“AS MENINAS” DOS MEUS OLHOS.

No meu caso são meninos.

Meus amores.

Meus filhos.

Deus, quando descobri que os estava esperando!

Meu ser inteirinho ficou vibrando.

Quando eles adentraram no mundo então.

Não dá para contar esta emoção.

Não num poema, num verso, numa crônica, num conto.

Sempre será muito pouco o que eu contar.

Sempre será insuficiente o meu falar.

Temos o nosso lindo mundo particular.

Somos quais elos de uma corrente.

Somos três criaturas valentes.

Eu e meus dois meninos.

Hoje homens feitos.

Barba na face.

Meus meninos sempre...

Aqueles que gerei.

Amamentei.

Recordo quando deram os primeiros passos.

O primeiro sorriso.

O primeiro dentinho.

As cólicas.

O primeiro dia de aula.

As formaturas.

Tantas vitórias, tantas glórias.

Tantas venturas e desventuras.

Tivemos uma vida dura.

Mas é aprendizagem e nós três compreendemos que estamos aqui numa viagem, de passagem.

É uma escola esta vida e temos esta compreensão.

Deus, tanto a recordar e tanto a vivenciar.

Ser mãe é maior graça que o divino pode nos dar.

Que seria de mim sem as meninas de meus olhos? Que seria de mim sem meus filhos?

SONIA DELSIN
Enviado por SONIA DELSIN em 19/06/2007
Reeditado em 24/03/2011
Código do texto: T532832
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