QUE SAUDADE!
Benditos sejam os anos 60 e 70, época em que fazia parte do currículo escolar matérias como OSPB (Organização Social e Política Brasileira), Educação Moral e Cívica, Música e Religião, que preparavam os alunos e lhes davam formação sobre moral, civismo, religião e sobretudo direitos e deveres. Os alunos antes de entrarem nas salas de aula, perfilavam-se e cantavam hinos cívicos como o Hino à Bandeira, Hino da Independência, Hino Nacional além do hino dos seus estados e municípios.
Bendito sejam os anos 60 e 70, quando crime era aglomerar-se nas esquinas e praças a fim de falar de liberdade e opressão, permanecer na rua após as 22 horas ou mesmo ser pego sem Carteira de Trabalho ou de Estudante, motivo suficiente para ser preso por vadiagem. Época que os maiores criminosos eram aqueles que lutavam contra o governo em prol de liberdade.
Bendito sejam os anos 60 e 70, quando o risco que corríamos nas ruas era de repente estar envolvido em conflito entre estudantes e militares.
Bendito sejam os anos 60 e 70, quando os nossos ídolos eram obrigados a deixar o país simplesmente por cantarem, escreverem ou expressarem idealismo. E foram tantos e tantos que se viram obrigados a viver fora daqui ou corriam o risco de serem presos e nunca mais vistos.
Bendito sejam os anos 60 e 70, quando rolavam as matinées de sábado a tarde ao som de estúpido cupido entre tantas outras canções.
Bendito sejam os anos 60 e 70, em que nossos pais nos ensinavam a não responder e respeitar as pessoas mais velhas, mesmo nós estando certos.
Bendito sejam os anos 60 e 70, quando nossos ídolos eram simpáticos cabeludos e deslumbrantes senhoritas e as músicas que adorávamos traziam mensagens interessantes.
Século XXI, e as músicas são outras: funks com letras indecorosas e ritmos que incitam a promiscuidade, movidos a bebidas e drogas, além de ídolos de conduta duvidosa e inidônea.
Século XXI, e o que vemos: indivíduos sem o mínimo de noção do que significa direitos e deveres, civismo, respeito, moral ou religião. Que criam suas próprias leis e agem e julgam à revelia das autoridades. Elementos capazes de trucidar uma pessoa simplesmente por estar no seu caminho.
Século XXI, e HOMENS fisicamente de dezesseis anos cometem atrocidades contra pessoas inocentes mas não podem serem imputados simplesmente porque aos olhos da Lei são MENINOS, e assim, cientes da impunidade, arrastam criança presa ao carro roubado, como se fosse um simples fardo ou se dão ao direito de subtrair o bem material das pessoas sob pena de não atendidos as punirem com execuções sumárias.
Século XXI, e os governantes omissos a tudo assistem sem nada fazer, preocupados que estão em quem vai presidir a câmara dos deputados ou em reajustarem seus próprios salários.
Eu estaria sendo leviano se afirmasse que sou a favor de medidas extremas contra os que agem na criminalidade, tampouco aprovaria o uso da violência contra a violência. Mas de uma coisa eu tenho certeza: Sinto e muito saudades dos anos 60 e 70, quando um policial se fazia respeitar apenas por empunhar um cassetete de borracha. Sinto saudades de quando o cidadão podia sair de casa tendo a certeza de voltar porque naquela época, bandido nenhum ousava tomar carros nas ruas, assaltar livremente e muito menos sair disparando balas pra todos os lados.
Até quando teremos que conviver com a nossa guerra particular, sim porque cada um tem a guerra que merece. E se nos encontramos nesta situação, francamente é porque a merecemos.
Benditos sejam os anos 60 e 70, época em que fazia parte do currículo escolar matérias como OSPB (Organização Social e Política Brasileira), Educação Moral e Cívica, Música e Religião, que preparavam os alunos e lhes davam formação sobre moral, civismo, religião e sobretudo direitos e deveres. Os alunos antes de entrarem nas salas de aula, perfilavam-se e cantavam hinos cívicos como o Hino à Bandeira, Hino da Independência, Hino Nacional além do hino dos seus estados e municípios.
Bendito sejam os anos 60 e 70, quando crime era aglomerar-se nas esquinas e praças a fim de falar de liberdade e opressão, permanecer na rua após as 22 horas ou mesmo ser pego sem Carteira de Trabalho ou de Estudante, motivo suficiente para ser preso por vadiagem. Época que os maiores criminosos eram aqueles que lutavam contra o governo em prol de liberdade.
Bendito sejam os anos 60 e 70, quando o risco que corríamos nas ruas era de repente estar envolvido em conflito entre estudantes e militares.
Bendito sejam os anos 60 e 70, quando os nossos ídolos eram obrigados a deixar o país simplesmente por cantarem, escreverem ou expressarem idealismo. E foram tantos e tantos que se viram obrigados a viver fora daqui ou corriam o risco de serem presos e nunca mais vistos.
Bendito sejam os anos 60 e 70, quando rolavam as matinées de sábado a tarde ao som de estúpido cupido entre tantas outras canções.
Bendito sejam os anos 60 e 70, em que nossos pais nos ensinavam a não responder e respeitar as pessoas mais velhas, mesmo nós estando certos.
Bendito sejam os anos 60 e 70, quando nossos ídolos eram simpáticos cabeludos e deslumbrantes senhoritas e as músicas que adorávamos traziam mensagens interessantes.
Século XXI, e as músicas são outras: funks com letras indecorosas e ritmos que incitam a promiscuidade, movidos a bebidas e drogas, além de ídolos de conduta duvidosa e inidônea.
Século XXI, e o que vemos: indivíduos sem o mínimo de noção do que significa direitos e deveres, civismo, respeito, moral ou religião. Que criam suas próprias leis e agem e julgam à revelia das autoridades. Elementos capazes de trucidar uma pessoa simplesmente por estar no seu caminho.
Século XXI, e HOMENS fisicamente de dezesseis anos cometem atrocidades contra pessoas inocentes mas não podem serem imputados simplesmente porque aos olhos da Lei são MENINOS, e assim, cientes da impunidade, arrastam criança presa ao carro roubado, como se fosse um simples fardo ou se dão ao direito de subtrair o bem material das pessoas sob pena de não atendidos as punirem com execuções sumárias.
Século XXI, e os governantes omissos a tudo assistem sem nada fazer, preocupados que estão em quem vai presidir a câmara dos deputados ou em reajustarem seus próprios salários.
Eu estaria sendo leviano se afirmasse que sou a favor de medidas extremas contra os que agem na criminalidade, tampouco aprovaria o uso da violência contra a violência. Mas de uma coisa eu tenho certeza: Sinto e muito saudades dos anos 60 e 70, quando um policial se fazia respeitar apenas por empunhar um cassetete de borracha. Sinto saudades de quando o cidadão podia sair de casa tendo a certeza de voltar porque naquela época, bandido nenhum ousava tomar carros nas ruas, assaltar livremente e muito menos sair disparando balas pra todos os lados.
Até quando teremos que conviver com a nossa guerra particular, sim porque cada um tem a guerra que merece. E se nos encontramos nesta situação, francamente é porque a merecemos.
* Esta crônica está no livro "Ponto de Vista" a ser lançado brevemente com artigos, contos e crônicas. É proibida a cópia ou a reprodução sem a minha autorização. Visite meu site: www.ramos.prosaeverso.net