MOSQUITO
Francisco de Paula Melo Aguiar
Incauto mosquito em volta da luz,
Viceja para apagar a chama restaurada,
Afinal exame de consciência reluz,
Fé, foguetório e jornada.
Chama viva da democracia,
Dos olhos que transluz,
Honra, glória e louvor,
Seja sempre dada a Jesus.
Num fechar de olhos, sem favores,
Política arte de mandar,
No queimar dos férvidos ardores,
Viva o povo, administrar.
O povo canta feliz,
No altar da felicidade,
Toca o sino da matriz,
Gente de qualquer idade.
Cuidado, porque quem faz um sexto...
Faz um cento...
Basta ter cipó...
E tempo!...