O Plano de Curso do Nosso Percurso

Este plano de vôo busca conduzir seus integrantes para mundos inexplorados ou negados para dele receber novas forças que impulsionam a dinâmica da vida escolar.

A idéia de Plano para este diálogo de professor, é uma tentativa de situá-lo numa perspectiva ampla e dinâmica onde o ideal de transformação de uma determinada realidade social, pode dar sentido as possibilidades de realizá-lo concretamente no fazer cotidiano do educador, portanto deve ser operacional para a ação docente em seu ambiente de atuação com seus agentes de transformação.

Professor, lembre-se que o momento exige definição de como será o curso, o percurso das aprendizagens proporcionadas, a trajetória da caminhada onde a principal liderança é você. É fundamental dizer, escrever como será o processo provocador da construção do saber, para os que têm muitos anseios e os que ainda não aprenderam a ter a fome de aprender a conhecer. Para aprender a ser parecido com o definido no Marco Referencial do Projeto Político Pedagógico da Escola que recomenda jeito de SER mais apropriado para pessoa humana, não importa se criança, jovem ou adulta.

O jeito que devemos ser, resulta sempre de um jeito de aprender, que o meio sócio cultural do qual fazem parte tantos atores (família, escola, comunidade, sociedade, mídia) proporciona.

Você é o principal arquiteto da obra a ser edificada – o CONHECIMENTO, em toda sua amplitude possível, conforme sejam os desejos e anseios ali manifestos seu(s) e do(s) outro(s), que vão dialogar e se articular em círculos e quem sabe constituir uma serie de redes de idéias hibridas a qualquer participação/ interação de sujeitos e áreas afins, num movimento dinâmico que deverá envolver muitas mãos, mentes, recursos, processos, etcetera, desse projeto que será seu plano de Curso/ Aprendizagem. Então, o plano será uma estratégia para SEDUÇÃO/ ENVOLVIMENTO visando CONQUISTAS/ ALCANCES para os que acolhemos em nosso ambiente escolar e em nossos CORAÇÕES, como nossos alunos, que terão a partir de então histórias de vida conosco fazendo parte delas.

Não se esqueça de que para toda ação ou conquista humana há sempre um plano, mesmo que somente no campo mental que registra a intenção fundamental. A eficácia de um processo pode estar nos parâmetros estabelecidos que indiquem níveis adequados de intervenção, no envolvimento da equipe (turma-classe) no que – fazer ?!, nos recursos, nas estratégias adotadas e em tantos outros indicadores. Por falar em plano... temática de debate nacional atual por políticos e especialistas, percebe-se que uma lição que ficou com as vidas ceifadas num acidente aéreo mal explicado, é que se não for bem esquematizado para certas situações de vôos pode não se ter garantia de pouso – chegada da equipe enriquecida com vida...

Não permita que voe e perda pelos ares, como aves em debandadas assustadas com a fumaça/ ameaça que surge como sinal do fogo das queimadas das nossas matas que apavora e mata, a criatividade, as certezas e incertezas, sonhos não vividos dos alunos – os pequenos cidadãos desse mundo em construção por tantas mãos, que lhes molda em forma, conteúdos, cor e tessitura.

Sem pretender ensinar a utilização e função das inúmeras possibilidades de recriação da realidade escolar que os recursos, sobretudo os tecnológicos, que a escola dispõe os quais podem indicar intervenções várias, penso que é só querer inserir no fazer, uma vez que:

• Temos biblioteca com livros e fitas VHS – que podem proporcionar outras formas de pensar.

• CD e Disco de DVD – com programas, músicas, hinos e contos que encantam não só crianças.

• Computador e internet que permitem navegação num oceano de informações, no espaço virtual com possibilidade de recriação do real

• Fantoches – personagens para muitas histórias, que estão parados, empacotados sem ação, que podem ser apresentados em palco de alegria e diversão.

E tantos outros atores, protagonistas de enredos e inúmeras histórias, que precisam ser registradas com as possíveis etapas vivenciadas nas aulas, para preservação da memória.

Lembre-se de que o escrito atende para além do burocrático – administrativo, porque alimenta a recriação e ajuda na avaliação dos processos e do produto elaborado participativamente. Sua prática é um exercício que atende e estende ao imaginário. Dar transcendência às pretensões de um trabalho, que busca superar a compreensão do imediato, quando este não vislumbra a essência e a complexidade dos fatos, fenômenos e processos.

Por fim, estar alerta às linguagens empregadas, se de fato contemplam as riquezas presentes nas diferentes necessidades existentes em nosso grupo escolar.

*Gestora da E.M.E.F. Prof° Jonathas Pontes Athias. Profª multiplicadora do NTE Marabá. (escrito no início do período letivo 2007

Taina
Enviado por Taina em 24/05/2007
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