Não vejo "estrelas" para nos guiar...
Todo mundo sabe que os nossos “queridos irmãos do norte” nunca estiveram, nem nunca estarão interessados no desenvolvimento da América Latrina, o sempre podre e fedorento quintal dos americanos. Querem tão somente que estejamos num estágio tal que possamos continuar exportando, ou simplesmente “dando” nossas ricas e estratégicas matérias primas; exportando nossos “cérebros” para servir de serviçais domésticos e outros humilhantes serviços, mas sempre em condições de “turistas farofeiros em Miami”, e importadores de seus produtos acabados. Desenvolvimento por aqui, implica em desemprego por lá.
Só poderemos realmente crescer -- falo agora como um “coronel-latino-americano-sem-amigos-importantes-sem-dinheiro-no-banco” -- quando resolvermos subir na vida com nossas próprias pernas; com nosso “Caboclo-way-of-life”. Mas, cada vez mais acredito menos nessa utópica possibilidade. A não ser com ajuda dos militares, como em 64, missão cada vez mais impossível.
Quando o Brasil começou a se achar, a crescer, como em 64, veio o bebé chorão Jimmy Carter, do Partido Democrata, balançar nosso coreto. Engravidou pelos ouvidos, paparicado pelos padrecos, bispos e cardeais vermelhos e de passeatas; engravidado pelos nossos “artistas”, pelos nossos “intelectuais” e outros grandessíssimos “filhos das putas”, humilharam, ofenderam, sacanearam e nos emputeceram tanto que hoje estamos por aí, jogados fora, com pires nas mãos, olhando de longe esse nosso tão amado e traído Brasil, virado nessa grande zona de altíssimo meretrício.
Não vejo quatro, nem três, nem duas; não vejo nenhuma “estrela” para nos guiar.