Muito triste assisti à notícia destacando o assassinato de um estudante no Rio de Janeiro durante um assalto.
O estudante esboçou uma reação, foi executado com seis tiros.
Li as informações sobre o massacre de duas mil pessoas na Nigéria.
Não deixei de lastimar o cruel ataque à revista francesa Charlie Hebdo, que tanto foi e ainda é bastante comentado no mundo.
As três ocorrências trágicas provocam bastante indignação, instigam a chama da solidariedade, sugerem que nós não aceitemos "sucumbir" a civilização, no entanto, considerando a reação dos ouvintes e leitores, os fatos receberam uma atenção bem desigual.
O estudante citado acima, após desfrutar as aulas habituais, não pôde continuar sua promissora caminhada porque dois pilantras decidiram não permitir.
Nas ruas o latrocínio não estimulou uma multidão carregando faixas homenageando o estudante assassinado.
Os líderes mundiais não souberam do fato.
A destruição do vilarejo de Baga não motivou lágrimas, marchas nem impediu o presidente nigeriano de prestigiar o casamento da filha.
Sobre o ataque à revista, eu quero condenar as manifestações fraternais e o clamor o qual abraçou boa parte do planeta?
Claro que não!
Apenas não compreendo o que faz a dor francesa ser mais importante.
Seriam os europeus mais bonitinhos?
É impossível não fazer esse questionamento.
Além disso, eu desaprovo a nova edição da revista que resolveu seguir insultando a religião muçulmana.
Nesse caso falar em liberdade de expressão é papo furado.
O humorista francês Dieudonné, depois de fazer uma declaração que incomodou o governo, foi detido, virou suspeito.
O cidadão lá também não pode dizer tudo que deseja.
* Charlie Hebdo, fazendo graça com o islamismo, o que objetiva?
A revista dirá que não pretende mudar o estilo.
Correndo o risco de aumentarem as vidas perdidas, supondo que estão desafiando a ameaça terrorista, há bem pouca prudência e sabedoria nessa atitude tão tola.
Parece burrice, mas é um pouquinho mais do que isso.
Talvez a turma da revista não possua um conteúdo que mereça elogios e desperte a admiração. Resta, então, ofertar esse tipo de humor estúpido, uma bobagem a qual não soluciona porcaria alguma.
Não existindo nada útil para mostrar ao público, podemos dizer que a Charlie Hebdo só sabe charlar (tagalerar, falar à toa).
Concluí que os profissionais da Charlie são ótimos charladores.
Merecem morrer?
É óbvio que não, porém nunca deveriam ignorar o outro lado, repleto de indivíduos os quais nada sabem dizer, nada querem expressar e estão sedentos por uma ação sanguinária.
Certamente charlar não vai atenuar o ódio nem a irracionalidade deles.
Um abraço!
O estudante esboçou uma reação, foi executado com seis tiros.
Li as informações sobre o massacre de duas mil pessoas na Nigéria.
Não deixei de lastimar o cruel ataque à revista francesa Charlie Hebdo, que tanto foi e ainda é bastante comentado no mundo.
As três ocorrências trágicas provocam bastante indignação, instigam a chama da solidariedade, sugerem que nós não aceitemos "sucumbir" a civilização, no entanto, considerando a reação dos ouvintes e leitores, os fatos receberam uma atenção bem desigual.
O estudante citado acima, após desfrutar as aulas habituais, não pôde continuar sua promissora caminhada porque dois pilantras decidiram não permitir.
Nas ruas o latrocínio não estimulou uma multidão carregando faixas homenageando o estudante assassinado.
Os líderes mundiais não souberam do fato.
A destruição do vilarejo de Baga não motivou lágrimas, marchas nem impediu o presidente nigeriano de prestigiar o casamento da filha.
Sobre o ataque à revista, eu quero condenar as manifestações fraternais e o clamor o qual abraçou boa parte do planeta?
Claro que não!
Apenas não compreendo o que faz a dor francesa ser mais importante.
Seriam os europeus mais bonitinhos?
É impossível não fazer esse questionamento.
Além disso, eu desaprovo a nova edição da revista que resolveu seguir insultando a religião muçulmana.
Nesse caso falar em liberdade de expressão é papo furado.
O humorista francês Dieudonné, depois de fazer uma declaração que incomodou o governo, foi detido, virou suspeito.
O cidadão lá também não pode dizer tudo que deseja.
* Charlie Hebdo, fazendo graça com o islamismo, o que objetiva?
A revista dirá que não pretende mudar o estilo.
Correndo o risco de aumentarem as vidas perdidas, supondo que estão desafiando a ameaça terrorista, há bem pouca prudência e sabedoria nessa atitude tão tola.
Parece burrice, mas é um pouquinho mais do que isso.
Talvez a turma da revista não possua um conteúdo que mereça elogios e desperte a admiração. Resta, então, ofertar esse tipo de humor estúpido, uma bobagem a qual não soluciona porcaria alguma.
Não existindo nada útil para mostrar ao público, podemos dizer que a Charlie Hebdo só sabe charlar (tagalerar, falar à toa).
Concluí que os profissionais da Charlie são ótimos charladores.
Merecem morrer?
É óbvio que não, porém nunca deveriam ignorar o outro lado, repleto de indivíduos os quais nada sabem dizer, nada querem expressar e estão sedentos por uma ação sanguinária.
Certamente charlar não vai atenuar o ódio nem a irracionalidade deles.
Um abraço!