Cuidado Com Armadilha de Editora!
Assim como todos os escritores, acredito eu, eu sonhei em fazer parceria com uma editora comercial.
Eu pesquisei muito, enviei inúmeros e-mails, cópias de originais e a resposta das editoras para mim, foram semelhantes umas às outras: “Não trabalhamos com este tipo de texto. Não estamos mais avaliando novos textos...” Enfim, a impressão que tive é que, todas as editoras comerciais que contatei estavam fechando as portas, porque não avaliavam mais textos ou não trabalhavam mais com textos semelhantes aos de títulos consagrados por elas mesmas.
Quando uma editora que só publica livros religiosos, disse-me que não publicava livros religiosos, eu fiquei horrorizado com a falta de sensibilidade da pessoa que me respondeu. Poderia só ter dito que não iria publicar o texto, ou que não era bom o bastante, ou coisa parecida, mas dizer que não publica um segmento que trás até no nome, foi demais para mim.
Naquele dia eu retornei dizendo que talvez eles publicassem meu livro, se eu usasse batina. Falei exatamente com estas palavras, e obtive resposta:
“- Não publicamos somente livros de padres. Temos vários títulos de pessoas que não são padres e que publicam conosco. Tente enviar seu título novamente em um ou dois anos e talvez possamos dar uma olhada nele.”
Mas o que estou tentando dizer é que as portas de editoras comerciais estão fechadas para escritores iniciantes que já não sejam famosos. Entretanto, nem todas. É ai que o nosso alerta começa.
Um belo dia, fazendo a edição de meu blog edisomendes.blogspot.com.br, quando inseria os dados de um novo livro que havia sido publicado, dei de cara com um anuncio do Google que falava de uma editora comercial. No anuncio estava dizendo que tal editora pagava 10% pelos direitos autorais. Não pensei duas vezes e entrei em contato, enviei meus originais e 4 meses depois, recebi o e-mail dos meus sonhos dizendo:
“TRABALHAMOS COM PUBLICAÇÃO NÃO COMERCIAL E COMERCIAL. NA PRIMEIRA, O AUTOR DEVE PAGAR PELA PUBLICAÇÃO E NA SEGUNDA, O AUTOR NÃO PAGA NADA PELA PUBLICAÇÃO E A EDITORA ASSUME TODOS OS RISCOS, PAGANDO AO AUTOR, 10% DOS VALORES ARRECADADOS COM AS VENDAS QUE SERÃO PROMOVIDAS PELA EDITORA. SEU LIVRO SERÁ PUBLICADO NA SEGUNDA MODALIDADE...”
Eu quis até fazer uma festa naquele dia. Ainda bem que não fiz!
Quando o livro entrou em fase de diagramação, começaram a enviar-me e-mails falando das impressões, como funcionavam e que se eu quisesse, poderia adquirir uma certa quantia de exemplares. “Se eu quisesse!!!”
Os meses foram passando e o termo “se eu quisesse”, foi desaparecendo do contexto dos e-mails, mas nenhum valor era atribuído, nem mesmo o preço de capa era mencionado, por mais que eu questionasse. Entretanto, se uma edição de 50 exemplares, me custou 800,00 em uma editora não comercial, eu imaginei que em uma edição de 2000 exemplares, como foi descrito no contrato, o custo da edição, por exemplar, serian reduzido drasticamente.
Quando a edição terminou, e somente quando ela foi finalizada, eu fui cobrado por meio de boletos, pelo valor de R$35,00 por exemplar.
Eu tentei renegociar, argumentar, falei dos valores que havia pago anteriormente, mas nada foi feito. Tudo o que consegui foi uma proposta de “cancelar a edição e assumirmos os prejuízos juntos”. Obviamente que, nas entrelinhas eu li a ameaça injucunda: “Você nunca mais entrará em uma editora comercial!”.
Foi uma armadilha, e cai apenas pela ganância de ser publicado por uma editora comercial. Errei em querer tanto o que não estava na hora de acontecer. Por isso, escrevo este artigo, pedindo aos novos escritores que tenham paciência. Não acredite em todas as propostas que receberem antes de avaliar, com cautela, cada uma delas.
Mas isso é apenas um alerta, para que não tenham que desembolsar, de uma hora para outra, valores exorbitantes que vão, ao invés de alavancar a sua carreira, derrubá-lo ou trancar por mais algum tempo, os seus sonhos de escritor, se não mata-los.
Agora trabalho com uma editora não comercial que tem editado meus livros por preços praticáveis. Posso indicá-la e passar maiores informações, se desejar, bastando apenas que contate-me por e-mail ou pelo site.
Eu pesquisei muito, enviei inúmeros e-mails, cópias de originais e a resposta das editoras para mim, foram semelhantes umas às outras: “Não trabalhamos com este tipo de texto. Não estamos mais avaliando novos textos...” Enfim, a impressão que tive é que, todas as editoras comerciais que contatei estavam fechando as portas, porque não avaliavam mais textos ou não trabalhavam mais com textos semelhantes aos de títulos consagrados por elas mesmas.
Quando uma editora que só publica livros religiosos, disse-me que não publicava livros religiosos, eu fiquei horrorizado com a falta de sensibilidade da pessoa que me respondeu. Poderia só ter dito que não iria publicar o texto, ou que não era bom o bastante, ou coisa parecida, mas dizer que não publica um segmento que trás até no nome, foi demais para mim.
Naquele dia eu retornei dizendo que talvez eles publicassem meu livro, se eu usasse batina. Falei exatamente com estas palavras, e obtive resposta:
“- Não publicamos somente livros de padres. Temos vários títulos de pessoas que não são padres e que publicam conosco. Tente enviar seu título novamente em um ou dois anos e talvez possamos dar uma olhada nele.”
Mas o que estou tentando dizer é que as portas de editoras comerciais estão fechadas para escritores iniciantes que já não sejam famosos. Entretanto, nem todas. É ai que o nosso alerta começa.
Um belo dia, fazendo a edição de meu blog edisomendes.blogspot.com.br, quando inseria os dados de um novo livro que havia sido publicado, dei de cara com um anuncio do Google que falava de uma editora comercial. No anuncio estava dizendo que tal editora pagava 10% pelos direitos autorais. Não pensei duas vezes e entrei em contato, enviei meus originais e 4 meses depois, recebi o e-mail dos meus sonhos dizendo:
“TRABALHAMOS COM PUBLICAÇÃO NÃO COMERCIAL E COMERCIAL. NA PRIMEIRA, O AUTOR DEVE PAGAR PELA PUBLICAÇÃO E NA SEGUNDA, O AUTOR NÃO PAGA NADA PELA PUBLICAÇÃO E A EDITORA ASSUME TODOS OS RISCOS, PAGANDO AO AUTOR, 10% DOS VALORES ARRECADADOS COM AS VENDAS QUE SERÃO PROMOVIDAS PELA EDITORA. SEU LIVRO SERÁ PUBLICADO NA SEGUNDA MODALIDADE...”
Eu quis até fazer uma festa naquele dia. Ainda bem que não fiz!
Quando o livro entrou em fase de diagramação, começaram a enviar-me e-mails falando das impressões, como funcionavam e que se eu quisesse, poderia adquirir uma certa quantia de exemplares. “Se eu quisesse!!!”
Os meses foram passando e o termo “se eu quisesse”, foi desaparecendo do contexto dos e-mails, mas nenhum valor era atribuído, nem mesmo o preço de capa era mencionado, por mais que eu questionasse. Entretanto, se uma edição de 50 exemplares, me custou 800,00 em uma editora não comercial, eu imaginei que em uma edição de 2000 exemplares, como foi descrito no contrato, o custo da edição, por exemplar, serian reduzido drasticamente.
Quando a edição terminou, e somente quando ela foi finalizada, eu fui cobrado por meio de boletos, pelo valor de R$35,00 por exemplar.
Eu tentei renegociar, argumentar, falei dos valores que havia pago anteriormente, mas nada foi feito. Tudo o que consegui foi uma proposta de “cancelar a edição e assumirmos os prejuízos juntos”. Obviamente que, nas entrelinhas eu li a ameaça injucunda: “Você nunca mais entrará em uma editora comercial!”.
Foi uma armadilha, e cai apenas pela ganância de ser publicado por uma editora comercial. Errei em querer tanto o que não estava na hora de acontecer. Por isso, escrevo este artigo, pedindo aos novos escritores que tenham paciência. Não acredite em todas as propostas que receberem antes de avaliar, com cautela, cada uma delas.
Mas isso é apenas um alerta, para que não tenham que desembolsar, de uma hora para outra, valores exorbitantes que vão, ao invés de alavancar a sua carreira, derrubá-lo ou trancar por mais algum tempo, os seus sonhos de escritor, se não mata-los.
Agora trabalho com uma editora não comercial que tem editado meus livros por preços praticáveis. Posso indicá-la e passar maiores informações, se desejar, bastando apenas que contate-me por e-mail ou pelo site.