Sob a Estrela Verde
<><> Quando ouvi falar pela primeira vez em Esperanto, há muitos anos, num programa musical de uma estação de rádio, cuja cantora cantava uma música brasileira nesse idioma, eu não sabia que aquelas palavras eram em Esperanto. Eu pensava que fosse uma das diversas línguas faladas pelos indígenas do Brasil e Paraguai.
<><> Depois de alguns anos, minha colega do ex-IAPI,depois INPS, Nize (já falecida, infelizmente), convidou-me para visitar um curso de Esperanto próximo ao nosso trabalho. Então nós fomos à Cooperativa Cultural dos Esperantistas. Minha colega foi embora e eu fiquei como aluna do Curso Básico de Esperanto, nos meados do ano 1967. Estudei com a professora Ester, que se dedicou ao meu aprendizado durante um mês, quando terminei o curso pelo livro "Junul-Kurso" (curso jovem). Nesse tempo tive alguns exclarecimentos sobre a nova língua, pelo Prof. José de Arruda Leme Jr.(Ruto) Logo após, entrei para o curso da Dra. Laura Rabelo de Carvalho, durante mais um mês e meio no Curso de Aperfeiçoamento que terminei no curso do Prof. Jair Salles, com quem fiz, também, o Curso Superior (Supera Kurso) e o Kurso Didático (Didaktika Kurso). Aproveitei essa ocasião para fazer os exames do Curso Básico e de Aperfeiçoamento pela Liga Brasileira de Esperanto. Em 1994, no Congresso Brasileiro de Esperanto, em São Paulo, no Colégio Mackenzie, fiz o exame do Curso Superior, também pela Liga, com a professora Elvira Fontes.
<><> Durante vários anos, dei aulas no Curso Básico da Cooperativa Cult. dos Esperantisas pelo Método Mixto, do Prof. Jair Salles, "Esperanto Conversacional" , cuja prática muito me ajudou a aperfeiçoar meus próprios conhecimentos,porque possibilitou-me a estudar mais e mais para melhor instruir meus alunos. Mas, verdadeiramente, comecei a falar Esperanto, graças à imposição do professor e escritor Roberto das Neves,(já falecido) que não nos permitia falar Português nem "crocodilar" (krokodili= têrmo esperantista para quem mistura duas línguas, no caso, Português e Esperanto). Então, ele aconselhou-me a falar somente em Esperanto, mesmo errando e logo após ele corrigia os meus erros. E foi assim que perdi o medo de falar errado, procurando me aperfeiçoar mais.
Mas, muitos meses fiquei sem praticar a língua, quando fiz vestibular e passei para as Faculdades Integradas Estácio de Sá, na época, para estudar Comunicação Social, principalmente quando estávamos em prova,isso nos anos 1975/78. Alguns de meus colegas de classe sabiam da minha dedicação ao Esperanto e zombavam disso. Mas tal coisa não me aborrecia.Ao contrário,orgulhava-me até,pois o Esperanto deu-me uma base até mesmo para melhor corrigir os erros do Português.Não posso esquecer um dos mais importantes momentos de minha vida no Movimento Esperantista, quando fiz minha primeira palestra somente em Esperanto, quando da inesquecível festa de fim de ano por ocasião de nossa diplomação, festa organizada pelo Prof. Jair Salles e Yonita Assenço Torres e outros colaboradores no Auditório da bela construção, já demolida, do Ministério da Agricultura, próximo da Praça XV de Novembro, em 1970. Là, entre os presentes, estavam minha saudosa mãe, Flora, meu tio Francisco e minha tia Sinhá (ambos falecidos). Minha mãe orgulhosamente disse para mim: " Eu não sabia que você era tão inteligente!... Meu primo Dr. Hélio Camarota, que sempre me apoiou com palavras de estímulo, levantou-se e veio me abraçar, dizendo: " Minha querida Elma, você esteve maravilhosa.Parabéns! e recebi muitos outros aplausos de meus parentes e amigos, que admiraram a minha capacidade de falar de improviso totalmente em Esperanto! Mas... Oh, que ilusão! Ninguém sabia que essa palestra foi escrita pelo prof. Jair Salles que eu decorei durante alguns dias...
Minha colega Iris fez a tradução simultânea para o Português. Essa foi uma bela e alegre festa! Deixou-me saüdades!
Segue a segunda parte >>>>>>>>>>
<><> Quando ouvi falar pela primeira vez em Esperanto, há muitos anos, num programa musical de uma estação de rádio, cuja cantora cantava uma música brasileira nesse idioma, eu não sabia que aquelas palavras eram em Esperanto. Eu pensava que fosse uma das diversas línguas faladas pelos indígenas do Brasil e Paraguai.
<><> Depois de alguns anos, minha colega do ex-IAPI,depois INPS, Nize (já falecida, infelizmente), convidou-me para visitar um curso de Esperanto próximo ao nosso trabalho. Então nós fomos à Cooperativa Cultural dos Esperantistas. Minha colega foi embora e eu fiquei como aluna do Curso Básico de Esperanto, nos meados do ano 1967. Estudei com a professora Ester, que se dedicou ao meu aprendizado durante um mês, quando terminei o curso pelo livro "Junul-Kurso" (curso jovem). Nesse tempo tive alguns exclarecimentos sobre a nova língua, pelo Prof. José de Arruda Leme Jr.(Ruto) Logo após, entrei para o curso da Dra. Laura Rabelo de Carvalho, durante mais um mês e meio no Curso de Aperfeiçoamento que terminei no curso do Prof. Jair Salles, com quem fiz, também, o Curso Superior (Supera Kurso) e o Kurso Didático (Didaktika Kurso). Aproveitei essa ocasião para fazer os exames do Curso Básico e de Aperfeiçoamento pela Liga Brasileira de Esperanto. Em 1994, no Congresso Brasileiro de Esperanto, em São Paulo, no Colégio Mackenzie, fiz o exame do Curso Superior, também pela Liga, com a professora Elvira Fontes.
<><> Durante vários anos, dei aulas no Curso Básico da Cooperativa Cult. dos Esperantisas pelo Método Mixto, do Prof. Jair Salles, "Esperanto Conversacional" , cuja prática muito me ajudou a aperfeiçoar meus próprios conhecimentos,porque possibilitou-me a estudar mais e mais para melhor instruir meus alunos. Mas, verdadeiramente, comecei a falar Esperanto, graças à imposição do professor e escritor Roberto das Neves,(já falecido) que não nos permitia falar Português nem "crocodilar" (krokodili= têrmo esperantista para quem mistura duas línguas, no caso, Português e Esperanto). Então, ele aconselhou-me a falar somente em Esperanto, mesmo errando e logo após ele corrigia os meus erros. E foi assim que perdi o medo de falar errado, procurando me aperfeiçoar mais.
Mas, muitos meses fiquei sem praticar a língua, quando fiz vestibular e passei para as Faculdades Integradas Estácio de Sá, na época, para estudar Comunicação Social, principalmente quando estávamos em prova,isso nos anos 1975/78. Alguns de meus colegas de classe sabiam da minha dedicação ao Esperanto e zombavam disso. Mas tal coisa não me aborrecia.Ao contrário,orgulhava-me até,pois o Esperanto deu-me uma base até mesmo para melhor corrigir os erros do Português.Não posso esquecer um dos mais importantes momentos de minha vida no Movimento Esperantista, quando fiz minha primeira palestra somente em Esperanto, quando da inesquecível festa de fim de ano por ocasião de nossa diplomação, festa organizada pelo Prof. Jair Salles e Yonita Assenço Torres e outros colaboradores no Auditório da bela construção, já demolida, do Ministério da Agricultura, próximo da Praça XV de Novembro, em 1970. Là, entre os presentes, estavam minha saudosa mãe, Flora, meu tio Francisco e minha tia Sinhá (ambos falecidos). Minha mãe orgulhosamente disse para mim: " Eu não sabia que você era tão inteligente!... Meu primo Dr. Hélio Camarota, que sempre me apoiou com palavras de estímulo, levantou-se e veio me abraçar, dizendo: " Minha querida Elma, você esteve maravilhosa.Parabéns! e recebi muitos outros aplausos de meus parentes e amigos, que admiraram a minha capacidade de falar de improviso totalmente em Esperanto! Mas... Oh, que ilusão! Ninguém sabia que essa palestra foi escrita pelo prof. Jair Salles que eu decorei durante alguns dias...
Minha colega Iris fez a tradução simultânea para o Português. Essa foi uma bela e alegre festa! Deixou-me saüdades!
Segue a segunda parte >>>>>>>>>>