COLISOR DE HÁDRONS

COLISOR DE HÁDRONS

Quem apertou o botão de ignição para o big bang fui eu! Enquanto isso o demônio assobiava e chupava rola. Se ao mesmo tempo, é lá com ele, nunca fui de fofocar sobre a vivência dos capetas nossos de cada dia.

O conhecimento sobre a origem da vida merece todo o respeito e cordialidade; mas acredito veementemente na fantasia, e hoje o imaginário se volve para uma excêntrica realidade. Não consta da cartilha guia para se chegar até Deus, mas... que cada um se preocupe com a batata quente na boca sem dentes e as pedras nos sapatos que apertam os calos.

Á revelia do meu saber e/ou gerenciamento, nos fins do ano de 2012 entrou em funcionamento o grande colisor de hádrons (não me perguntem o que é isto?), o maior acelerador de partículas do mundo, disseram e eu também diria. Simplesmente um grande anel subterrâneo com o perímetro de ± 27 km, localizado entre as fronteiras da França e da Suíça (que fosse no Reino de Gorobixaba, lá onde nós matamos o dia de serviço e mostramos o patrão no facebook e/ou whatsapp...)

Pois é, o colossal acelerador, através de poderosos imãs, tentou fazer ou fará (acho eu, num futuro muito futurológico) com que partículas de prótons corram em direções opostas pelo gigantesco círculo, a 99,99% da velocidade da luz (que o diga o Barrichello). Em quatro pontos distintos, quando essas partículas se chocarem, a energia gerada, produzirá um sem-número de outras migalhas elementares; é bom que nos resguardemos, pois pode sobrar para o nosso c*... se é que já não sobrou! Com esse experimento esperava-se (e esperarão para sempre!) observar o fragmento chave, que explicaria a origem das massas de todas as frações rudimentares (inclusive a de cada um de nós), verificaria se há mais que as três genuínas dimensões, já conhecidas (para a lesma só existe uma); e, ainda estudar a origem e o comportamento do universo (preservando as sete vidas do gato; e de conluio nosso c* já despregueado).

O mundo, na época ficou estarrecido; sendo que hoje nem lembra, tão pouco compreende, nem compreenderá este equipamento, mas de nada adianta, enfiar quatro dedos nos olhos e sair gritando pelas ruas: "estou podre... é o fim do mundo!" Até por que a merdinha de mundo que estamos inseridos nele é uma dádiva, e não é qualquer satanás(zinho) mequetrefe que vai bagunçando-o a seu bel prazer.

Esta porqueira de acelerador seria uma fantástica e nova revolução industrial?

Ou quem sabe talvez uma das maiores bombas, que dará fim ao mundo? (Se for, eu mato no peito e devolvo de primeira, para o diabo que a carregue).

No fim da eternidade estarei aqui assistindo a novela: deca próton x nano méson. E o cão continuará assobiando, chupando rola e matando cachorro a grito... e se tudo correr nos conformes vocês (leitores) também estarão testemunhando de camarotes.

Aleixenko
Enviado por Aleixenko em 24/01/2015
Reeditado em 28/01/2015
Código do texto: T5112423
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