GREGO KOINÊ

PALAVRAS DE VIDA

Pastor Serafim Isidoro.

A FINALIDADE DA LÍNGUA GREGO-KOINÊ

Entende o autor do curso "Noções Básicas à Leitura do Grego Koinê da Nova Aliança", que as colunas mestras para a edificação do grande mistério que seria a Igreja estavam sendo estabelecidas por Deus, que agia na condução de situações do Império Helênico (grego). Também agia no seu imperador Alexandre, que se tornou favorável aos judeus, assim como, ainda, agia na língua que se espalharia de maneira comum, material, por todo o mundo de então.

Na Velha Aliança, Deus comunicara-se com os homens através do idioma hebraico. A Torá é hebraica. Moisés lia e escrevia no idioma hebraico. Os profetas escreveram em hebraico. Os reis de Israel escreveram em hebraico que além de linguagem popular entre eles, era também a linguagem sagrada na liturgia do culto a Deus. Na plenitude do tempo (pleroma) Deus gerou o Seu Filho através de uma virgem, pelo poder gerador - dynamis - do Espírito Santo (inseminação artificial, diríamos, hoje) Filho este que instituiria a Igreja, composta na sua maioria por incircuncisos (gentios) - Jesus é a divisão entre a Velha e a Nova Aliança.

DISPENSAÇÕES

No plano de Deus haveria três grandes divisões através do que chamamos teologicamente dispensações:

1) - Velha Aliança feita com os hebreus - Abrão é chamado "o hebreu" -

2) - A vinda (produzida por encarnação) do Messias para ser o redentor de Israel (antigos hebreus).

3) - O estabelecimento da Igreja em face da voluntária e rebelde rejeição deste povo de Israel.

No decurso de meio século após a morte de Jesus, nada foi escrito pela Igreja. O cristianismo era a religião do testemunho verbal, falado. Tradição perpetuada de forma oral, por discursos e não por escrita. Literalmente: Tradição. Por volta da década cinquenta / sessenta Paulo lançou a primeira escrita cristã da Igreja, com as cartas aos Tessalonicenses - (ou seria Marcos com o seu Evangelho). Mas o fato histórico importante é que tais escritos, não vieram em hebraico, mas em grego Koinê.

O USO DA LINGUA GRECO-KOINÊ

Deus dignara-se comunicar com este Seu novo povo, a Igreja instituída por Jesus Seu Filho, através desta língua que era comum - koinê a todos os povos, a todas as gentes, porque falada no comércio, no lar, nas ruas. O grego koinê tornou-se o novo meio de comunicação entre Deus e os homens.

A preparação para tal iniciara quando da tradução Septuaginta feita no segundo século antes de Cristo, ordenada por Ptolomeu, dignitário do Egito, o qual notara a carência dos judeus em ler as Sagradas Escrituras - a Velha Aliança em hebraico - já que tal geração perdera o conhecimento da língua hebraica quando do cativeiro babilônico que durara setenta anos (quase duas gerações). Agora, os judeus só entendiam e falavam o Aramaico... e o idioma Koinê.

Por bondade desse dignitário e por providência de Deus, setenta (ou setenta e dois) homens eruditos nas línguas hebraico e grego koinê fizeram a versão Septuaginta, que então seria lida por judeus e por gentios que se interessassem pelo judaísmo.

Estavam lançadas as bases de preparação para o futuro cristianismo, que necessitaria interpretar a Velha Aliança em linguagem que o mundo todo entenderia. Aprouve a Deus que essa língua (koinê) se tornasse exclusiva da Sua comunicação da verdade ao homem, pelo que a linguagem koinê se tornou língua morta, não sendo mais usada hoje em nenhuma finalidade, senão utilizada na comunicação da Nova Aliança - Novo Testamento Grego Koinê.

Deus deu à Igreja o Grego Koinê. Este é só da Igreja. É exclusivo e só é lido - nenhum povo fala o Grego Koinê - mesmo porque não havendo gravação de voz, não foi transmitido verbalmente até os nossos dias. Daí o nosso empenho em difundi-lo. Saiba o nosso leitor ser é um privilégio estudar o Novo Testamento Grego Koinê.

Só Jesus.

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