CURITIBA NÃO É QUANTÁNAMO...
Confesso antecipadamente que,por anos, estagiei no Centro Acadêmico “XI de Agosto” da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco,(USP),onde só se atendia a população pobre e miserável que precisava da Justiça. Lá,obrigatòriamente, fazia-se a chamada “Justiça Gratuita”, na conformidade da lei 1060/50, sem nenhum remuneração,como ocorre hoje,quando a OAB tem em seus quadros advogados que se prestam a esse mister e recebem,ao final,honorários pagos pelo Estado. São pràticamente, os defensores públicos,pelo menos no Estado de São Paulo.
O que quero dizer com isso ?
Conheço o lado miserável da sociedade brasileira desvalida e sem Justiça,desde a década de 60. O País em sua maioria dos presídios tem só pobres...pretos...mulatos...as putas também.
Ora bolas, agora um criminalista, doutor dá entrevista à Folha de S.Paulo, “ad solenitatem”, dizendo cobras e lagartos contra a pessoa do Juiz Sérgio Moro,colocando no mesmo balaio a Procuradoria da República e a Polícia Federal, afirmando que em Curitiba o Juiz Moro tem um presídio em Curitiba à semelhança de Guantánamo...(sic).
Jamais serei corporativista...nem que a OAB tussa.Embora faça parte dela,há muitos anos.
O ilustre advogado- doutor-criminalista, arvora-se no direito de protestar contra a prisão de pessoas “importantes” do País e que a nação ficará comprometida em seu desenvolvimento com essa atitude que chama de “arbitrária”.(sic).
Quer ainda que o STF aprecie esse procedimento? Qual é a base legal, caro colega criminalista,doutor,coisa e tal?
Ora bolas, de novo, será que o ilustre e talvez famoso criminalista esqueceu o artigo 20 do Código de Processo Penal e, que até mesmo a autoridade policial pode impor “sigilo ao inquérito policial” que preside e,por conseqüência, ninguém poderá ter acesso ao procedimento? Ignora a delação premiada? (Esta já existia na Inconfidência Mineira,doutor). O criminalista-doutor ignora esse instituto?
Guardadas as devidas proporções entre a enorme gravidade que se apura em Curitiba conto o que passei quando delegado de polícia numa das cidades,por onde trabalhei,há tempos atrás.
Assim foi: uma mulher entra na sala e diz que ao fazer exame de coração em conceituado hospital da cidade, um enfermeiro,por estar deitada-quase desnuda- numa cama e imóvel,presa a aparelhos,alegava que acabara de ser estuprada pelo auxiliar de enfermagem.Queria providências...
Determinei aos investigadores para irem ao hospital para recolherem os lençóis e tudo o mais no interesse do procedimento. A calcinha dizia ela que tinha ido-ao sair do hospital para casa,logo após o fato e havia lavado no tanque. Paciência.
Assim foi feito e “baixado o sigilo” ao inquérito policial –justamente para preservar o nome do hospital... O enfermeiro havia fugido e não se localizou para melhores esclarecimentos imediatos.
Meia hora após chega um advogado e diz que queria ver o procedimento,ou seja, o inquérito policial,coisa e tal.
Perguntei,então: o sr. tem procuração do hospital? O sr. sabe que determinei sigilo ao inquérito para preservar o nome do hospital que o sr. diz que representa?
Afirmou então que não tinha nenhuma procuração...
Respondi: Então, o senhor não poderá ver nada do que está sendo apurado...
O advogado,embora veterano na profissão,e,mesmo sabendo da norma legal,(CPP) não gostou. Foi embora, sem se despedir.
É assim mesmo, a autoridade nem sempre agrada...nem gregos...nem troianos.
Cumpre só a missão.
É o caso do ilustre Juiz Sérgio Moro, que prende e manda mesmo buscar gente “importante”, para esclarecimentos,pois tem também o poder de polícia...Especialmente quando se trata do cumprimento do dever. O Juiz além de uma “bomba relógio” tem também um “lava jato”... É muita responsabilidade,isso.Ainda com essa falta dágua.
Agora,outra coisa: Curitiba não é Guantánamo... É muito mais...é lugar de pessoas que precisam explicar e não confundir, como dizia o famoso Chacrinha.
Quem está “torturado” ao que parece é esse doutor-criminalista.
Em Curitiba não brinquem com o Magistrado de primeiro grau – Sérgio Moro... Esse é dos bons e exatamente aquele que o Brasil precisa. O mesmo quanto à Procuradoria da República e a Polícia Federal. Ninguém está em Cuba,na base onde os norte-americanos fazem o que querem e a ONU não existe... nem sabe onde fica!
Pode dar um pulo lá...em Guantánamo...para constatar o que digo,sr. doutor criminalista indignado,com a prisão de homens que “alavancam o País”...( para trás,certamente- na marcha ré).
Só isso.
Confesso antecipadamente que,por anos, estagiei no Centro Acadêmico “XI de Agosto” da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco,(USP),onde só se atendia a população pobre e miserável que precisava da Justiça. Lá,obrigatòriamente, fazia-se a chamada “Justiça Gratuita”, na conformidade da lei 1060/50, sem nenhum remuneração,como ocorre hoje,quando a OAB tem em seus quadros advogados que se prestam a esse mister e recebem,ao final,honorários pagos pelo Estado. São pràticamente, os defensores públicos,pelo menos no Estado de São Paulo.
O que quero dizer com isso ?
Conheço o lado miserável da sociedade brasileira desvalida e sem Justiça,desde a década de 60. O País em sua maioria dos presídios tem só pobres...pretos...mulatos...as putas também.
Ora bolas, agora um criminalista, doutor dá entrevista à Folha de S.Paulo, “ad solenitatem”, dizendo cobras e lagartos contra a pessoa do Juiz Sérgio Moro,colocando no mesmo balaio a Procuradoria da República e a Polícia Federal, afirmando que em Curitiba o Juiz Moro tem um presídio em Curitiba à semelhança de Guantánamo...(sic).
Jamais serei corporativista...nem que a OAB tussa.Embora faça parte dela,há muitos anos.
O ilustre advogado- doutor-criminalista, arvora-se no direito de protestar contra a prisão de pessoas “importantes” do País e que a nação ficará comprometida em seu desenvolvimento com essa atitude que chama de “arbitrária”.(sic).
Quer ainda que o STF aprecie esse procedimento? Qual é a base legal, caro colega criminalista,doutor,coisa e tal?
Ora bolas, de novo, será que o ilustre e talvez famoso criminalista esqueceu o artigo 20 do Código de Processo Penal e, que até mesmo a autoridade policial pode impor “sigilo ao inquérito policial” que preside e,por conseqüência, ninguém poderá ter acesso ao procedimento? Ignora a delação premiada? (Esta já existia na Inconfidência Mineira,doutor). O criminalista-doutor ignora esse instituto?
Guardadas as devidas proporções entre a enorme gravidade que se apura em Curitiba conto o que passei quando delegado de polícia numa das cidades,por onde trabalhei,há tempos atrás.
Assim foi: uma mulher entra na sala e diz que ao fazer exame de coração em conceituado hospital da cidade, um enfermeiro,por estar deitada-quase desnuda- numa cama e imóvel,presa a aparelhos,alegava que acabara de ser estuprada pelo auxiliar de enfermagem.Queria providências...
Determinei aos investigadores para irem ao hospital para recolherem os lençóis e tudo o mais no interesse do procedimento. A calcinha dizia ela que tinha ido-ao sair do hospital para casa,logo após o fato e havia lavado no tanque. Paciência.
Assim foi feito e “baixado o sigilo” ao inquérito policial –justamente para preservar o nome do hospital... O enfermeiro havia fugido e não se localizou para melhores esclarecimentos imediatos.
Meia hora após chega um advogado e diz que queria ver o procedimento,ou seja, o inquérito policial,coisa e tal.
Perguntei,então: o sr. tem procuração do hospital? O sr. sabe que determinei sigilo ao inquérito para preservar o nome do hospital que o sr. diz que representa?
Afirmou então que não tinha nenhuma procuração...
Respondi: Então, o senhor não poderá ver nada do que está sendo apurado...
O advogado,embora veterano na profissão,e,mesmo sabendo da norma legal,(CPP) não gostou. Foi embora, sem se despedir.
É assim mesmo, a autoridade nem sempre agrada...nem gregos...nem troianos.
Cumpre só a missão.
É o caso do ilustre Juiz Sérgio Moro, que prende e manda mesmo buscar gente “importante”, para esclarecimentos,pois tem também o poder de polícia...Especialmente quando se trata do cumprimento do dever. O Juiz além de uma “bomba relógio” tem também um “lava jato”... É muita responsabilidade,isso.Ainda com essa falta dágua.
Agora,outra coisa: Curitiba não é Guantánamo... É muito mais...é lugar de pessoas que precisam explicar e não confundir, como dizia o famoso Chacrinha.
Quem está “torturado” ao que parece é esse doutor-criminalista.
Em Curitiba não brinquem com o Magistrado de primeiro grau – Sérgio Moro... Esse é dos bons e exatamente aquele que o Brasil precisa. O mesmo quanto à Procuradoria da República e a Polícia Federal. Ninguém está em Cuba,na base onde os norte-americanos fazem o que querem e a ONU não existe... nem sabe onde fica!
Pode dar um pulo lá...em Guantánamo...para constatar o que digo,sr. doutor criminalista indignado,com a prisão de homens que “alavancam o País”...( para trás,certamente- na marcha ré).
Só isso.