LIMPANDO MINHAS "CAIXAS"

Ao abrir meu e-mail institucional, estava lá o aviso informando que a minha caixa de mensagem já havia alcançado acima de 90% da sua capacidade, com o pedido: “Por favor, apague algumas mensagens para evitar que exceda sua cota”.

Diante do alerta, comecei a apagar aquelas mensagens de assuntos passados (e resolvidos), que já não necessitavam mais estar ali. Umas eu realmente precisava deixar, porque são importantes e eu posso precisar delas em algum momento.

Graças à eficiência da tecnologia, eu tive tempo para a limpeza do meu correio eletrônico.

E enquanto selecionava o que deveria ser apagado, pensei em como a minha vida seria mais fácil se esse alerta de limite de cota fosse disparado quando eu estivesse “cheia”. Sim, esses dias tenho me sentido assim: com a “caixa cheia”. E mesmo sem o alerta, eu sei que ultrapassei os 90% da minha cota. Mas algumas mensagens, embora desnecessárias, eu não consigo apagar. E elas seguem atuando como vírus, tomando-me como a uma máquina, e causando-me danos, alguns irreparáveis.

Não seria fácil como num computador, claro, que um simples “delete” resolve. Mas eu poderia dar meus cliques mentais e apagar memórias de coisas que não me servem pra nada, que nem na lixeira deveriam estar, de tão inúteis.

E um alerta interno me veio: a máquina aqui não pode ser reposta! Sim, eu sou a tal! E sou única, devo me cuidar para durar até o fim! Não há modelo compatível, portanto devo permanecer com todas as peças originais.

Graças a Deus, eu me dei conta (a tempo) do estrago que posso sofrer se não me livrar de certas “mensagens” na minha caixa.

Maria Celça
Enviado por Maria Celça em 01/09/2015
Reeditado em 01/09/2015
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