PENSANDO
Tantas coisas que passam por nossa vida e que nem sempre entendemos de maneira correta. Algumas vezes senti necessidade de escrever e gostava de escrever poesias. Achava bom escrever textos pequenos e tinha facilidade para encontrar rimas. Depois entrei numa fase de escrever contos. Escrevi poucos, mas gostava do que tinha escrito. Nunca entendi direito essa necessidade de escrever mesmo que tenha sido para ninguém ler. Muitos anos e um monte de poesias no computador, alguns contos, umas cronicas e nunca ninguém tinha lido tudo além de mim.
Hoje tenho me animado a mostrar o que escrevo. Não vejo sentido em escrever apenas para meu próprio ego. Descobri que as poesias com o tempo perdem o sentido original, mas o que dizem tem um sentido próprio. Elas não precisam mais de mim, esta é a verdade. Nem eu delas mais. Uma época eu sentia a necessidade de escrever e reler muitas vezes o que havia escrito. Provavelmente porque eu escrevia por algum motivo e agora, depois de anos e anos, às vezes nem lembro mais dos motivos, mas aquela poesia tem um outro sentido, como se ela se bastasse. Gosto de refletir sobre isso e agora quando as releio, faço-o com outra visão. Analiso melhor a técnica como foram feitas e até altero algumas para que façam mais sentido agora.
A vida é assim, tem uma dinâmica espetacular. O que hoje pode não fazer muito sentido, amanhã poderá ter uma importância diferente. E, também, algo que hoje parece perfeito, amanhã pode parecer ridículo.