estranhamente bela

porque dizes essas coisas,
porque as sentes?
e o poema vem, está
e fica, ainda
como se de ti tivesse
esse centro nu como tu és

{Mais um "artigo poético", um ensaio dado a escrever quando a poesia tem um centro onde se despe a fala e nela vive uma voz para dialogar. Encontro e ar, encontrar a inspiração, inspirar na raiz dum afecto que tem na raiz o húmus da paixão, a emoção.}

em MAIO 2007
http://www.recantodasletras.com.br/cronicas/471730
Francisco Coimbra
Enviado por Francisco Coimbra em 29/05/2007
Reeditado em 02/06/2007
Código do texto: T506295