“A Sexualidade de nossos Jovens!”

Preocupa-me a expressão de nossa cultura pós-moderna que valida cada vez mais valores que outrora eram tidos como subversivos. A mídia através de programas e filmes introduz uma forte dose de erotismo, aliás de pornografia , isto vem provocando reações várias em nossas crianças e adolescentes que “jogadas” a deriva neste culto ao corpo perfeito e a cultura do sexo, do sensualismo levado ao extremo, não conseguem distinguir qual papel assumir e como vivenciar o momento presente.

Para isto, há vários meios poderosíssimos. A música para citar um exemplo, já não denota a poesia, a letra que não nos transmite idéias concretas ou sentimentos. Apenas a sexualidade é a abordada de forma leviana. A família é ridicularizada. Há um enaltecimento da promiscuidade e da maledicência. Ora isto, atualmente é o que toca, é o que faz a cabeça da moçada!

Lamento dizer ,mas não acredito muito no futuro dessa juventude que embriagada (literalmente) por esses estilos e tendências dessa “Nova MPB” (Música Pornográfica Brasileira) vivem aquém da sua própria realidade, que os estudos são secundários, que cada final de semana é mais um motivo para encher a cara e esquecer os sonhos.

Não quero ser metódico ou soar paterno demais, contudo, percebo que nossa geração é vítima de uma pressão psicológica para qual não estava preparada. A anorexia e a bulimia são somente alarmes que acendem, nos avisando que algo está errada com os nossos jovens. Mudaram os valores e princípios e deixaram essa juventude sem norte.

Estão ensinando que o amor livre, a busca por prazer sem limites e sem compromisso é algo que promove a felicidade, que traz a sensação de liberdade e de viver intensamente, estes jovens se deparam com a solidão, com a depressão, com o vazio existencial, por não haver motivos reais para realizar algo, por não haver sonhos a serem concretizados, enfim por se encontrarem sem paradigmas.

Imagino que essa cultura do sexo têm levado muitos a cometerem erros dos quais sofrerão as conseqüências por muito tempo. Crianças grávidas, DST’s, AIDS, e outros fatores que são desencadeados sem que possamos contê-los.

Lido diariamente com jovens, talvez isso me possibilite a tirar algumas conclusões, não me dá provas cientificas, porém percebo que há uma busca por algo que eles não encontram em lugar algum. Falta-lhes algo que complete uma lacuna que foi deixada (talvez no convívio familiar). Há uma carência afetiva acentuada neles. São presas fáceis para alguém que lhe demonstre afeto, alguém que entenda seus anseios.

Imagino estes jovens agora diante da possibilidade de “conhecer” o mundo através da Internet, explorar tudo aquilo que lhes causa desejo ou curiosidade. Muitos se encontram viciados em pornografia, o que poderá trazer transtornos em um futuro relacionamento conjugal. Temo por aqueles, que para realizar algum sonho, “sacrificam” toda a sua vida, submetendo-se aos caprichos de algum (a) oportunista.

Esta geração que se deixa formar através de ídolos, de personagens criados, produtos de um mercado cruel e que não respeita princípios quaisquer que sejam. Ídolos que maculam nossas crianças com danças eróticas e com letras pervertidas. Há um programa num determinado canal, que faz forte apologia ao homossexualismo, porém, o marketing é tão intenso que chega a ser persuasivo, apelativo. É como se fosse uma nova descoberta do prazer. Esquecem de abordar o preconceito, a rejeição, as doenças, os traumas, por que passam aqueles que praticam a homossexualidade.

Os nossos jovens vem sendo ensinados de diversas formas que o casamento é algo falido, que a família é uma instituição ultrapassada, e que a vida é apenas uma aventura. O sexo é tido como mais uma forma de prazer, entretenimento, não há sentimento, não há compromisso. Diante dessa realidade, há muitas pessoas que já não sabem como realizá-lo, e nessa busca incessante pelo prazer, passam a praticar as mais absurdas possíveis: sadomasoquismo, necrofilia, pedofilia, pederastia, bestialismo ou zoofilia, voyeurismo, masoquismo, orgias, sexo em grupo e outros. Qual o futuro dessa geração que não sabe o que quer? Não sabe o que são, e nem querem saber!!!

Luciano Costa (04/06/07)