ARTIGO – Traição – 22.06.2015
ARTIGO – Traição – 22.06.2015
Causou-me espécie o fato de o senador Lindbergh Farias, que é paraibano, mas representa o Rio de Janeiro no senado federal, assumir a tribuna na tarde de hoje, dia 22, e disparar palavras a meu entender ofensivas e/ou não recomendáveis aos seus colegas que estiveram na última semana na Venezuela e que foram totalmente humilhados pelas autoridades locais, inclusive sem a necessária cobertura e apoio de nossa representação diplomática naquele país. Negou que a comitiva de oito senadores, quase toda da oposição, tivesse viajado sem representar o governo brasileiro, fato inédito, de vez que até mesmo utilizara avião da FAB – Força Aérea Brasileira.
Aliás, falo de passagem, esses corajosos parlamentares tiveram uma disposição fora de série, porquanto viajar nessas aeronaves caindo aos pedaços é bem diferente do que ocorre com a tropa do governo, que sempre se utiliza do extraordinario jato presidencial quando acompanham a primeira dama do país. Confesso que fiquei temeroso de que essa carcaça pudesse até mesmo cair ou ser abatida pelos seguidores do governo ditatorial daquele país, do nada saudoso Hugo Chávez, que também queria se perpetuar no poder, a exemplo do que ocorre com os aliados da doutora Dilma e do ex-presidente Lula. A amizade da Venezuela com o Brasil é altamente necessária também no campo da “guerrilha” e outras táticas de combate, até mesmo porque ninguém poderá descartar movimentos reivindicatórios aqui em nossa pátria, em busca de uma civilização melhor e de seriedade no trato da coisa pública. Aliás, nos movimentos de ruas de 2013 a impressão que se tinha era que o povo havia cansado de tanta anarquia na nossa república, mas aquilo foi somente fogo de monturo.
Que fique bastante clara a minha posição de homem de paz, sem qualquer pendor para lutas inglórias, altamente favorável a que realmente se fortaleça o regime democrático em nossa terra, se Deus assim o permitir.
O senador em questão jamais poderia ter feito esse pronunciamento, até mesmo porque as ausências devem ser respeitadas, e foi justamente por essa causa que ele o fez numa segunda-feira, quando a frequência é baixíssima (quase nunca acima de meia dúzia de membros em plenário), de sorte que não viesse a ouvir réplicas e até tréplicas. Nos tempos em que os parlamentares se respeitavam e tinham mais moral essas coisas não aconteciam, porquanto estaria montada uma discussão acirrada. Mas se todos se recordam, creio que sim, o doutor Lindbergh é um dos falsos “caras pintadas” que lutaram pela deposição do presidente Fernando Collor de Melo, que hoje é seu companheiro de bloco de apoio ao governo. Uma vergonha!!! Falsos porque o que ele queria era ser eleito para um cargo qualquer e deslanchar na carreira política…e deu certo! Penso que na Paraíba ele talvez se elegesse vereador de João Pessoa, e olhe lá, pois já o vi votando contra aspirações do nordeste, notadamente quanto aos “royalties” do pre-sal.
Claro que essas são as minhas opiniões pessoais; que falo na condição de cidadão brasileiro em pleno exercício de minha liberdade individual; que nada devo a partido e nem a político algum, eis que sou independente. Aliás, noutro dia eu enviei um e-mail à referida autoridade mostrando-lhe minha posição contrária a um pronunciamento seu, documento que sequer mereceu resposta desse demagogo paraibano de meia tigela. Leia o e-mail: Exmo senhor senador...boa noite....na época do impeachment do Collor o senhor se aproveitou dos caras pintadas para aparecer diante do Brasil com fins meramente eleitoreiros, tanto que chegou ao ponto de ser senador da república....eu não acredito que o senhor tenha sido beneficiado do Petrolão, todavia, diante de seu discurso de hoje, que mostra tantos conhecimentos sobre a PETROBRAS vou terminar mudando de opinião....meu abraço fraternal.
Fico por aqui com um abraço aos leitores. Aliás, falo de passagem, esses corajosos parlamentares tiveram uma disposição fora de série, porquanto viajar nessas aeronaves caindo aos pedaços é bem diferente do que ocorre com a tropa do governo, que sempre se utiliza do extraordinario jato presidencial quando acompanham a primeira dama do país. Confesso que fiquei temeroso de que essa carcaça pudesse até mesmo cair ou ser abatida pelos seguidores do governo ditatorial daquele país, do nada saudoso Hugo Chávez, que também queria se perpetuar no poder, a exemplo do que ocorre com os aliados da doutora Dilma e do ex-presidente Lula. A amizade da Venezuela com o Brasil é altamente necessária também no campo da “guerrilha” e outras táticas de combate, até mesmo porque ninguém poderá descartar movimentos reivindicatórios aqui em nossa pátria, em busca de uma civilização melhor e de seriedade no trato da coisa pública. Aliás, nos movimentos de ruas de 2013 a impressão que se tinha era que o povo havia cansado de tanta anarquia na nossa república, mas aquilo foi somente fogo de monturo.
Que fique bastante clara a minha posição de homem de paz, sem qualquer pendor para lutas inglórias, altamente favorável a que realmente se fortaleça o regime democrático em nossa terra, se Deus assim o permitir.
O senador em questão jamais poderia ter feito esse pronunciamento, até mesmo porque as ausências devem ser respeitadas, e foi justamente por essa causa que ele o fez numa segunda-feira, quando a frequência é baixíssima (quase nunca acima de meia dúzia de membros em plenário), de sorte que não viesse a ouvir réplicas e até tréplicas. Nos tempos em que os parlamentares se respeitavam e tinham mais moral essas coisas não aconteciam, porquanto estaria montada uma discussão acirrada. Mas se todos se recordam, creio que sim, o doutor Lindbergh é um dos falsos “caras pintadas” que lutaram pela deposição do presidente Fernando Collor de Melo, que hoje é seu companheiro de bloco de apoio ao governo. Uma vergonha!!! Falsos porque o que ele queria era ser eleito para um cargo qualquer e deslanchar na carreira política…e deu certo! Penso que na Paraíba ele talvez se elegesse vereador de João Pessoa, e olhe lá, pois já o vi votando contra aspirações do nordeste, notadamente quanto aos “royalties” do pre-sal.
Claro que essas são as minhas opiniões pessoais; que falo na condição de cidadão brasileiro em pleno exercício de minha liberdade individual; que nada devo a partido e nem a político algum, eis que sou independente. Aliás, noutro dia eu enviei um e-mail à referida autoridade mostrando-lhe minha posição contrária a um pronunciamento seu, documento que sequer mereceu resposta desse demagogo paraibano de meia tigela. Leia o e-mail: Exmo senhor senador...boa noite....na época do impeachment do Collor o senhor se aproveitou dos caras pintadas para aparecer diante do Brasil com fins meramente eleitoreiros, tanto que chegou ao ponto de ser senador da república....eu não acredito que o senhor tenha sido beneficiado do Petrolão, todavia, diante de seu discurso de hoje, que mostra tantos conhecimentos sobre a PETROBRAS vou terminar mudando de opinião....meu abraço fraternal.
Ansilgus.
Fonte da foto: INTERNET/GOOGLE