O BRASIL AGRADECE—ETERNAMENTE--
A NAPOLEÃO BONAPARTE...
O Brasil ainda não acertou o passo com a História...Se os nossos heróis daqui não são lembrados, como exigir o reconhecimento de um herói estrangeiro,um ítalo-francês, no caso: Napoleão Bonaparte?
Por aqui tudo é difícil! Tudo é logo esquecido...
Temos que tolerar esse alheamento,essa indiferença,essa injustiça?
Temos.Faz parte do nosso DNA.
É claro que sim,a memória e feitos dos nossos próprios nativos heróis mortos mofam,hoje, nos museus e os cupins tomam conta generalizados dos seus acervos. Lógico, por quê ter uma lembrança do Napoleão, que tinha um pouco mais de 1,50 m de altura e nem entraria de recruta,hoje,nas nossas Forças Armadas...(sic),por causa de sua altura...
Então, como explicar Napoleão Bonaparte?
Bom que se diga,que no Império Colonial e na República(1889) do Brasil os intelectuais da época,em todos os tempos, nunca deixaram de ter em suas salas uma estampa,um retrato, um busto de Napoleão Bonaparte.No entanto,com o tempo foi esquecido...
Por quê esse culto à personalidade? Ainda de um francês?
É fácil de explicar:
Em 1806,o imperador francês,no ápice do poder e da glória, decreta um bloqueio continental contra a Inglaterra. A Europa toda se curva com essa determinação de Napoleão. No entanto, Portugal não aceita,reluta,eis que a Grã-Bretanha sempre foi e é a eterna protetora dos lusos,indistintamente,não aceita também a drástica medida napoleônica. Recorde-se, que desde a extração do primeira árvore de “pau Brasil” pelas embarcações lusas por aqui, o destino de tudo era –invariavelmente- a Inglaterra, a grande beneficiária dessa tremenda esculhambação-acordo secreto.Tudo em nome da proteção. Nada ficava em Portugal do que saía do Brasil pois a legítima interessada era a Inglaterra,que realizava os vários negócios depois a bel prazer,via "terrinha".
Diante da resistência lusa, Napoleão perde a paciência e manda o general Junot invadir Portugal, com aproximadamente 25 mil homens,rumo a Lisboa,onde reinava Dom João,futuro D. João 6º.,o Clemente.Sua mãe era a rainha Maria 1ª.- também chamada de “A Louca”,por ficar demente após a morte de seu filho primogênito.Ficou doida porque se recusou a vacinar o primogênito de varíola.E,por conseqüência,seu filho morreu...Pirou de vez. Dom João tinha 40 anos,obeso,tímido,indeciso e a única idéia inteligente fui fugir além dos mares e comitiva adentro rumo ao Brasil. Trapalhadas.
Como tudo ocorreu?
Alimentos foram amontoados,arquivos reunidos,jóias da Coroa como lingotes,diamantes,obras de arte foram embarcados em 700 charretes e entulhados em porões de 36 navios já prontos para partir,em meio a confusão.Mais de 60 mil volumes de livros da Biblioteca real, pratarias de igrejas foram esquecidos no cais do porto e a “rainha louca” gritava ao cocheiro para não correr,pois, “as pessoas vão pensar que estamos fugindo”...
Portugal está dominado...às moscas.
Todos os navios são deslocados do rio Tejo sob proteção de uma esquadra inglesa e o general Junot já alcança as docas uma hora após a saída da última nave lusitana,dando-se com os “burros n´agua”...Era tarde.
É a elite portuguesa que foge para o Brasil,com médicos,bispos,juízes,pajens,camareiras e, óbvio, a família real. Na viagem, há uma invasão de piolhos e as mulheres todas,sem exceção, são obrigadas a rasparem a cabeça... Ao todo,contam os historiadores foram de 5 a 15 mil pessoas,em 32 naus, que por 52 dias sofreram náuseas e diarréias sérias.Turbulências...mar encapelado,além de tempestades.
Após os 52 dias de mar, Dom João pisa em terras baianas.É a primeira vez que um soberano Europeu chega ao Brasil e América,24 de janeiro de 1808, para,logo em seguida firmar sua autoridade com festa e o sempre “beija mão”. Salvador passa a ser a primeira Capital brasileira,onde o soberano toma medidas importantes como a abertura dos portos para o mundo,(28.01.1808), inauguração da imprensa oficial,etc e tal. E,Salvador deixa de lado a nostalgia que lhe acometia,antes da invasão francesa.
ENTÃO, POR QUÊ O BRASIL AGRADE –ETERNAMENTE- A NAPOLEÃO BONAPARTE?
Simples:
É que com a invasão napoleônica,começava aí o germe da independência brasileira,em definitivo,com o nosso Tiradentes de Portugal,este invasor,colonizador,opressor.
Não fora o genial corso, hoje ainda poderíamos estar ao nível do que estava no século XX, Moçambique e Angola, que a duras penas(revolução sangue e muitas mortes) conseguiram suas independências,historicamente,das mãos do ex-indigitado ditador Antonio de Oliveira Salazar! Dá para acreditar? Dominados desde o século XIX, só no século XX livraram-se na exploração inglesa-portuguesa,depois de muitas vidas ceifadas. Sempre os ingleses,atrás dos portugueses,aqueles os eternos protetores,como ocorreu também na IIa. Grande Guerra Mundial.Aliados secretos.Sempre.Negócios e estratégias.
Obrigado, Imperador Napoleão Bonaparte !! A família brasileira penhoradamente agradece sua invasão...com a cavalaria sob comando de Junot,mesmo um pouco atrasado.
A NAPOLEÃO BONAPARTE...
O Brasil ainda não acertou o passo com a História...Se os nossos heróis daqui não são lembrados, como exigir o reconhecimento de um herói estrangeiro,um ítalo-francês, no caso: Napoleão Bonaparte?
Por aqui tudo é difícil! Tudo é logo esquecido...
Temos que tolerar esse alheamento,essa indiferença,essa injustiça?
Temos.Faz parte do nosso DNA.
É claro que sim,a memória e feitos dos nossos próprios nativos heróis mortos mofam,hoje, nos museus e os cupins tomam conta generalizados dos seus acervos. Lógico, por quê ter uma lembrança do Napoleão, que tinha um pouco mais de 1,50 m de altura e nem entraria de recruta,hoje,nas nossas Forças Armadas...(sic),por causa de sua altura...
Então, como explicar Napoleão Bonaparte?
Bom que se diga,que no Império Colonial e na República(1889) do Brasil os intelectuais da época,em todos os tempos, nunca deixaram de ter em suas salas uma estampa,um retrato, um busto de Napoleão Bonaparte.No entanto,com o tempo foi esquecido...
Por quê esse culto à personalidade? Ainda de um francês?
É fácil de explicar:
Em 1806,o imperador francês,no ápice do poder e da glória, decreta um bloqueio continental contra a Inglaterra. A Europa toda se curva com essa determinação de Napoleão. No entanto, Portugal não aceita,reluta,eis que a Grã-Bretanha sempre foi e é a eterna protetora dos lusos,indistintamente,não aceita também a drástica medida napoleônica. Recorde-se, que desde a extração do primeira árvore de “pau Brasil” pelas embarcações lusas por aqui, o destino de tudo era –invariavelmente- a Inglaterra, a grande beneficiária dessa tremenda esculhambação-acordo secreto.Tudo em nome da proteção. Nada ficava em Portugal do que saía do Brasil pois a legítima interessada era a Inglaterra,que realizava os vários negócios depois a bel prazer,via "terrinha".
Diante da resistência lusa, Napoleão perde a paciência e manda o general Junot invadir Portugal, com aproximadamente 25 mil homens,rumo a Lisboa,onde reinava Dom João,futuro D. João 6º.,o Clemente.Sua mãe era a rainha Maria 1ª.- também chamada de “A Louca”,por ficar demente após a morte de seu filho primogênito.Ficou doida porque se recusou a vacinar o primogênito de varíola.E,por conseqüência,seu filho morreu...Pirou de vez. Dom João tinha 40 anos,obeso,tímido,indeciso e a única idéia inteligente fui fugir além dos mares e comitiva adentro rumo ao Brasil. Trapalhadas.
Como tudo ocorreu?
Alimentos foram amontoados,arquivos reunidos,jóias da Coroa como lingotes,diamantes,obras de arte foram embarcados em 700 charretes e entulhados em porões de 36 navios já prontos para partir,em meio a confusão.Mais de 60 mil volumes de livros da Biblioteca real, pratarias de igrejas foram esquecidos no cais do porto e a “rainha louca” gritava ao cocheiro para não correr,pois, “as pessoas vão pensar que estamos fugindo”...
Portugal está dominado...às moscas.
Todos os navios são deslocados do rio Tejo sob proteção de uma esquadra inglesa e o general Junot já alcança as docas uma hora após a saída da última nave lusitana,dando-se com os “burros n´agua”...Era tarde.
É a elite portuguesa que foge para o Brasil,com médicos,bispos,juízes,pajens,camareiras e, óbvio, a família real. Na viagem, há uma invasão de piolhos e as mulheres todas,sem exceção, são obrigadas a rasparem a cabeça... Ao todo,contam os historiadores foram de 5 a 15 mil pessoas,em 32 naus, que por 52 dias sofreram náuseas e diarréias sérias.Turbulências...mar encapelado,além de tempestades.
Após os 52 dias de mar, Dom João pisa em terras baianas.É a primeira vez que um soberano Europeu chega ao Brasil e América,24 de janeiro de 1808, para,logo em seguida firmar sua autoridade com festa e o sempre “beija mão”. Salvador passa a ser a primeira Capital brasileira,onde o soberano toma medidas importantes como a abertura dos portos para o mundo,(28.01.1808), inauguração da imprensa oficial,etc e tal. E,Salvador deixa de lado a nostalgia que lhe acometia,antes da invasão francesa.
ENTÃO, POR QUÊ O BRASIL AGRADE –ETERNAMENTE- A NAPOLEÃO BONAPARTE?
Simples:
É que com a invasão napoleônica,começava aí o germe da independência brasileira,em definitivo,com o nosso Tiradentes de Portugal,este invasor,colonizador,opressor.
Não fora o genial corso, hoje ainda poderíamos estar ao nível do que estava no século XX, Moçambique e Angola, que a duras penas(revolução sangue e muitas mortes) conseguiram suas independências,historicamente,das mãos do ex-indigitado ditador Antonio de Oliveira Salazar! Dá para acreditar? Dominados desde o século XIX, só no século XX livraram-se na exploração inglesa-portuguesa,depois de muitas vidas ceifadas. Sempre os ingleses,atrás dos portugueses,aqueles os eternos protetores,como ocorreu também na IIa. Grande Guerra Mundial.Aliados secretos.Sempre.Negócios e estratégias.
Obrigado, Imperador Napoleão Bonaparte !! A família brasileira penhoradamente agradece sua invasão...com a cavalaria sob comando de Junot,mesmo um pouco atrasado.