PNL- QUATRO PROPOSTAS PARA SALVAR O DIA
 
 
Pois mais longe pareça estar o horizonte,
Não pense que não há mais nada a fazer;
Saiba que existe um lugar além do monte,

Onde o mundo ainda está para acontecer.

                                                                      
Sonhe um lugar assim, de pessoas felizes,
Onde as pessoas ignoram a palavra não;
É um mundo em que todos são tão livres,
Onde o proibido é só a própria proibição.
 
Creia nisso, porque existe uma divindade,
E a natureza não faz nada para ficar á toa,
─ E só temos que dar a eles o nosso amor.
 
Os sábios dizem, e acredite que é verdade;
Se o coração for sincero e a intenção é boa,
Todo o universo conspirará  a nosso favor. 

 
 
 
      Creia nisso, pois não é o mundo em que vivemos que é pobre e cheio de dificuldades. E não é nele que se encontra a verdadeira causa da pobreza, da infelicidade e das desgraças que atingem a vida das pessoas. A razão de termos que conviver com esses hóspedes indesejáveis está no modelo de mundo que nós construímos em nossas mentes.
     As pessoas que parecem não encontrar nenhum caminho na vida são aquelas que têm dificuldade de ver, ouvir, ou sentir as possibilidades de sucesso. Seus modelos de mundo são tão pobres em opções de resposta que tudo que salta perante seus olhos, ou é sussurrado aos seus ouvidos, ou se apresenta perante seus sentidos são barreiras e dificuldades. Em suas mentes os muros são intransponíveis, as montanhas imensamente altas, o frio e o calor demasiadamente intensos, as distâncias incrivelmente longas.
    A PNL oferece às pessoas uma forma diferente de ver, ouvir e sentir o mundo, o que quer dizer que ela convida seus praticantes a filtrá-la de acordo com certos pressupostos. Alguns desses pressupostos são estruturas de pensamento que nos dizem como devemos encarar os desafios que a vida nos apresenta. Eles podem ser resumidos em algumas atitudes práticas, como por exemplo:
 
 
  1. Não computar os desafios que a vida nos coloca como problemas a serem resolvidos, mas como resultados a serem atingidos.
 
Isso significa pensar no que as pessoas (você inclusive) querem, nos recursos necessários para essa realização e como usá-los para atingir esses resultados. As perguntas que devem ser feitas nesse caso são: Para quem fazer isso? Como fazer isso? Por que fazer isso? Quando fazer isso? Onde fazer isso?
 
 
  1.  Não computar maus resultados como fracassos, mas sim como elementos de aprendizagem.
 
Pensar que a nossa experiência fracassou poderá nos constranger a não repeti-la nunca mais. Mas se considerarmos que tivemos apenas um mau resultado, poderemos reorientar o processo e corrigir as distorções. Mau resultado pode ser tratado como informação útil, mas a idéia do fracasso é uma sentença de morte para a nossa motivação. Algumas perguntas que podem ser feitas nesse caso são: O que foi conseguido com isso? O que faltou para a realização desse objetivo? Quais os recursos que precisam ser providenciados para uma nova tentativa? Quais as novas estratégias que podem ser utilizadas?
 
 
  1. Não perguntar por que as coisas acontecem, mas sim, como acontecem. 
 
Isso nos ajuda a entender a natureza dos problemas ao invés de levar a nossa mente a ficar procurando justificativas e razões para o fato das coisas não acontecerem como queremos. Se soubermos como elas acontecem, temos uma chance de modificar o processo numa nova tentativa, fazendo-as de modo diferente.
 
 
  1. Adotar um modelo aberto de pensamento que inclua muita curiosidade, fascinação e flexibilidade.
 
Com isso estamos convidando você a adotar uma atitude extremamente receptiva a todas as informações que recebe. Mais que isso, a aprender a recepcioná-las com o espírito de uma criança: fascinada com o que vê, ouve e sente, mas de forma alguma assustada com isso.  O que isso pode me ensinar? Onde, como e quando isso pode me ser útil?
                                                            
      Muitas vezes a solução de problemas difíceis não está na resposta que procuramos, mas nas perguntas que fazemos. Aprender a perguntar é tão, ou até mais importante do que saber responder. Lembre-se: não se chega a lugar nenhum sem adequada informação. Carpe Diem.