16 DE AGOSTO DE 2015

Francisco de Paula Melo Aguiar

A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.

Charles Chaplin

A nação brasileira amanheceu o dia 16 de agosto de 2015 na expectativa de que o povo sofrido e gritante por políticas públicas, sem corrupção do tipo propina, mensalão, lava jato, Petrobrás, etc., fosse as ruas de todas as cidades grandes e pequenas para dizer que necessitamos que o Governo Federal administrado via o regime democrático, depois de passarmos o período negro de nossa historicidade nacional de 01/04/1964 a 1985, antes da eleição vitoriosa de Tancredo Neves, um cidadão comparado a Moisés, o da Bíblia Sagrada, que viu a terra prometida e não teve o direito natural dela tomar posse, apesar dos quarenta longos anos de preparação para tal vitória. O povo brasileiro ainda aguarda uma explicação concreta a respeito daquele fatídico momento registrado em nossa História e logo após a queda do Regime Militar de 1964 via o voto dos congressistas, através do Colégio Eleitoral. E como brasileiro esquece tudo logo cedo, tendo em vista que tudo que temos é direta e indiretamente uma síntese integral das teorias administrativas, políticas e ideológicas, organizadas para atender grupos partidários de plantão nas três esferas administrativa de nossa sofrida República Federativa do Brasil.

Por analogia ao momento vivido no Brasil que o PT e seus aliados dizem que tem solução para tudo e para todos, embora que na prática o grito do povo nunca é ouvido, porque o falar alto daqueles que vivem de propina e vantagens indevidas é maior do que as necessidades do povo pobre e sofrido que se deixa enganar por bolsa família, minha casa, minha divida, crédito educativo do tipo fies, e outras esmolas eleitoreiras, mero proselitismo de que todo e qualquer brasileiro deveria ter vergonha e exigir políticas públicas de qualidade em termos de educação, saúde, segurança, emprego, salário, transporte, cultura, lazer, etc., etc., pois, todos nós somos pagadores de impostos diretos e indiretos, todos os dias dos anos em que estivermos vivos. Isso é uma vergonha todos pagarem impostos para manter uma casta brindada em nome da democracia que tanto sonhamos, e agora serve de pilar enricar poucos e seus afilhados que chegaram ao poder via mentira e compras antecipadas de votos com programas sociais coletivos pagos pela população trabalhadora e empregadora ativa. É coisa de vaca desconhecer bezerro como todas as pessoas letras e iletradas sabem que isso provoca inflação, aumento da sexta básica, desemprego, promiscuidade de toda ordem e sentido em crianças, jovens e adultos, violência no campo e na cidade, tudo não passa dos contos da Carochinha¹ que nossos pais, avós e parentes mais próximos nos contavam quando crianças... O danado agora é sabermos quem é o Lobo Mau da corrupção implantada no Brasil, porque todo mundo do governismo que faz a classe política dominante nos informam que não são responsáveis pela tomada de conta do dinheiro público envolvido em pagamento de vantagens e ou propinas pagas à classe política envolvida e seus os contratantes para fornecimentos de bens e serviços... Virgem Maria!

Diante de tanto disse me disse, de que Fulano de tal roubou menos do que Beltrano de tal quando era governo, nos provoca náuseas intermináveis. Assim sendo, relembramos o enredo do filme do genial Charles Chaplin, denominado de Tempos Modernos... , onde um modesto trabalhador simples, honesto e pobre de uma fábrica, passa por momentos emocionais difíceis, uma espécie de um verdadeiro colapso psiquiátrico e ou nervoso ao máximo todos os dias até então vividos, pois, trabalhava de forma mais ou menos escrava, onde desempenhava como sempre, trabalho repetitivo, do tipo, apertar parafusos, coisa bem parecida com o fazem os trabalhadores das empresas que fabricam automóveis e ou outros objetos de uso industrial e ou doméstico no Brasil na atualidade. Aquele modesto operário em sua ira e desequilíbrio emocional é levado para o hospital, recebe tratamento e quando fica bom e procura sua velha fabrica para voltar a vida normal de seu ganha pão diário para si e para sua família, encontra a sua cidade fazendo barulho, tudo porque aquele fábrica tinha fechado suas portas, diante da falta de políticas públicas de primeira necessidade, a começar pela garantia do emprego a quem quer realmente trabalhar licitamente. A fábrica onde trabalhava o personagem Charles Chaplin, tinha quebrado e fechado suas portas. Isso representa por analogia, desgoverno e inflação galopante, coisa parecida com o Brasil de hoje. Sai aquele personagem dos “tempos modernos”, a procura de outro emprego em outra fábrica, até que ele consegue o novo emprego, porém, indiretamente é envolvido em numa greve dos operários naquela ocasião, pois, diante de tanto disse me disse, em se fazendo analogia a realidade nacional presente, de denuncia de corrupção e pagamento de propina com dinheiro público nacional, confusão criada pela própria oficialidade governante, do tipo daquele que o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, enfatiza ao dizer: “somos defensores da unidade nacional na construção de um projeto nacional de desenvolvimento para todos e para todas. E que isso implica agora nesse momento ir para as ruas entrincheirados com arma na mão se tentarem derrubar a presidenta Dilma Rousseff”² , temos dúvida desse tipo de democracia na prática, por que tamanho desespero para defender o PT e seus aliados na atualidade, se o Brasil é maior do que o PT e todos os outros partidos políticos juntos, principalmente quando aquele dirigente sindical concede tal entrevista debaixo do teto do Palácio do Planalto, sede do Poder Executivo e na frente da Presidenta da Nação, em vez de escolher a arma do diálogo?. Esse tipo de comportamento antidemocrático deve ser rechaçado de público por nós pagantes de impostos diretos e indiretos para manter as políticas públicas e não as pessoas com esse pensamento acobertado pelo Poder e o Erário da nacionalidade. Que tipo de democracia essa gente da CUT quer para o Brasil? Ou só existe democracia se a CUT, o PT e seus aliados forem os donos do poder? Temos dúvidas para com o comportamento desses tipos de estadistas?!... Voltando ao caso do operário Charles Chaplin, diante da confusão provocada pela greve naquele tempo, que pode ser transportada para os dias atuais em qualquer parte do mundo, inclusive no Brasil de todas as cores partidárias, pelo simples fato dele ter encontrado uma bandeira vermelha que tinha caído de um caminhão, onde o grita e ou chama pelo nome do seu dono, fazendo acenar com a mesma, naquele tempo, símbolo do Partido Comunista, defendido pela classe operária contra seus patrões e pela oficialidade governante. Aí o bicho pega, pois, enquanto ele acenava com a bandeira para o que o seu dono viesse buscá-la, um grupo de militantes aparece do nada atrás dele e segue o vagabundo daquele enredo ilustrativo. Chega à polícia, faz o personagem Charles Chaplin, como líder comunista, levando-o preso por crime de desacato a autoridade policial. Não temos dúvida de que o modelo taylorista da Administração Cientifica, com mensagem social, onde a máquina toma o lugar dos homens operários, tais facilidades levam inevitavelmente o povo assalariado e sua prole à criminalidade e a própria escravização, não importa se isso aconteceu no século XIX, XX e ou XXI, a analogia que se faz disso é a mesma.

E os brasileiros como acordaram em, 16 de agosto de 2016, para gritar, pensado em ser ouvido pelas autoridades constituídas, contra esse modelo de desenvolvimento social e político que os tempos modernos provocaram como mar de lama e de corrupção do dinheiro público que pertence a todos e não a uma pequena classe dita privilegiada? Fica aqui o nosso protesto contra esse estado de desgraça nacional com o aumento da inflação diante da falta de ética administrativa coletiva. A única coisa que sabemos é que a partir de hoje o Brasil nunca mais viverá em silêncio profundo, porque segundo Charles Chaplin, “a vida é maravilhosa se não se tem medo dela”, pensem nisso...

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¹ Uma narrativa fictícia no que tange a seus personagens. Onde todos se encontram no mundo do faz de conta. Cada história tem sua ética ou moral a ser refletida e utilizada, com situações e/ou personagens não reais. Por exemplos.: Chapeuzinho Vermelho e o Lobo Mau, etc.

² Cf.: Vagner Freitas. In.: < http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2015/08/declaracao-do-presidente-da-cut-provoca-constrangimento.html >. Página acessa em, 16/08/2015.

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
Enviado por FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR em 16/08/2015
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