cristo recorreu ao coração humano, convocando 12 discípulos para serem pescadores, não mais de peixes, mas sim de homens. Esses tiveram a oportunidade de viverem exaustivamente todos os passos do Mestre. Foram catequizados por um período de aproximadamente três anos. Dos vários ensinamentos proferidos pelo Mestre, uns eram de fácil compreensão, outros nem tanto. Em certo momento, o próprio Jesus questiona seus discípulos: “E vocês, quem dizem que eu sou”? Somente Pedro com sua ousadia se atreve a responder: “Tu és o Messias”, (MC 8, 29). De maneira surpreendente, ao invés de Jesus manifestar contentamento com a resposta de Pedro, o proibiu severamente de falar a alguém sobre Ele. Isso parece contradizer o perfil que imaginamos conhecer de Cristo. No entanto, como Mestre da vida, Ele conhecia a capacidade dos seus, e sabia que era necessário prepara-los para a grande missão que viria com o tempo.
Em outro momento, Jesus declara aos seus discípulos que é chegada hora de ser entregue a fúria dos homens. “O Filho do Homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos chefes dos sacerdotes e doutores da Lei, deve ser morto e ressuscitar depois de três dias”, (MC 8,31). Diante da declaração de Jesus, Pedro reage, e chamando-o em particular e o repreende. Certamente, as palavras de Pedro deveriam seguir essa linha de pensamento: ‘Senhor, deixe de falar essas coisas! Que Deus te livre de uma hora dessas! Deve se tornar rei e governar o seu povo’. Jesus, por sua vez, poderia ter respondido a Pedro ali naquela conversa particular, no entanto, Ele se volta para os discípulos e o repreende dizendo: “fica longe de mim satanás! Você não pensa as coisas de Deus, mas as coisas dos homens”, (MC 8, 33). Jesus parece agir de maneira grosseira. Mais fica evidente que o seu desejo como parte do projeto Divino é despertar a humanidade para a essência do amor. E Ele já havia falado disso anteriormente, quando se referia aos Dez Mandamentos, resumindo-os apenas em dois: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo com a si mesmo”. E aqui cabe um detalhe importante, que é a compreensão de que devemos amar a Deus e ao próximo não por nós mesmos, pela força da nossa capacidade como muitas vezes julgamos ter, mais por causa do próprio Deus.
A certeza do amor de Deus para com o ser humano permitia a Jesus Cristo conhecer os seus por antecipação, mesmo assim, Ele preferia questionar: “Simão, filho de João, você me ama mais do que estes outros? Pedro responde: Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo. Então Jesus disse: Cuide dos meus cordeiros. Jesus repete a pergunta por mais duas vezes, ao ponto de Pedro ficar triste e dizer: Senhor, tu conheces tudo, e sabes que eu te amo. Então, Jesus disse: Cuide das minhas ovelhas”, (JO 21, 15-17). Percorrendo estas citações e vendo a fraqueza de Pedro em certos momentos da vida terrena de Jesus, considerando também a nossa condição humana, diríamos que ele seria indigno da missão que Deus lhe preparou. Mas, se recorrermos ao Sermão da Montanha onde Jesus proclama as Bem Aventuranças, notaremos nos primeiros versículos a profundidade do mistério de Deus: “Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu”, MT 5,3. Compreendemos essa passagem quando Jesus proclama: “Você é Pedro, e sobre essa pedra construirei a minha Igreja, e o poder da morte nunca poderá vencê-la”, (MT 16, 18). É isso mesmo, aquele Pedro pescador, tornou-se rocha na qual Jesus firmou a edificação da sua Igreja.
Assim, todo cristão, se não sabe, deve saber que Jesus não veio criar uma religião, mas sim, dar as condições que o povo precisava e ainda precisa para viver os ensinamentos de Deus. Não diferente de hoje, no tempo de Jesus, muito se falava e pouco se praticava. Ele fez diferente, ensinou com a própria vida e fez isso até a morte, e morte de cruz, sem perder a serenidade, e sem trair o projeto de amor que o Pai lhe confiou. Mais todo cristão deve saber também, que a Igreja instituída por Jesus Cristo na pessoa de Pedro, ao trazer a missão de ir a todos e envolver a todos – até os confins da terra, teve ao longo dos séculos de se assumir como religião, passando assim, a ser chamada de Católica, que quer dizer universal. Diante disso, precisamos ter consciência de que Jesus Cristo não é religião, Jesus Cristo é o Filho de Deus. Só que não podemos ignorar o fato, de que o grupo de pessoas que professam Jesus Cristo como seu único e suficiente salvador pertence a uma religião. E pertencem por uma questão simples, elas fazem parte de uma comunidade de fé. A pessoa, só não possui uma religião cristã em duas circunstancias: quando declara a inexistência de Deus ou quando faz a opção em viver uma vida cristã isolada (fora de uma comunidade de fé), algo que é contrário ao testemunho de vida deixado pelo próprio Cristo.