Num bar todo mundo é igual...
Garçom, no bar todo mundo é igual
Meu caso é mais um, é banal
Mas preste atenção, por favor:- -
Desde os mais remotos tempos bíblicos que os “piores” acabam levando a melhor. Veja o caso, garçom, do tal “filho pródigo”, o que nunca quis porra nenhuma com nada, torra toda sua “herança” ao lado de mulheres e bebidas, volta pra casa, onde é recebido de braços abertos, para surpresa do outro filho que diz:- - Porra, painho -- Há tantos anos que dou um murro lascado, trabalhando dia e noite, noite e dia, sem nunca transgredir nem uma ordem sua, e o senhor nunca me deu porra nenhuma, nem um centavo, nem um cabrito para eu me esbaldar um pouco com as “meninas” da paróquia? -- É sacanagem...
Plínio Marcos e Nélson Rodrigues, duas visões contundentes da realidade brasileira. Nélson era o pudor, a santidade, embora muita gente não acredite. Evitava o palavrão, sofria e fazia seus personagens sofrerem. Plínio, muito pelo contrário, era a escancarada violência verbal; desprezava a dignidade e “cagava mole” para a santidade. Ambos são admiráveis!
Nélson gostava de “ironizar”:- - Toda mulher gosta de apanhar; exceto as anormais.
Parafraseando o Nelson eu diria: Os brasileirinhos também gostam muito de apanhar. Dona Dilma que o diga! Se pudesse, ganharia novamente. Como não pode, Lula, o filho pródigo, vai voltar a “voar”...
PS: -- E o Janot, hein? Grande filho da puta, como disse o Collor.