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HOMENAGENS SUBSERVIENTES
HOMENAGENS SUBSERVIENTES
Bonito faz o governador do Maranhão, Flávio Dino (PC do B), que “vai tirar de dez escolas da rede estadual os nomes de presidentes que governaram o Brasil durante a ditadura.” (Jornal OPOVO, Fortaleza, Caderno Política, 04/04/2015, p. 15).
Com esse gesto cívico e corajoso, pelo menos no Estado onde a família Sarney imperou olimpicamente por quase seis décadas, dá-se aí um adeus às homenagens bajuladoras e subservientes a tipos antipopulares.
Ainda segundo o matutino, a medida foi publicada no “Diário Oficial”, em 31 de março, data em que o golpe militar completou 51 anos, embora todos saibam que o dia do golpe foi em 1º de abril de 1964.
O aludido ato do Executivo maranhense “atende a um decreto que o governador editou no primeiro dia de mandato, em janeiro passado” e “... proíbe que bens públicos do Estado recebam nomes de pessoas vivas” – ao contrário do Ceará, que onde a vaca vai, o boi vai atrás.
Voltemos ao jornal: “Também estende o veto aos indivíduos, vivos ou mortos, que tenham sido responsabilizados, no relatório final da Comissão Nacional da Verdade, por violações aos direitos humanos durante o regime militar”.
Somente o marechal Humberto de Alencar Castelo Branco dava nome a seis (!) escolas no Maranhão. Em Imperatriz, por exemplo, por mérito, Vinícius de Moraes substituirá uma delas.
O ditador Costa e Silva batizava duas unidades escolares no Estado e agora ficará sem; Médici, o torturador-mor, também nominava duas unidades nos municípios de Loreto e Timbiras, ambas passando a receber um excelso patrono: o educador Paulo Freire.
As substituições passaram por uma “Comissão de Mudança dos Nomes” e, além dos dois merecidamente citados (Vinícius e Paulo Freire), as outras seis vagas foram completadas por um ex-governador, já falecido, e por professores que notoriamente contribuíram para o desenvolvimento da Educação no Estado de Gonçalves Dias.
Essas notícias, supra, foram o que de melhor se pode registrar na moeda do troco ao puxa-saquismo, ao temor e à subserviência a “autoridades” que serviram ao arbítrio.
Palmas, ao rachar das mãos, para o Estado dos Timbiras!
Com esse gesto cívico e corajoso, pelo menos no Estado onde a família Sarney imperou olimpicamente por quase seis décadas, dá-se aí um adeus às homenagens bajuladoras e subservientes a tipos antipopulares.
Ainda segundo o matutino, a medida foi publicada no “Diário Oficial”, em 31 de março, data em que o golpe militar completou 51 anos, embora todos saibam que o dia do golpe foi em 1º de abril de 1964.
O aludido ato do Executivo maranhense “atende a um decreto que o governador editou no primeiro dia de mandato, em janeiro passado” e “... proíbe que bens públicos do Estado recebam nomes de pessoas vivas” – ao contrário do Ceará, que onde a vaca vai, o boi vai atrás.
Voltemos ao jornal: “Também estende o veto aos indivíduos, vivos ou mortos, que tenham sido responsabilizados, no relatório final da Comissão Nacional da Verdade, por violações aos direitos humanos durante o regime militar”.
Somente o marechal Humberto de Alencar Castelo Branco dava nome a seis (!) escolas no Maranhão. Em Imperatriz, por exemplo, por mérito, Vinícius de Moraes substituirá uma delas.
O ditador Costa e Silva batizava duas unidades escolares no Estado e agora ficará sem; Médici, o torturador-mor, também nominava duas unidades nos municípios de Loreto e Timbiras, ambas passando a receber um excelso patrono: o educador Paulo Freire.
As substituições passaram por uma “Comissão de Mudança dos Nomes” e, além dos dois merecidamente citados (Vinícius e Paulo Freire), as outras seis vagas foram completadas por um ex-governador, já falecido, e por professores que notoriamente contribuíram para o desenvolvimento da Educação no Estado de Gonçalves Dias.
Essas notícias, supra, foram o que de melhor se pode registrar na moeda do troco ao puxa-saquismo, ao temor e à subserviência a “autoridades” que serviram ao arbítrio.
Palmas, ao rachar das mãos, para o Estado dos Timbiras!
Fort., 06/04/2015.